Depois da reunião, o Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa realizou o seu ARRAIÁ, que contou com a animação da galera e muita comida típica. Com o forró tomando conta da trilha sonora da festa, foram arrecadados fundos para organizar as atividades no próximo semestre. Foram realizadas cinco rodadas de bingo, com diversos prêmios e a arrecadação foi dividida entre o Movimento e o Abrigo de Animais gerenciado pela Professora Marilene Dutra. Aproveitamos a oportunidade para realizar o sorteio das rifas que foram vendidas ao longo do primeiro semestre. Os prêmios foram repassados para os vencedores: uma Agenda Poética 2009 e um livro "Por uma Política de Classe".
domingo, 5 de julho de 2009
Reunião e Arraiá QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA
Participação no Congresso Nacional de Estudantes
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Plenária prepara intervenção no Congresso Nacional de Estudantes
PPGE-UFRJ elege delegados
Educação Física da UNESA-Taquara realiza eleições para o CNE
Comissão de cinco estudantes realiza Assembléia dos estudantes do IEFD-UERJ
CAEFD elege delegados(as) para o CNE
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Estudantes de Enfermagem da UFRJ elegem seus/suas delegados/as para o CNE
Estudante do primeiro período do curso, Maria Cristina Mitsuko Peres comentou: “É com muito orgulho que venho informar sobre o resultado após a apuração. Todos sabemos que a Enfermagem não era exatamente um exemplo de curso articulado com o movimento estudantil, mas nós estamos conseguindo reverter isso.”
Nessa votação, em dois dias, 98 estudantes participaram (17,57% dos 552 com matrícula ativa), dos quais 97 optaram pela Chapa “Depende de Nós” (a única inscrita, que defendia a pré-tese "Para enfrentar a crise, organizar a juventude e consolidar o novo movimento estudantil!”) e 1 anulou.
“É de suma importância ressaltar o fato de nossa eleição ser legítima e o fato de termos feito um resumo da tese para que quem votasse estivesse consciente do que defendíamos e levaríamos ao
Congresso. Também fizemos questão de explicitar o direito de anular o voto caso não houvesse concordância com a pré-tese. Com isso, sobra nossa esperança em inserir cada vez mais os acadêmicos de Enfermagem da UFRJ no cenário do Movimento Estudantil em nosso país, que precisa se fortalecer através de uma Nova Entidade Estudantil, cuja proposta apresentaremos neste Congresso Nacional de Estudantes.”, complementou Maria.
Todo apoio à luta estudantil na UFMA
A assembléia foi marcada por muitas intervenções no sentido de afirmar e apoiar a ocupação como um instrumento de luta legítimo dos estudantes, lembrando as diversas ocupações que aconteceram em todo o pais, e mesmo a da UFMA, que completa 2 anos hoje (05/06). Ainda foi lembrado o não cumprimento do acordo feito na justiça federal entre a Administração Superior e Movimento de Ocupação de 2007.
Quem apareceu na Assembléia foi o DCE (UNE/UJS), tentando justificar sua ausência nas inúmeras lutas da Universidade, a primeira explicação foi a de que não foram convidados e depois estavam muito atarefados organizando o arraial na UFMA.
Desmoralizados, sob vaias e palavras de ordem como "DCE PELEGO NÃO VAI TER SOSSEGO!!", o DCE (UNE/UJS) foi encurralado quando os estudantes colocaram-no no seu devido lugar, lembrando sua subserviência a Administração Superior, e quando votaram favoravelmente a adesão da UFMA ao REUNI, e ao ENEM.
A APRUMA/ANDES, esteve presente desde o inicio das mobilizações, contribuindo política e financeiramente, com o movimento, o sindicato ressaltou a importância da luta conjunta de professores e alunos contra a Reforma Universitária/ REUNI, denunciando o autoritarismo da gestão de Natalino Salgado que nunca sentou para dialogar com a comunidade acadêmica e vem implementando sistematicamente a política privatista do governo/MEC.
Por volta das 18:30, apresentamos um termo de acordo ao vice-reitor Oliveira, solicitando uma reunião com o Reitor Natalino Salgado para segunda-feira (08/06) as 10:00h, que os estudantes e apoiadores do movimento de ocupação não sofressem nenhuma punição administrativa, cível ou penal.
Depois de uma longa espera, o termo foi assinado na presença do Procurador Federal, da APRUMA/ANDES, dos delegados federais que estavam lá e de representantes do movimento de ocupação.
Com o documento em mãos, assinado e a reunião agendada para segunda-feira próxima, desocupamos o prédio da Reitoria e partimos em caminhada percorrendo todo o Campus com palavras de ordem como: " Oh Natalino, presta atenção a meninada garantiu a ocupação!!". " Segunda-feira não tem perdão, vamos enquadrar o reitor fujão!!" "Ocupa Ocupa reitoria, por que educação não é mercadoria!! "
Os estudantes deram o recado, só com luta e mobilização conseguiremos defender uma Universidade Publica, Gratuita e de Qualidade.
Esse é só o começo!!!
Nós estudantes, ocupantes da Reitoria da UFMA, vimos esclarecer a comunidade acadêmica e a sociedade como um todo, algumas questões sobre o movimento.
Primeiro que a ocupação aconteceu de forma pacífica e com o intuito de marcar uma reunião com o Reitor Natalino Salgado, para que fizesse alguns esclarecimentos sobre a mudança de horários na Universidade.
Assim que chegamos a Reitoria (cerca de 120 estudantes), fomos informados que ele estava participando de uma reunião, mas que nos receberia. Com o passar das horas, muitas informações desencontradas foram dadas. E logo, ele não poderia nos receber, pois viajaria na manhã seguinte para Brasília.
Assim sendo e diante do desrespeito, nós decidimos de forma unânime permanecer na Reitoria, até que o Reitor nos atenda e venha dialogar com os estudantes que aqui se encontram.
Como não nos foi dada a possibilidade de diálogo realizamos uma assembléia e construímos nossa pauta de reivindicação:
- Revogação imediata da Minuta de Resolução aprovada pelo Reitor ad referendum do CONSEPE que flexibiliza os horários de aula dos cursos;
- Revogação da adesão da UFMA ao REUNI;
- Revogação da adesão da UFMA ao ENEM;
- Cumprimento do Acordo Firmado na Justiça Federal, com Movimento de Ocupação de 2007: (Ampliação das bolsas de alimentação e duplicação do RU e entrega da casa de estudantes no campus);
- Pela não intervenção da Reitoria nas casas de estudantes;
- Pela abertura imediata do diálogo com a comunidade acadêmica acerca dessas questões.
