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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Carta aos estudantes da UFRGS sobre o processo eleitoral do DCE


O DCE da UFRGS, uma das entidades estudantis mais importantes do país, encontra-se atualmente com uma gestão totalmente vinculada aos interesses dos grandes empresários, banqueiros e governos. A atual gestão defende e apóia o governo de Yeda Crusius (PSBD), o qual avança em passos largos no sucateamento da saúde e educação (vide o exemplo da enturmação e “escolas de lata”). Além destes ataques, Yeda (que faz um governo pró-agronegócio) tem se preocupado em criminalizar os movimentos sociais. Repressões aos movimentos são constantes no atual governo: no último período até ação judicial pedindo o fim do MST foi realizada. Ou seja, o nosso DCE hoje está aliado com o que há de mais reacionário no país.

Durante o processo de aprovação do mérito do Parque Tecnológico, mais uma política do Governo Lula/PT de privatização dos espaços da Universidade e retirada de direito dos estudantes, o DCE, ao invés de fazer o enfrentamento juntamente às entidades e grupos políticos organizados e pedir debates e real participação dos discentes nessa decisão, colocou-se a favor desse ataque - inclusive rindo dos estudantes que estavam apanhando da segurança universitária, em uma das cenas mais lamentáveis dos últimos anos na UFRGS.

A atual gestão mostrou a que veio: apoiar a extrema direita reacionária e os ataques do governo Lula/PT às Universidades Federais, deixando o DCE – entidade que deveria representar os estudantes e seus posicionamentos – à mercê das políticas de destruição da Universidade. Isto sem mencionar as denúncias de corrupção sofridas pela atual gestão durante seu mandato.


Qual deve ser a resposta dos lutadores? Luta!


Para enfrentar todos esses ataques, é importante ter um DCE que consiga potencializar a mobilização dos estudantes. Para que o DCE seja uma ferramenta importante, é necessário que consigamos construir um programa adequado para dar respostas coerentes. Acreditamos que um programa coerente reivindica uma Universidade pública, gratuita e de qualidade! Justamente por conta dessa reivindicação, consequentemente há a necessidade da luta contra o REUNI, o Parque Técnológico e a reforma universitária de conjunto de Lula/PT.

Apesar do REUNI ter sido aprovado em 2007, os reflexos na Universidade começam a se tornar evidentes. A estrutura da universidade cada vez condiz menos com o número de estudantes: ocorre a falta de salas de aula, professores, uma política séria de assistência estudantil etc. Tudo isso é reflexo da falta de verbas para educação, somada ao projeto de destruição da Universidade implementado pelo Governo.

Esse, então, é um momento crucial para se debater a organização do movimento estudantil em torno das lutas do dia a dia, vinculado à organização nacional dos estudantes, pois apenas com uma organização nacional – que vincule as lutas diárias às lutas estudantis nacionais, que faça o enfrentamento claro e concreto aos empresários, banqueiros, governos – poderemos dar conseqüências às nossas pautas e cada vez mais impedir a entrada desses setores nas entidades estudantis.

Consideramos que para o real avanço do movimento estudantil em suas lutas e organização, é necessário fazer o enfrentamento aos agentes implementadores dos ataques, posicionando-se contra esses agentes, e contra as entidades que são utilizadas como aparatos dos mesmos.

Desde a década de 1990, a UNE encontra-se burocratizada e afastada das lutas. A partir da ascensão de Lula/PT ao governo, a UNE definitivamente passou para o lado dos empresários, aliando-se ao Governo, posicionando-se contrária aos interesses dos estudantes, como no caso da Reforma Universitária e especificamente com o decreto do REUNI.

Por conta disso, o Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa considera que o debate de reorganização do movimento estudantil é um debate essencial, que não pode ser relegado a segundo plano e que deve ser construído diariamente, em cada luta específica. Cada vez que nos chocamos com a política do governo, é também necessário o enfrentamento com a entidade que garante a sustentação destas políticas no interior do movimento estudantil: a UNE. Só com a derrota política da UNE poderemos avançar para derrotar o governo Lula/PT e construir o novo movimento estudantil.


A situação da esquerda na UFRGS


Consideramos importante a retomada do DCE da UFRGS pelos lutadores. Porém, esse processo deve ocorrer com uma unidade programática que expresse claramente oposição a todos os ataques à Educação Pública, tanto de Yeda/PSDB quanto de Lula/PT e que priorize e paute a reorganização do movimento estudantil, evidenciando o papel nefasto que hoje cumpre a UNE.