Assinam essa nota:
DAFAR (Diretório Acadêmico de Farmácia),
CAECO (Centro Acadêmico de Economia),
CALTE (Centro Acadêmico de Licenciatura em Teatro),
CAPED (Centro Acadêmico de Pedagogia),
CADI (Centro Acadêmico de Desenho Industrial),
CAIM (Centro Acadêmico de Direito),
FOE (Frente de Oposição de Esquerda da UNE),
Coletivo Barricadas Abrem Caminhos,
Quilombo Urbano,
Najup-Negro Cosme,
ENECOS (Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social)
e estudantes dos cursos ciências sociais, direito, filosofia, serviço social, matemática, educação física, história, química, letras, geografia, psicologia, enfermagem, comunicação social
Tese ao Congresso Nacional de Estudantes
“Sejamos realistas: exijamos o impossível!”
O Congresso Nacional de Estudantes, conseqüência de todo um processo de reorganização no movimento estudantil brasileiro, pode ser um momento ímpar para determinar o avanço de nossas lutas e a consolidação do novo movimento que desponta em todo o país. As lutas travadas em todo o país, com todo o seu já verificado potencial, ainda esbarram em um conjunto de debilidades. Tais debilidades evidenciam a necessidade da consolidação de um movimento unificado nacionalmente e pautado pela independência e combatividade há muito abandonadas pela União Nacional dos Estudantes. O cenário de agravamento da crise capitalista mundial coloca de maneira ainda mais urgente a necessidade de construção de respostas políticas à altura dos desafios que se avizinham. Para responder às tarefas que cabem à nossa geração do movimento estudantil, portanto, precisamos aceitar o desafio de construir o novo. É neste sentido que precisamos compreender o Congresso Nacional de Estudantes como o espaço para avançarmos na unificação de nossas lutas em torno a um programa e um instrumento político que representem o novo movimento estudantil, capazes de fazer com que essas lutas atinjam todo o seu potencial. Com o objetivo de analisar a situação do movimento estudantil e apontar as perspectivas para seu avanço e consolidação, apresentamos nossas contribuições ao Congresso Nacional de Estudantes.
Conjuntura: a crise do capitalismo e as tarefas da esquerda
A crise econômica internacional, que teve seu início no centro da economia mundial - o império estadunidense - já atinge, em maior ou menor grau, o conjunto dos países do globo, inclusive o Brasil. Sabemos que o capitalismo é um sistema que enfrenta crises cíclicas, inerentes à sua própria estrutura. Sabemos, igualmente, que encontra formas de superá-las, reestruturando-se e assumindo novas facetas que adiam sua falência definitiva, mesmo que sejam incapazes de superar suas contradições fundamentais.
Os números da crise atual demonstram que ela atinge todas as esferas e setores da atividade produtiva e reprodutiva do sistema mundial, e que os ajustes estratégicos utilizados para deslocar as contradições causadoras das crises anteriores já não apresentam a mesa eficiência. Trata-se, portanto, de uma crise estrutural. Como já apontam muitas análises, mesmo dos economistas burgueses, estamos diante da maior crise capitalista desde 1929. Neste cenário, a tentativa da burguesia, certamente, será de fazer com que os reflexos da crise recaiam, mais uma vez, sobre as costas dos trabalhadores e da juventude.
No Brasil, os reflexos as crise já são inquestionáveis. Até bem pouco tempo atrás, o que se ouvia do governo Lula/PT e da mídia burguesa era que a crise não atingiria o país, embalado que estava por uma onda de crescimento e desenvolvimento. Como sabemos, tal “crescimento” (para os ricos, às custas da exploração dos trabalhadores) se deu através da inserção do Brasil na economia capitalista mundial e da fiel aplicação do receituário neoliberal. O nível de comprometimento e dependência da economia brasileira em relação ao mercado capitalista internacional é, portanto, altíssimo. Assim, a crise atinge o Brasil e os mais afetados são os trabalhadores e a juventude.
Para elaborar uma resposta política conseqüente à crise, precisamos nos dedicar a uma análise do governo Lula/PT, que leve em conta as suas especificidades e o lugar que ocupa hoje para a reprodução do capitalismo no Brasil. Já ao final da década de 90, o neoliberalismo começa a apresentar sinais de esgotamento. O capitalismo, no entanto, não encontra nenhuma outra faceta para substituir o neoliberalismo e a saída para fazer frente às quedas da taxa de lucro é justamente aprofundá-lo.
É neste cenário que Luis Inácio Lula da Silva é eleito presidente do Brasil. Lula, portanto, é um representante dos interesses do grande capital no país. Seu governo é mais eficaz para a implementação do neoliberalismo que os governos tradicionais da burguesia, justamente por estar identificado do ponto de vista ideológico com a classe trabalhadora brasileira. A grande especificidade do governo Lula, é, portanto, sua identificação ideológica com o proletariado e, complementarmente, a sustentação que possui nos movimentos sociais. É o caso que se manifesta de forma mais escancarada em entidades nacionais como a Central Única dos Trabalhadores e a União Nacional dos Estudantes.
Na educação, ataques cada vez maiores
Especificamente no campo da educação, já o primeiro mandato de Lula/PT é recheado de ataques. O início da implementação da Reforma Universitária de maneira fatiada já apontava para uma clara ofensiva no sentido de institucionalizar o trabalho de FHC: desmontar o ensino superior público, através dos sucessivos cortes de verbas, e abrir espaço cada vez maior para a iniciativa privada, inclusive com transferência de verbas públicas.
No segundo mandato de Lula, a intensificação dos ataques ao sistema educacional em benefício aos interesses do mercado se manifestou através do decreto do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Instituições de Ensino Superior (REUNI) de Lula/PT nas universidades federais. A mesma lógica de ataques se fez também presente nos decretos do governo Serra, para as estaduais paulistas, dos aumentos de mensalidades, demissões de professores e precarização das condições de ensino nas universidades particulares, e do decreto do IFET para as escolas técnicas federais.
Agora, diante da crise do capitalismo, a perspectiva é que tais ataques se aprofundem ainda mais. Seguindo a lógica que expusemos acima, de onerar trabalhadores e juventude em benefício do grande capital, o governo Lula/PT já cortou 2 bilhões de reais do orçamento para a educação em 2009. Em contrapartida, já há verbas públicas, do BNDES, destinadas a socorrer da crise os grandes empresários da educação, os tubarões do ensino privado – setor no qual as mensalidades não param de subir, onerando ainda mais os estudantes.
Talvez um dos mais recentes e contundentes reflexos da crise para os estudantes seja a tentativa de restrição do direito à meia-entrada, um claro mecanismo para garantir os lucros dos empresários do setor cultural. Como já era de se esperar, o ataque dos empresários, apoiado pelo governo Lula, é complementado por um ataque da União Nacional dos Estudantes, que tenta conciliar com os empresários concordando que o direito seja regulado através da emissão de carteirinhas apenas pela própria entidade.
A UNE oferece a volta do monopólio como uma saída para não onerar os empresários. Ao mesmo tempo, a UNE garante, com a volta do monopólio, sua fábrica de dinheiro. A luta em defesa da meia-entrada é um excelente exemplo de que hoje, necessariamente, as mobilizações contra os reflexos da crise atingindo trabalhadores e estudantes se choca com as entidades tradicionais do movimento. A luta em defesa da educação e dos nossos direitos se dá não apenas por fora, mas contra a UNE, e precisa estar colada com a construção de uma alternativa independente!
E o movimento estudantil?
Apenas o novo movimento, não comprometido com os interesses do capital e do governo, pode dar conseqüência às nossas lutas. Para pensarmos na construção deste novo movimento, precisamos compreender o processo de reorganização pelo qual passamos. O movimento estudantil brasileiro, assim como o conjunto da esquerda do país, entra em uma nova fase após a ascensão de Lula/PT ao governo federal. A esquerda entra em um período de perda de referências e de necessidade de reorganização, e se vê diante de um momento em que o velho não serve mais e o novo ainda não existe. Coloca-se, aí, sua tarefa: derrotar o velho movimento e construir o novo a partir de uma perspectiva independente e classista.
O início da implementação da Reforma Universitária pega o movimento ainda desarticulado. Como expressão da necessidade de construção do novo, surge a Conlute em 2004. Naquele momento, é dado o pontapé inicial na luta contra a Reforma Universitária e a nova ferramenta serve para aglutinar os setores combativos do movimento estudantil, dispostos a derrotar o governo e suas políticas neoliberais. O entendimento de que a luta não devia ser apenas por fora, mas também contra a UNE ganhava espaço, dada a identificação da entidade como grande diferencial do governo Lula e elemento central de garantia da aplicação de suas políticas neoliberais.
Porém, a atuação ainda incipiente da Conlute - porque nova e fruto de um processo de reorganização ainda em desenvolvimento - aos poucos se direciona ao marco superestrutural, apenas propagandístico. A política do setor majoritário na Coordenação, o PSTU, é de esvaziá-la enquanto alternativa concreta em favor da construção de fóruns conjuntos com a “esquerda do PT” e o nascente PSOL.
No final de 2006, surge a Frente Nacional de Luta Contra a Reforma Universitária, amplamente festejada pelos seus setores majoritários, PSTU e PSOL, como a “reconstrução da unidade no movimento estudantil”. No entanto, devemos fazer uma reflexão que dê conta de avaliar o conjunto das tarefas colocadas para o movimento estudantil brasileiro. Ao identificarmos a necessidade de construção de uma alternativa de luta capaz de derrotar a UNE e reunificar o movimento estudantil combativo por um viés classista, as limitações da Frente são facilmente constatadas. Se o instrumento é importante por conseguir organizar as lutas em seu nível imediato, precisamos, em contrapartida, ter a clareza de que é incapaz de levá-la às suas últimas conseqüências e, assim, responder às tarefas colocadas para o movimento estudantil.
Isso porque a questão da reorganização não é apenas superestrutural, não é um adendo, não é uma questão externa e diferente das lutas que travamos no dia-a-dia. Pelo contrário: dada a especificidade do governo Lula/PT (sua penetração no movimento estudantil, que o permite atacar a juventude com a legitimação e sustentação de parte da categoria), este debate interfere diretamente na nossa capacidade ou não de alcançar vitórias nas nossas lutas imediatas. Aí está a questão: a criação de uma alternativa para o movimento estudantil está diretamente relacionada às nossas lutas diárias e, por isso, deve determinar o CONTEÚDO de tais lutas. Da nossa conseqüência com este debate, insistimos, depende o nosso sucesso nas lutas concretas e diárias contra o governo e suas políticas. Justamente por basear-se em unidade artificial, que não corresponde a um entendimento comum das tarefas e necessidades do movimento estudantil, a Frente se sustentou por um período extremamente limitado e atualmente está completamente dissolvida
A retomada do ME e nossos desafios
O ano de 2007 foi, sem dúvida, um marco para o movimento estudantil brasileiro. A retomada das lutas em patamar significativamente superior aos últimos anos, que recolocou o ME na cena política nacional, exige da esquerda um profundo e responsável balanço. Para além do super dimensionamento e da agitação esvaziada, que exalta vitórias a qualquer custo, devemos refletir sobre os avanços e limites do processo de lutas pelo qual passamos, para que tenhamos condições concretas de identificar nossas debilidades e avançar em sua superação.
A principal dificuldade enfrentada pelo movimento estudantil neste processo de lutas, que o impediu de atingir todas as suas potencialidades e alcançar vitórias concretas, foi, sem dúvida, a incapacidade de se conferir um caráter nacional às lutas. Por mais que tivéssemos, no auge do processo, diversas reitorias de universidades ocupadas simultaneamente, a luta ainda permanecia restrita às universidades, e não se unificou como uma única e mesma luta contra o governo. É daí que se depreende, claramente, a importância da construção de uma nova entidade para avançarmos concretamente em nossas lutas.
Nova entidade: construir a Coordenação Nacional dos Estudantes como alternativa de luta para o movimento estudantil!
Mas como se dará a construção de uma nova entidade? Diversos setores do movimento têm argumentado, corretamente, que este não pode ser um processo artificial, superestrutural, que apenas crie uma nova direção para o movimento. Uma entidade surgida nesses marcos, sem dúvida, não seria capaz de reorganizar pela base o movimento estudantil.
Mas é justamente aí que o movimento estudantil entra no “círculo vicioso” que o mantém preso às suas próprias debilidades. Se nós temos clareza de que uma nova entidade não pode ser construída artificialmente e, igualmente, percebemos a grande necessidade de construí-la para obtermos vitórias em nossas lutas concretas, é nossa tarefa ir para o dia-a-dia das lutas e travar este debate com os estudantes, relacionando a necessidade da nova entidade com a concreticidade das mobilizações que construímos, como é o exemplo da atual luta em defesa da meia-entrada.
No entanto, observamos por muito tempo este debate sendo relegado a um segundo plano pela corrente majoritária da Conlute, abandonado, tratado como algo externo à realidade das lutas e prejudicial à “unidade” da Frente de Luta. Esse equívoco, sem dúvida, significou um atraso muito grande para o necessário processo de construção a longo prazo de uma nova entidade, colado com as lutas. Afinal, se o processo não se unifica às nossas lutas concretas, ele nunca deixa de ser artificial. E, como ainda é artificial, o movimento não pode decidir por dedicar-se à construção de uma nova entidade, porque não queremos que ela seja superestrutural. Está fechado o círculo, e o movimento fica preso às suas limitações.
Defendemos, portanto, a construção de uma nova entidade pela base. Para isso, precisamos assumir essa tarefa e, mais do que isso, a responsabilidade de imprimir ao dia-a-dia de nossa militância o conteúdo político da construção desta nova entidade. O Congresso Nacional de Estudantes, como expressão do processo de reorganização do movimento estudantil, precisa refletir as lutas que travamos, unificar um programa para enfrentar a crise, defender a educação e, ao mesmo tempo, criar um instrumento capaz de unificar organizativa e politicamente este programa.