Porém, o que verificamos é a esquerda priorizando uma unidade esvaziada, com um programa débil, que abre mão de colocar o enfrentamento ao REUNI no programa, que não cita os decretos do governo, que não pauta a reorganização do movimento estudantil. Em suma, conforma-se uma unidade artificial por meio de um programa diluído que provavelmente vai estar a serviço de barganhas entre as correntes, transformando a ferramenta do DCE num espaço superestrutural.


Diante do grande potencial presente nas lutas estudantis quando bem organizadas e desenvolvidas, chamamos os estudantes a discutir conosco as lutas da UFRGS.


Contatos:
Tatiana Borin - tatyborin87@gmail.com

8415-8449

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

REUNIÃO do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa!

Companheiros,
Mais um semestre se inicia e com ele novas tarefas se colocam para o conjunto dos estudantes. Diante disso, é muito importante discutirmos o cenário em que estamos inseridos e como nós, estudantes/trabalhadores, nos organizaremos da forma mais adequada para das conta dos desafios. Aí está o convite:
REUNIÃO do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa
PAUTA:
1) Lutas;
2) Movimento Estudantil.
DIA: 28 de Agosto de 2010
HORÁRIO: 10h
LOCAL: Escola de Educação Física e Desportos
campus da UFRJ na Ilha do Fundão
Tragam suas questões!!!
Nos vemos lá!!!

sábado, 1 de maio de 2010

Próxima Reunião do Movimento

Convocamos o conjunto dos militantes e simpatizantes do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa, além daqueles(as) que desejam conhecer mais sobre as nossas propostas e organização para participar da próxima reunião, que será realizada

na TERÇA-FEIRA, 04 DE MAIO

ÀS 13H 30min

NO VARANDÃO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS (ILHA DO FUNDÃO - CIDADE UNIVERSITÁRIA - UFRJ)


Proposta de Pauta:

1) Lutas do Movimento Estudantil e organização do Movimento (ataques à Educação Pública, REUNI, assistência estudantil, encontros estudantis, atividades, política de finanças);

2) Tese "Construindo a Unidade Proletária", assinada pelo Movimento, a ser defendida no Congresso da Classe Trabalhadora, dias 5 e 6 de junho em Santos-SP.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Deliberações do 12° FONEPe

Deliberações do 12° FONEPe “A regulamentação e a formação do Pedagogo em questão”, realizado nos dias 31/10, 01 e 02/11 de 2009 em Belo Horizonte, na Faculdade de Educação da UFMG.



1 - Bandeiras de Luta:


1. Pela incorporação dos funcionários terceirizados como efetivos, além da abertura de concursos públicos, para novas vagas;

2. Pelo estabelecimento de 10% do PIB (produto interno bruto) Nacional para a Educação;

3. Lutar contra a iniciativa privada dentro da universidade pública;

4. Lutar pela acessibilidade arquitetônica e pedagógica das instituições de ensino superior, visando à efetiva inclusão dos estudantes portadores de necessidades especiais;

5. Que o Movimento Estudantil da Pedagogia lute pelo estabelecimento de 10% do PIB (produto interno bruto) Nacional para a Educação;


2 - Planos de Lutas:


GD sobre Regulamentação da profissão de Pedagogo


O MEPe - Movimento Estudantil de Pedagogia se posiciona contrário à aprovação do projeto de lei 4746/98 até que seja promovido amplo debate com as categorias envolvidas (discentes e docentes desde a Educação Básica até o Ensino Superior) a respeito da regulamentação da profissão da/o pedagoga/o;

Recomenda-se que as entidades de Pedagogia se aproximem do Movimento Nacional Contra a Regulamentação (MNCR);

Que no ENEPe 2010 seja garantido o debate sobre a formação docente em geral (curso de Pedagogia e demais licenciaturas) na modalidade à distância;

Que as entidades de base (CA`s e DA`s) promovam discussões sobre a regulamentação da profissão da/o pedagoga/o e apresentem posicionamentos à Executiva Nacional até o dia 02 de dezembro de 2009.