Propomos, assim, a criação da Coordenação Nacional dos Estudantes (CNE) como a necessária nova entidade estudantil que, surgida a partir do marco da definitiva falência da UNE, seja capaz de unificar o programa e as lutas do movimento estudantil. É preciso, aqui, reafirmar o importante debate sobre a ruptura com a UNE como um passo indispensável para a consolidação da CNE, fundamental para que a nova entidade se configure como um instrumento alternativo e qualitativamente diferenciado daquilo que a UNE representa. A recente experiência da Frente de Luta Contra a Reforma Universitária, culminando com a sua completa dissolução, demonstra que o momento exige de nós a criação de uma resposta organizativa muito superior a uma simples unidade em torno ao programa imediato de resistência aos ataques dos governos à educação e a configuração de um campo que se localiza “dentro e fora” da UNE.
Precisamos, como afirmamos anteriormente, responder à altura o desafio de reorganizar pela base e nas lutas o movimento estudantil, compreendendo que parte fundamental desse processo é a criação de uma entidade capaz de responder ao problema com que se depara a nossa geração: a completa falência do tradicional instrumento de luta do movimento estudantil e sua conversão definitiva em um agente do governo e dos interesses da burguesia. É nesse sentido que a ruptura com a UNE para a criação da nova entidade não pode ser encarado, mais uma vez, como algo “menor” ou “dispensável”. Se, após todo o esforço político de construção do Congresso Nacional de Estudantes como o privilegiado espaço para potencializar as lutas do movimento estudantil, optarmos por criar a partir do fórum uma “nova Frente de Luta Contra a Reforma Universitária”, que já demonstrou todas as suas debilidades e insuficiência para responder às nossas necessidades, estaremos sofrendo uma imensa derrota.
É por isso que, identificada a necessidade histórica de construção de uma política para a superação da UNE, propomos a ruptura com a entidade e a criação da CNE neste Congresso. A Coordenação Nacional dos Estudantes deve funcionar a partir da composição de uma Secretaria Executiva formada por 15 entidades do movimento estudantil, a serem definidas por critérios de representatividade na plenária do Congresso. Complementarmente à Secretaria Executiva, a CNE se organiza a partir de seis grandes Grupos de Trabalho responsáveis por elaborar políticas nos seguintes eixos: Comunicação; Finanças; Universidades Públicas; Universidades Privadas; Cursos (este Grupo de Trabalho deve se subdividir em grupos específicos dos cursos universitários); Escolas Secundaristas. A Secretaria Executiva da CNE e seus Grupos de Trabalho devem reunir-se nacionalmente a cada dois meses e incentivar a realização de plenárias estaduais preparatórias às reuniões nacionais. A partir de sua criação, a CNE tem como tarefa a construção de seu 1° Congresso, em data e formato a serem definidos em suas instâncias.
É importante que nos entendamos enquanto vanguarda de um processo em curso e se não temos os estudantes convencidos de que é preciso construir um novo Movimento Estudantil, através da construção de uma nova entidade, é nosso papel, nossa tarefa, nosso desafio elaborar e criar sólidos argumentos para convencer nossos colegas. Não solidificar esse processo é rumar para o caudismo, estar na retaguarda da reorganização dos estudantes, não na vanguarda. É possível sonhar, ousar, lutar e vencer, mas precisamos criar e recriar os instrumentos para atingirmos nossos fins.
Assinam:
Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa
Centro Acadêmico de Educação Física e Dança – UFRJ
Leila Salim Leal, coordenadora do CAECO-UFRJ gestão 2005/2006, coordenadora do DCE Mario Prata gestão 2005/2006; Enecos 2007.
Carlos Salim Leal, mestrando em Comunicação - UFRJ; coordenador ENECOS gestão 2003/2004.
Gabriel Marques, mestrando em Educação - UFRJ; diretor do Grêmio do CPII-Engenho Novo (2000-2002); coordenador do CA de Educação Física e Dança da UFRJ (2004-2007); coordenador do CA de Pedagogia da UFRJ (2008/2009); coordenador do DCE Mario Prata (2005/2006; 2007/2008)
Luiz Carlos Baptista "Monstro", estudante de Educação Física da UFRJ; coordenador do Centro Acadêmico de Educação Física e Dança da UFRJ (2007-2009); coordenador do DCE Mario Prata (2007-2009)
Vivian Machado Dutra, estudante de Educação Física da UFRJ; coordenadora do CA de Educação Física e Dança da UFRJ (2007-2009); coordenadora do DCE Mario Prata (2009); coordenadora geral da Regional II da ExNEEF
Gustavo Oliveira "Braço", estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2006-2009)
Thiago Coqueiro "Lenny", estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2007-2009)
Elielsom Oliveira, estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2008-2009), coordenador do DCE Mario Prata (2009)
Leonardo Gonçalves "Panda", coordenador geral da Regional II da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física e estudante de Educação Física da UERJ
Raphael Pequeno, coordenador geral da Regional II da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física; estudante de Educação Física da Universidade Estácio de Sá - Taquara e de Pedagogia da UniRio
Danielle Galante, estudante de Pedagogia da UFRJ; coordenadora do DCE Mario Prata (2009)
Jaqueline da Conceição Martins, estudante de Pedagogia da UFRJ
Daniel Hoefle, estudante de Engenharia Química da UFRJ, coordenador do Diretório Acadêmico da Escola de Química da UFRJ; coordenador do DCE Mario Prata (2007-2008)
Maíra Leão da Silveira, estudante de Geografia da UFRJ
João Paulo Araújo, estudante de História da UFRJ
Maurício Miléo, estudante de História da UFRJ; coordenador do CA de História da UFRJ; coordenador do DCE Mario Prata (2009)
Alex Lauriano "Nem", estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2008-2009), coordenador da Regional II da ExNEEF
Caliandra Dias, estudante de Biologia da UFRJ-Macaé, coordenadora do DCE Mario Prata (2009)
Karine Dias, estudante de Fisioterapia da UFRJ
Maria Cristina Mitsuko Peres, estudante de Enfermagem e Obstetrícia da UFRJ
Thaísa Santana, estudante de Arquitetura da UFRJ
Joyce Andrade das Flores, estudante de Farmácia da UFF, coordenadora do DAAO-UFF, coordenadora da Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia
Rodrigo Magalhães, estudante de Educação Física da UFRJ; coordenador do CAEFD-UFRJ (2007-2009)
Rodrigo Oliveira "Feldery", estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2009)
Paulo Tiago "Guma", estudante da especialização, coordenador do CA de Licenciatura em Educação Física da UFRRJ (2006-2008)
Cinthia Ramos Barreto, estudante da especialização em Educação Física Escolar da UFRJ; coordenadora do CAEFD-UFRJ (2003-2007)
Daniel Moreira Leal Raposo, coordenador do CAEFD-UFRJ (2006-2008)
Vinícius Costa Pereira, Mestrando em Educação-UFF; coordenador do DA de Educação Física da UFJF (2003-2005)
Bruno Gawryszewski, Doutorando em Educação / UFRJ; coordenador do CAEFD-UFRJ (2003-2005)
Denison Costa de Abreu, estudante de Engengaria Elétrica da UFMA
Bruna de Souza Pimentel e Raquel Nigre Leal Costa, estudantes do Instituto Francisca Paula de Jesus
Ludmilla Gama Pereira, mestranda em História - UFF
PLENÁRIA DO MOVIMENTO QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA
sábado, 30 de maio de 2009
LUAU DIA 4 DE JUNHO
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Mobilização dos estudantes da UFRRJ - Nova Iguaçu
No dia 27 de maio, os estudantes demonstraram que estão cansados de tanta enrolação e das desculpas da prefeitura (Lindberg/PT) e da Reitoria. Resolveram sair às ruas para denunciar o papel nefasto e eleitoreiro que a prefeitura e a reitoria têm feito ao propagandear um campus inexistente.
Mais de 200 estudantes se reuniram no calçadão de Nova Iguaçu, com faixas, cartazes, panlfetos e palavras de ordem, indo em passeata até a Via Light, colocando em alto e bom som as suas reivindicações e esclarecendo a população sobre a real situação da educação superior brasileira.
No final do ato, os estudantes se dirigiram até a Câmara Municipal de Nova Iguaçu, onde uma comissão de representantes dos cursos subiu para uma reunião com os vereadores. Depois de muita enrolação dos parlamentares, foi encaminhada uma audiência pública com os estudantes.
Certos de que só a luta e a mobilização podem trazer vitórias, os estudantes estão preparando um novo ato, desta vez na prefeitura.
Os estudantes da UFRural Nova Iguaçu demontraram que têm garra e disposição pra lutar e que não irão aceitar pagar pela crise, os cortes de verbas na educação e o REUNI de Lula/PT, que impõe expansões sem a devida qualidade.
Mais uma luta que antecede a realização do Congresso Nacional de Estudantes e que expressa a necessidade do movimento estudantil se organizar nacionalmente e não permitir que a juventude pague pela crise.
Fotos do ato no calçadão de Nova Iguaçu:
Estudantes de Pedagogia da UFRJ elegem delegados(as) para o Congresso Nacional de Estudantes
Rumo ao Congresso Nacional de Estudantes
“Para enfrentar a crise, organizar a juventude e consolidar o novo Movimento Estudantil”
No Brasil, acompanhamos o Governo Lula/PT elaborar uma série de mecanismos que privilegiam os setores privados, aliando-se internacionalmente ao receituário neoliberal. Não é à toa que Obama fala que “Lula é o cara”. Enquanto empresta dinheiro para o Fundo Monetário Internacional (FMI), corta verbas do Ministério da Educação e aprova de maneira fatiada a Reforma Universitária. Além disso, em 2007 apresenta através de Decreto o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), cujo foco para as Universidades é o REUNI.
É preciso defendermos a Educação Pública, Gratuita e de Qualidade, assim como a expansão de qualidade. Tal defesa hoje se choca com as políticas governamentais aprovadas de maneira totalmente apressada nas Universidades, como o REUNI e o “novo” ENEM. Enquanto queremos decidir os rumos da Educação em nosso país, a União Nacional dos Estudantes (UNE), entidade que deveria nos representar, encontra-se totalmente ausente do dia-a-dia das lutas e se transformou efetivamente na “Juventude do Mensalão”, auxiliando o Governo Lula na implementação de suas medidas neoliberais.
Iniciativa da reorganização do Movimento Estudantil brasileiro, que tem se mobilizado para defender direitos da juventude como a meia-entrada, ocupado as Reitorias em defesa da Educação Pública, ocorrerá de 11 a 14 de junho na Ilha do Fundão, o Congresso Nacional de Estudantes, que reunirá estudantes secundaristas e universitários de todo o país.
Consideramos esse espaço de grande importância para discutirmos e apontarmos alternativas para a construção de nossas lutas. Aqui na Faculdade de Educação da UFRJ, nesse semestre, participamos da construção da campanha do “Estágio Já” e da luta contra a transferência de nossa Unidade para a Ilha do Fundão. Tais lutas podem se fortalecer ainda mais caso estejamos unificados nacionalmente numa nova entidade, que atue por fora e contra a UNE; seja independente e autônoma de Direções, Reitorias e Governos; que esteja presente no cotidiano e construa lutas para angariar novas conquistas para a juventude brasileira, em aliança constante com os trabalhadores.
É por isso que conclamamos os/as estudantes de Pedagogia para participar do processo de tiragem de delegados(as) (estudantes que nos representarão no CNE), durante os dias 26, 27 e 28 de maio.
Votar na chapa Quem Vem Com Tudo Não Cansa e participar conosco significa avançar na construção do novo Movimento Estudantil, necessário para enfrentar a crise econômica defendendo nossos direitos e interesses e fazendo com que os dominantes paguem pela crise que construíram. Além disso, é fortalecer a luta em defesa de expansão de qualidade da Educação Pública!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Assine a Tese do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa para o Congresso Nacional de Estudantes
Informativo da Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes
Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes
25 de maio de 2009
www.congressodeestudantes.org.br
construindocongresso@yahoogrupos.com.br
Pauta do Informativo:
1) Prazo para entrega das teses e prazo de eleição dos delegados
2) Credenciamento do Congresso
3) Autorização para menores
1) Prazo para entrega das teses e prazo de eleição dos delegados
No último informativo divulgado na semana passada (informativo nº8), foi alertado que o encerramento do prazo para distribuição das teses que irão ser publicadas no caderno de teses ao Congresso esgota no dia 30 de maio de 2009 (Capítulo IV; Artigo 3; letras “c” do Regimento do Congresso). As teses gerais deverão respeitar o limite máximo de 18.000 caracteres. As teses específicas deverão respeitar o limite máximo de 4.000 caracteres. As pré-teses permanecerão publicadas no site do Congresso e as teses também irão pra lá.
Na última reunião nacional para construção do Congresso, a partir de alguns pedidos de recurso para realização da eleição dos delegados na 1 ª semana após o prazo, foi definida o adiamento definitivo para o dia 06 de Junho de 2009.
2) Credenciamento do Congresso
Muitos lugares já elegeram delegados e ainda não enviaram as atas até o Rio de janeiro, nem depositaram o dinheiro da inscrição (conforme orientado nos últimos 2 informativos). Solicitamos que isso ocorra o mais rápido possível para adiantar do trabalho de credenciamento.
3) Autorização para menores
Algumas delegações contarão com a presença de menores de idade, principalmente do movimento secundarista. Alertamos que para viagens interestaduais, é necessário levar uma autorização oficial dos responsáveis, para não haver problemas na viagem.