GD sobre a reorganização do MEPE



1. Que as entidades de base (CA’s e DA’s) mobilizem os estudantes, organizando debates mensais sobre os temas do XXX ENEPe – 2010, a partir das calouradas;

2. Mês nacional de mobilização em defesa da Pedagogia em conjunto com a proposta dos seminários temáticos. Deverá acontecer no mês de maio, visto que, dia 20 de maio é o dia do Pedagogo(a);

3. Que seja estimulada a realização de semana pedagógica nas instituições de ensino superior, com intervenções artísticas e apresentação de trabalhos acadêmicos;

4. Paralisação de 24 horas no dia 15/04 com o objetivo de realizar um debate sobre a regulamentação da profissão do pedagogo(a) em cada universidade;

5. Promover debates em cada universidade, até o ENEPe – Brasília, sobre a formação do pedagogo(a)(em Março), contra reforma universitária (em Abril), reformulação do currículo do Ensino Médio (Maio), demais eixos temáticos do XXX ENEPe 2010 e outros temas pertinentes ao MEPe.

6. Realização de debates combinados com os professores (de preferência com decisão em colegiado) que trate de temas pertinentes ao MEPe;

7. Que no FONEPe exista, dentro da plenária inicial, um momento com apresentação dos DA’s e CA’s e das delegações junto à apresentação conjuntural do MEPE e atuais lutas;

8. Criação de um blog ou site para a interlocução das universidades com suas experiências, desafios e dificuldades;

9. Que o Movimento Estudantil da Pedagogia lute pelo estabelecimento de concurso público para professores, por meio de campanha nacional;


GD sobre Educação Popular e criminalização dos movimentos populares:



1. Lutar pela efetivação da lei nº 11.645/08, que institui a obrigatoriedade nos estabelecimentos privados e oficiais do ensino fundamental e médio; do ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena; promovendo seminários em cada universidade e cursos de formação nas questões étnicas e raciais, além do que, assegurando em nossos encontros espaço para essa discussão;

2. Incorporação do segmento dos trabalhadores/as terceirizadas em ações de educação popular promovidas em nossas universidades;

3. Que os DA’s, CA’s e Executivas estaduais organizem debates sobre educação popular dentro de cada universidade, a serem divulgados nacionalmente;

4. Que o os estudantes realizem debates sobre a revolução agrária, trazendo camponeses para as universidades e levando os estudantes para o campo. Além de aprofundar o debate com os demais movimentos populares (operário, juventude, mulheres, professores, etc.);

5. Que o MEPe promova e estimule a criação de espaços de discussão sobre a questão da criminalização do aborto;

6. Que MEPe acompanhe o estágio interdisciplinar de Vivência (EIV), no sentido de debater sua importância e propagandear sua realização.


GD sobre Assistência Estudantil:



1. Lutar pelo estabelecimento de um padrão nacional de bolsas de assistência estudantil equiparada a, no mínimo, um salário mínimo e que estas bolsas de assistência estudantil tenham caráter cumulativo;

2. Lutar pela ampliação das políticas de assistência estudantil tais como: transporte interno e inter-campi, restaurante universitário, creches universitárias que atendam a comunidade acadêmica, moradia universitária gratuita, assistência médica, melhoria dos sistemas de segurança nas universidades publicas.

3. Ampliar o diálogo com os movimentos que lutam pelo Passe-Livre e pela moradia estudantil;


4. Que o MEPE lute contra todas as avaliações nacionais dentro do SINAES, construindo principalmente o boicote ao ENADE através de debates e materiais como cartilhas e adesivos para esclarecer os estudantes;


5. Que o MEPE lute pelo fim do vestibular e ENEM, defendendo acesso direto as universidades e que promova debates sobre a imposição da unificação do vestibular pelo governo Lula;



3 – Encaminhamentos para a EXNEPe:


1. Que a ExNEPe fomente a realização de debates (grupos de discussão, fóruns, etc.) sobre a regulamentação da profissão nas Executivas Estaduais e entidades de base, como Centros e Diretórios Acadêmicos;

2. Que a ExNEPe acompanhe a tramitação do projeto de lei 4746/98 no Senado, que trata sobre a regulamentação da profissão da/o pedagoga/o;

3. Que a EXNEPe, sistematize em forma de documento ou atividade formativa, as experiências que deram, ou não certo, no que diz respeito à mobilização dos estudantes, visando o acúmulo de experiências no MEPE

4. Que a ExNEPe participe, como ouvinte, na Conferência Nacional de Educação

5. Que a ExNEPe elabore documento sobre a “reforma” universitária para ajudar nos debates a serem realizados nas universidades



4 – Moção, Cartas e Manifestos:



1. Pela elaboração de documento, até o dia 17 de dezembro, solicitando a retirada imediata do projeto de lei 4746/98, em tramitação, até que haja um amplo debate entre as categorias discente e docente.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Moção de Apoio à luta em defesa da UEG

O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa apóia a incessante luta dos estudantes, funcionários e professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG), no segundo semestre de 2009, tendo em vista o tamanho descaso com a qualidade do ensino público pelo Governador Alcides Rodrigues e pelo Partido Progressista (PP).