Nossos mais jovens lutadores que estão vindo ao Congresso devem encaminhar desde já esse documento. É simples de fazer, mas deve ser feito com antecedência ao Congresso.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Programação do Congresso Nacional de Estudantes
16h às 22h:
Credenciamento
Local: Sala de aula nº XX
11 de Junho de 2009 – 5ª feira
8h:
Reinício dos trabalhos de credenciamento
Local: Salas de aula nº XX
8h às 9h:
Café da Manhã
Local: Restaurante Universitário
9h às 11h30:
Mesa de Abertura
“Nós não pagaremos pela crise deles! – A crise econômica internacional e a resistência dos movimentos sociais”
Composição:
ANDES
CONLUTAS
INTERSINDICAL
MTST
MST
SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
11h30 às 12h30:
Aprovação do Regimento do Congresso Nacional de Estudantes
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
12h30 às 14h:
Almoço
Local: Restaurante Universitário
14h às 16h:
Plenária de Apresentação de Teses
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
16h às 18h30:
Painéis simultâneos:
1) O projeto neoliberal de ataque às universidades públicas e a luta estudantil pro um novo projeto de universidades
Composição:
PROFº EDMUNDO DIAS - UNICAMP
PROFº ROBERTO LEHER – UFRJ
PROFº IVO TONET – UFAL
CARLOS LEAL – MESTRANDO UFRJ
EXECUTIVA NACIONAL DOS ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
2) Não pago, nem pagaria! Educação não é mercadoria! – A crise das universidades privadas e a luta pelo fim do ensino pago
Composição:
APROPUC/SP
DCE PUCCAMP
DA FAFIL
Local: Auditório Quinhentão do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ - Ilha do Fundão
3) Os ataques ao ensino básico e médio e a luta por uma nova escola!
Composição:
APEOESP/OPOSIÇÃO ALTERNATIVA
SEPE/RJ
GRÊMIO CAP UFRJ
GRÊMIO CEFET/MG
Roberto Simões – Oposição SEPE/RJ
Local: Auditório Besão do Centro de Ciências da saúde da UFRJ – Ilha do Fundão
18h30 às 20h:
Jantar
Local: Restaurante Universitário
19h:
Encerramento dos trabalhos de credenciamento
20h às 22h:
Mesa: A crise econômica mundial e a necessidade da unificação das lutas estudantis com as da classe trabalhadora pra superação do capitalismo.
Composição:
PLINIO DE ARRUDA SAMPAIO
VALÉRIO ARCARY
RICARDO ANTUNES
ATNÁGORAS LOPES
VERA SALIM
CRISTINA PINIAGO
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
12 de Junho de 2009 – 6º feira
8h:
Reabertura dos trabalhos de credenciamento
8h às 9h:
Café da manhã
Local: Restaurante Universitário
9h às 12h30:
Grupos de Discussão: Conjuntura nacional e internacional
Local: Salas de aula no Centro de Ciências da Saúde da UFRJ – Ilha do Fundão
12h30 às 14h:
Almoço
Local: Restaurante Universitário
14h às 16h:
Grupos de Discussão Simultâneos:
-Universidades Públicas
-Universidades Pagas
-Escolas Secundaristas
Local:
Das salas XX a XX (CCS): Universidades Públicas
Das salas XX a XX (CCS): Universidades Pagas
Das salas XX a XX (CCS): Escolas Secundaristas
15h:
Encerramento dos trabalhos de credenciamento
16h às 18h30:
Mesa: Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu?... – Resgatando as concepções e a história do movimento estudantil brasileiro para construção do novo movimento estudantil
Composição:
TESES GERAIS REGULARMENTE INSCRITAS AO CONGRESSO NACIONAL DE ESTUDANTES
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
18h30 às 20h:
Jantar
Local: Restaurante Universitário
20h às 21h30:
Tendas de debates das teses
Local: a definir
21h30:
Festa do Congresso Nacional de Estudantes no dia dos Namorados
Local: Quadra aberta ao lado do Ginásio Verdão
Dia 13 de Junho de 2009 – Sábado
8h às 9h:
Café da manhã
Local: Restaurante Universitário
9h às 11h:
Painéis simultâneos:1) A história do ME combativo no Brasil – da fundação da UNE aos dias atuais
Composição:
BENTO JOSÉ– VICE PRESIDENTE DA UNE PELO BLOCO ROMPENDO AMARRAS
HENRIQUE CARNEIRO – PRESIDENTE DA UPES NI INÍCIO DA DÉCADA DE 80.
PAULO DE TARSO VENCESLÁU – ORGANIZADOR DO CONGRESSO DE IBIÚNA
LEON – DIRETOR DA UBES DE 93 A 95
Local: Auditório Quinhentão do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ – Ilha do Fundão
2) Ocupa! Ocupa! Ocupa! – As ocupações de Reitoria e o surgimento de um novo movimento estudantil
Composição:
OCUPAÇÕES DE REITORIAS
USP, UNB, UFMG, UFRJ, UFAL, UFBA, UERJ.
Local: Auditório Besão do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ – Ilha do Fundão
3) O debate sobre opressões no movimento estudantil
Composição:
QUILOMBO RAÇA E CLASSE
MOVIMENTO DE MULHERES DA CONLUTAS
GUDSS UFMG
COLETIVO DANDARA DIREITO USP
SECRETARIA ANTIRACISMO SEPE/RJ
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
4) Cultura
Composição:
MOVIMENTO HIP HOP MILITANTE/MA
LATUFF
PLENÁRIA EM DEFESA DA MEIA ENTRADA DO RIO DE JANEIRO
FUNARTE
GRUPO DE TEATRO DO OPRIMIDO
COLETIVO DE ARTISTAS SOCIALISTAS
Local: Quadra ao lado do Verdão
11h às 12h30:
Tendas de debates das teses
Local: a definir
12h30 às 14h:
Almoço
Local: Restaurante Universitário
14h às 17h:
Grupo de discussão: A construção de um calendário nacional unificado de mobilizações e debate sobre as alternativas do ME brasileiro.
Local: Salas de aula no Centro de Ciências da Saúde da UFRJ – Ilha do Fundão
17h30 às 18h30:
Apresentações Culturais
Local: a definir
18h30 às 20h:
Jantar
Local: Restaurante Universitário
20h às 22h30:
Oficinas
Local: Salas de aula do CCS
Dia 14 de Junho de 2009 – Domingo
8h às 9h:
Café da manhã
Local: Restaurante Universitário
9h às 12h30:
Plenária final
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
12h30 às 14h:
Almoço
Local: Restaurante Universitário
14h às 18h30:
Plenária final
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
18h30 às 20h:
Jantar
Local: Restaurante Universitário
20h às 21h:
Plenária final
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
21h:
Cerimônia de encerramento do Congresso nacional de Estudantes
Local: Ginásio “Verdão” na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ – Ilha do Fundão
Informativo da Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes
Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes
21 de maio de 2009
www.congressodeestudantes.org.br
construindocongresso@yahoogrupos.com.br
ATENÇÃO! DIA 30 DE MAIO de 2009, ENCERRA-SE O PRAZO
As teses que chegarem após o prazo serão publicadas somente no site
No último dia 16, em Belo Horizonte (MG), realizamos a última reunião nacional para construção do Congresso. Nosso próximo encontro será agora em Junho, no Rio de Janeiro, no Congresso Nacional de Estudantes. A construção do Congresso já aponta uma perspectiva vitoriosa e já nos faz sentir que estamos fazendo história, mas ainda estamos diante de grandes desafios até a realização do Congresso.
Desde o início de sua construção, os desafios sempre estiveram presentes. Na data da primeira reunião ainda não estava claro o tamanho que a crise econômica internacional iria tomar. Diante de sua realização, podemos sentir a responsabilidade dessa iniciativa. Dar uma resposta à esquerda, na contramão de alguns setores dos movimentos sociais, enfrentando o peso de uma figura traidora, porém reconhecida pela classe trabalhadora. Esse não é qualquer desafio.
Um desafio ousado, porém necessário. Muitas lutas que guiaram a juventude de alguns anos pra cá, se encontram em um estágio desafiador, de enfrentar o debate sobre as conseqüências do REUNI nas universidades federais, enfrentar o debate sobre o ensino a distância, sobre as Fundações privadas, sobre o corte de verbas realizado sobre a Educação, diante da crise.
Comprar este enfrentamento na forma da construção do Congresso Nacional de Estudantes aponta seriedade no debate e na ação. Neste momento, estamos elegendo delegados por todo o país. Também estamos nos esforçando para concretizar a nova forma de fazer movimento estudantil.
Levantar dinheiro de forma militante, intervir nas mobilizações, apontando como parte da saída uma articulação nacional do movimento estudantil brasileiro. Não são todos os lutadores que vieram, mas continua o esforço pós congresso, para ampliar o espectro político dessa iniciativa.
Após 5 reuniões nacionais, passando por algumas partes do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Belém, Salvador e BH), após atos contra o REUNI, fortes debates, manifestações, lutas, ocupações de reitorias, ocupações urbanas, mobilizações contra os efeitos da crise, os atos nas portas dos cinemas, defendendo a meia entrada, a construção do Congresso Nacional de Estudantes concretizou um regimento, uma programação, um formato de credenciamento, para que nossa iniciativa dê o mais certo possível. Esses temas fizeram parte da última reunião nacional.
Pauta do Informativo:
1) Eleição de delegados e credenciamento
2) Informações sobre o local
3) Finanças
4) Oficinas e Apresentações culturais
1) Eleição de delegados e credenciamento
Foram dados informes de alguns processos de eleição de delegados e de debates em torno ao congresso, eleições de DCE’s, mobilizações nas estaduais paulistas, na Universidade Federal do Mato Grosso, etc.
O centro deste informativo é, no entanto, o alerta à organização das delegações, para realizarem a maior parte do credenciamento antes do Congresso. Reproduzimos aqui o ponto de credenciamento do último informativo (nº. 7).
“O credenciamento do Congresso é um aspecto fundamental para a organização e garantia dos pagamentos das taxas ao Congresso. Por isso apresentamos aqui os procedimentos que devem ser feitos a partir da eleição dos delegados. Pedimos que esses procedimentos sejam realizados integralmente, para facilitar na organização do Congresso; ao mesmo tempo lembramos que se todos recorrerem a esses procedimentos, garantimos mais ainda a democracia do Congresso, pois garante que todos os delegados/as possam ser eleitos e credenciados da mesma forma, sem ser necessário recorrer a recursos.
a) O primeiro procedimento é político, a divulgação do Congresso, debates como os que foram realizados nas Calouradas, boas discussões nas entidades, etc.
b) Durante as assembléias, deve circular a lista de presença padronizada que está no site (www.congressodeestudantes.org.br). Ao final da eleição, deve ser preenchida a ata padronizada (que também está no site), que pede dados sobre a Universidade ou escola que realizou a eleição, o curso, quantos estudantes o curso ou escola que representa, a quantidade de delegados que o curso tem direito e o nome dos delegados eleitos.
c) Se a eleição ocorrer em urna, a lista de votantes deve ser a mesma lista de presença contidas no site e dessa forma, a ata da eleição também é a mesma, com as definições dos delegados eleitos, quantos estudantes tem na base dos cursos e escolas, etc.
d) Encerrada a eleição o próximo passo fundamental é o pagamento das taxas. Lembrem que este Congresso é independente política e financeiramente, portanto quem vai custar seus gastos são os próprios estudantes. A taxa é de R$ 70,00 (setenta reais)
e) O pagamento das taxas deve ser realizado através de depósitos em conta bancária. Na última reunião nacional, discutimos a possibilidade de a Conlutas dispor seu aparato jurídico para ajudar no Congresso. Dessa forma, orientamos que o dinheiro das taxas seja depositado na conta da Conlutas. (Banco do Brasil – Agência: 4223-4; conta corrente: 8908-7). Se fôssemos fazer uma conta só do Congresso, teríamos de dispor de um CNPJ de alguma entidade, e muitas entidades do ME não possuem esse aparato.
f) Na pasta de delegados ao Congresso, vai constar um balanço financeiro do Congresso, com o controle de entradas e saídas, para que seja bastante transparente o controle dos recursos ao Congresso.
g) Assim que o dinheiro for depositado, a ata, a lista de presença e o comprovante de pagamento devem ser enviados via sedex para o endereço da Conlutas no Rio de Janeiro. (Rua Tetônio Regadas, nº 26, sala 602 ;Lapa – Centro – CEP: 20021 – 360;Tel: (21) 25091856).
h) A importância deste procedimento está relacionada ao fato de o credenciamento poder ir sendo realizado antes mesmo do Congresso. Os envios que não estiverem com todos os dados (atas, listas de presença e comprovante de pagamento), não terão os delegados credenciados ao Congresso.
i) O próximo passo é enviar um e-mail à organização do Congresso, para existir um controle maior das atas, listas e pagamentos que foram sendo enviados. Este e-mail para confirmação do envio é: credenciamentocne@yahoo.com.br.
j) Percebam que o processo de credenciamento tem a seguinte seqüência: ELEGEU, PAGOU, ENVIOU PARA O RJ E ENVIOU E-MAIL. Solicitamos que todos respeitem essa seqüência, pois facilita a organização do Congresso.
k) Alguns estados podem preferir centralizar todas as atas para depois mandar. Alertamos, no entanto, que para a organização do Congresso, é mais fácil que as atas cheguem o quanto antes, mesmo que as atas de um mesmo estado cheguem com diferenças de tempo. Por exemplo, se no estado de São Paulo uma assembléia secundarista eleger seus delegados amanhã, é necessário que o procedimento ELEGEU, PAGOU, MANDOU PARA O RJ E ENVIOU E-MAIL seja feito depois de amanhã e não esperar que as outras eleições do estado aconteça.”