Os três setores, legitimamente, vêm tomando as ruas de Anápolis e Goiânia para denunciar a possível retirada de título de Universidade da UEG, ocorrendo o fechamento de algumas unidades devido à má funcionalidade, a não abertura de concursos públicos e a ausência de autonomia Universitária, tornando a Universidade cada vez mais precarizada e sucateada, abrindo margem à privatização.

A política realizada pelo PP, em Goiás, tem como pano de fundo a mesma política de sucateamento e privatização da educação pública que percorre todo o Brasil, devido às metas para educação dos países subdesenvolvidos do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional e a subordinação do Brasil, pelo governo Lula/PT, e toda sua base burguesa de apoio.


Mais informações sobre as lutas:
http://www.caefrq.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Campanha REVIDA, MINERVA!


*Por uma expansão de qualidade!
* Mais professores e salas de aula!
* Melhorias estruturais já!
* Ampliação do bandejão central e bandejões em todos os campi!
* Reajuste no valor e aumento das bolsas!
* Ampliação e reforma do alojamento! Alojamento público e gratuito na UFRJ!
* Contra a transferência para o Fundão!



A UFRJ passa por um momento decisivo. Basta um simples olhar à realidade da Universidade para percebemos que sua situação se agrava a cada dia: salas de aulas lotadas e mal conservadas, falta de laboratórios, bolsas insuficientes e de valor reduzido, o único bandejão passa longe de atender a demanda da comunidade universitária, a falta de concursos públicos para a segurança coloca todos em risco e muitos outros problemas nos atingem diariamente. A “expansão” implementada pelo Reuni se concretiza como um inchaço da Universidade sem qualquer qualidade, o que se agrava diante do anúncio de que as já insuficientes verbas para o Programa se esgotaram. Diante de tudo isso, a gestão majoritária do DCE Mário Prata se encontra paralisada. E agora? É hora de revidar! A UFRJ não pode ser destruída. O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa lança a Campanha Revida, Minerva! Por uma UFRJ de qualidade, contra o Reuni de Lula/PT e convoca toda a comunidade universitária a se incorporar a essa luta decisiva!

Reuni: todo mundo já sabia! As verbas acabaram
e a UFRJ se precariza a cada dia...
O movimento estudantil combativo travou lutas em todo o país quando o governo Lula/PT impôs o Reuni por decreto goela abaixo das universidades federais. O projeto, maquiado de “expansão” do ensino superior, trata-se claramente de um dos maiores ataques já proferidos contra a educação pública brasileira. Ele transforma as universidades em “escolões” de terceiro grau, responsáveis por formar mão de obra em grande escala para atender as exigências do mercado. As conseqüências imediatas do Reuni, que podiam ser facilmente previstas, agora começam a concretizar-se no nosso dia-a-dia. A “expansão” irresponsável mostra sua verdadeira cara e, para piorar, o governo federal avisa que as poucas verbas para o Reuni já acabaram. Na UFRJ e em todo o Brasil, as condições se agravam e o ensino é precarizado a passos largos.

Criar lutas em cada unidade contra a precarização do Reuni e do Plano Diretor! Montar pautas de reivindicação dos estudantes
para conquistar melhorias na educação!
Não é essa a UFRJ que queremos! Precisamos de mais professores, mais laboratórios, do nosso bandejão, ampliação do transporte e alojamento universitário, garantia do caráter público da universidade e de cursos que nos formem para intervir na realidade. É hora de revidar e lutar em defesa da Educação! Infelizmente, a gestão majoritária do nosso Diretório Central dos Estudantes está paralisada e não toca mobilizações contra os planos da reitoria – que aprova seu Plano Diretor para atender as metas do Reuni – e do governo Lula/PT. Por isso, lançamos a Campanha Revida, Minerva!, como uma forma de construir as necessárias lutas na UFRJ. Não bastam atos esvaziados na Reitoria, precisamos montar pautas de reivindicação em cada unidade, denunciar os problemas concretos e nos mobilizarmos para conseguir vitórias! Junte-se a nós!