ALERTAMOS A TODOS E TODAS QUE NÃO HAVERÁ ISENÇÃO DA TAXA. AS DELEGAÇÕES DEVEM GARANTIR O CREDENCIAMENTO DAS DELEGAÇÕES ANTERIOR AO CONGRESSO, MAS CASO ISSO NÃO ACONTEÇA, TODOS OS DOCUMENTOS DEVEM ESTAR PRESENTES NO LOCAL DO CREDENCIAMENTO, JUNTO COM O VALOR DA INSCRIÇÃO.
2) Informações sobre o local
O Congresso vai acontecer na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na cidade do Rio de Janeiro, no campus do Fundão. As atividades do Congresso vão ocorrer na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ e no Centro de Ciências da Saúde da UFRJ, além de utilizar a estrutura do Restaurante Universitário “Edson Luis de Lima Souto” para alimentação.
O local de alojamento será nos ginásios da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ. Os alojamentos são cobertos. É necessário levar colchonete e cobertor, quem quiser, pode levar barraca.
O Rio de Janeiro possui um clima classificado como tropical atlântico, que resume o ano em 2 estações. No mês de junho, estaremos na “estação” de temperaturas amenas, com poucas chuvas, com temperatura média máxima de 24º e mínima de 18º. Recomendamos a todos a trazerem casaco e a deixarem materiais de muito valor em casa. Durante o Congresso, haverá orientações sobre a segurança no local. Também no local serão orientados locais das atividades, etc.
3) Finanças
Segue firme o esforço para levantar o valor da taxa ao Congresso (R$ 70,00). Esta taxa corresponde a toda a infra-estrutura do Congresso. Na pasta dos delegados, constará o orçamento de todos os gastos, entradas e saídas e origem do dinheiro.
Com este esforço, estamos concretizando a construção de um movimento estudantil independente, que potencializa sua radicalização e rebeldia. Esse debate é muito necessário de ser feito com todos os estudantes, sobre a necessidade do esforço militante para garantia de nossa atividade.
Orientamos também que as delegações universitárias recorram às Reitorias ou pró-reitorias para fazer solicitação de ônibus para viajar ao Rio de Janeiro, com destino ao Congresso. Essa solicitação é uma reivindicação pelo direito de a Universidade reconhecer as atividades estudantis como atividade legítima dos estudantes. Aquelas delegações que precisarem de documentos oficiais da organização do Congresso e da liberação da UFRJ para realização do congresso, por favor, mandem e-mail para a lista do Congresso.
4) Oficinas e Apresentações Culturais
Lembramos aqui que haverá um espaço na programação para realização de oficinas, para enfocar temas que não sejam tão aprofundados durante a programação do Congresso e também para abordar discussões mais específicas, além de atividades lúdicas. Para inscrever a oficina, basta mandar um e-mail para contruindocongresso@yahoogrupos.com.br. As oficinas acontecerão no dia 13 de Junho, sábado das 20h às 22h30.
Também haverá um espaço para apresentações Culturais. Há um horário definido (Sábado, das 17h30 às 18h30), mas podemos utilizar também o intervalo dentro da programação. Em função de garantir espaço, é necessário que os grupos culturais tentem informar o quanto antes a realização da atividade, também através do e-mail acima.
Quem Vem Com Tudo Não Cansa recepciona secundaristas na 7ª edição do Conhecendo a UFRJ
Nos dias 20 e 21 de maio, a UFRJ recebeu 12.000 estudantes do Ensino Médio de escolas públicas e particulares do Estado do Rio de Janeiro. Mais uma vez, o Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa se organizou para recepcionar milhares de estudantes, participando da mesa de abertura, distribuindo panfletos e conversando sobre o Movimento Estudantil.
6 mil estudantes participam do primeiro dia do evento.
Na mesa de abertura do primeiro dia, o estudante Gabriel Marques apresentou a organização dos estudantes da UFRJ e problematizou a lógica perversa e meritocrática do vestibular: “Infelizmente, a maioria de vocês não irá além do “Conhecendo a UFRJ”. Precisamos discutir sobre a universalização do acesso à Universidade Pública e isso passa longe da proposta apressada do novo ENEM do Ministério da Educação”.
Veja o vídeo da fala do Gabriel: http://www.youtube.com/watch?v=JJEn9T8ulsA
Num contexto de crise estrutural do sistema capitalista, o panfleto apresentava a questão e nos dois dias abordamos esse debate. “A crise econômica de proporções internacionais tem gerado ataques aos estudantes e aos trabalhadores. Cortes de verbas para a Educação Pública e a restrição do direito à meia-entrada são conseqüências que precisam ser combatidas. Precisamos nos organizar para defendermos nossos direitos!”, explanou Gabriel, sendo aplaudido pelos milhares de estudantes presentes.
Além de convocar a juventude para o Congresso Nacional de Estudantes, Gabriel explicou a importância da mobilização contra a precarização da Educação promovida pelo Governo Lula/PT, como a Reforma Universitária e o REUNI. E destacou que a União Nacional dos Estudantes e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas não mais representam a juventude, pois estão comprometidas financeira e ideologicamente com as políticas governamentais.
No segundo dia, compuseram a mesa o Chefe de Gabinete da Reitoria João Eduardo, a pró-Reitora de Graduação Belkis Valdman, a pró-Reitora de Extensão Laura Tavares e os estudantes Gabriel Marques (Quem Vem Com Tudo Não Cansa) e Rafael Nunes (Não Vou Me Adaptar).
Vídeo do segundo dia: http://www.youtube.com/watch?v=4NDImXjWEOg
Mídia da UFRJ ignora participação estudantil na mesa de abertura
Depois da intervenção do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa ser ovacionada pelos presentes, o Reitor Aloísio Teixeira e a Pró-Reitora da Extensão Laura Tavares não puderam defender claramente o REUNI e a Reforma Universitária. A mídia da UFRJ, infelizmente, ignorou a participação calorosa, apresentando apenas a visão da Reitoria em seus veículos de comunicação. (http://www.ufrj.br/detalha_noticia.php?codnoticia=7561 ; http://www.webtv.ufrj.br/index.php?option=com_content&task=view&id=530&Itemid=98 ; http://www.webtv.ufrj.br/?option=com_content&task=view&id=532&Itemid=98 )
Campanha financeira para construir o novo Movimento Estudantil
“O Movimento Estudantil deve ser autônomo e independente de Reitorias, Direções e Governos. Os próprios estudantes devem financiar suas atividades e lutas! Por isso vendemos rifas e doces, para financiar nossos materiais e possibilitar nossa organização para defender os interesses estudantis”, afirmou Thiago Coqueiro, estudante de Educação Física.
A banca do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa recepcionou os estudantes secundaristas através de panfletos, distribuição de jornais, venda de doces deliciosos e rifa da camisa da chapa 4.
Maíra e Thiago sorteiam a rifa da camisa.
Thiago entrega o prêmio para a estudante do CAp-UERJ Julia Menezes.