*Por uma expansão de qualidade!
* Entrega das salas de aula e laboratórios já!
* Mais professores!
*Construção do bandejão em Macaé!
* Reajuste no valor e aumento das bolsas!
* Alojamento público e gratuito já!
* Ampliação do transporte inter-campi!

A UFRJ passa por um momento decisivo. A situação da Universidade se agrava a cada dia. No campus Macaé, o cenário é ainda mais grave. Os estudantes dos novos cursos se deparam com uma realidade absurda e muito diferente da prometida: não há estrutura para atender necessidades básicas, como salas de aula e laboratórios, acontece uma “fusão” forçada de diferentes áreas, atacando a qualidade do ensino, e muitos alunos não têm sequer suas aulas regularmente. A “expansão” implementada pela reitoria, nos moldes do Reuni, se concretiza como um inchaço da Universidade sem qualquer qualidade. E agora? É hora de revidar! O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa lança a Campanha Revida, Minerva! Por uma UFRJ de qualidade, contra o Reuni de Lula/PT e convoca toda a comunidade universitária a se incorporar a essa luta decisiva! Macaé precisa de melhorias urgentes, vamos à luta para conquistá-las!


Expansão, sim! Mas com qualidade! Combater o Reuni e lutar por melhorias já!


A situação absurda com que se deparam os estudantes do campus Macaé da UFRJ é um dos maiores reflexos da política irresponsável implementada pela reitoria para atender o decreto do Reuni de Lula. Queremos expansão as UFRJ, sim, mas com qualidade para alunos e professores. Precisamos de estrutura, laboratórios, salas de aula, alojamentos, bandejão, transporte e muitos outros. Infelizmente, o Reuni, maquiado de “expansão” do ensino superior, trata-se claramente de um dos maiores ataques já proferidos contra a educação pública brasileira. Ele transforma as universidades em “escolões” de terceiro grau, responsáveis por formar mão de obra em grande escala para atender as exigências do mercado. As conseqüências imediatas do Reuni, que podiam ser facilmente previstas, agora começam a concretizar-se no nosso dia-a-dia, especialmente aqui em Macaé. A “expansão” irresponsável mostra sua verdadeira cara e, para piorar, o governo federal avisa que as poucas verbas para o Reuni já acabaram. Na UFRJ e em todo o Brasil, as condições se agravam e o ensino é precarizado a passos largos.


Criar lutas contra a precarização do Reuni e do Plano Diretor! Montar pautas de reivindicação dos estudantes para conquistar melhorias na educação!


Não é essa a UFRJ que queremos! É hora de revidar e lutar em defesa da educação! Infelizmente, a gestão majoritária do nosso Diretório Central dos Estudantes está paralisada e não toca mobilizações contra os planos da reitoria e do governo Lula/PT. Por isso, lançamos a Campanha Revida, Minerva!, como uma forma de construir as necessárias lutas na UFRJ. Precisamos montar pautas de reivindicação dos estudantes de Macaé, denunciar os problemas concretos e nos mobilizarmos para conseguir vitórias! Junte-se a nós!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Carta de apresentação da gestão 2009/1010 da ExNEEF

EXECUTIVA NACIONAL DE ESTUDANTES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
GESTÃO 2009/2010


Carta de Apresentação


Caras(os) estudantes, professoras( es) e companheiras( os),

Por meio desta a nova gestão da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física (ExNEEF) se apresenta e busca tanto estabelecer contato, quanto aproximar as relações com instituições, entidades (Centros e Diretórios Acadêmicos, Sindicatos, Executivas e Federações de curso) e outros movimentos sociais.

A ExNEEF é a entidade nacional representativa de estudantes de educação física, composta por estudantes de todas as regiões do Brasil, organizados em Coordenações. Nos seus 17 anos de existência, a ExNEEF se posiciona em relação aos rumos da Educação Física e do Ensino Superior no país, através das lutas em que está inserida, onde estas são balizadas a partir da história e das bandeiras de luta do movimento. Somos contrários à Regulamentação da profissão e defendemos a regulamentação do trabalho; somos contrários às atuais diretrizes curriculares, que dividem o curso em licenciatura e bacharelado e defendemos a proposta de licenciatura ampliada; e somos contrários também ao projeto de Reforma Universitária/ REUNI que vem sendo aplicado pelo Governo LULA.

A gestão da ExNEEF 2009/2010 assume em um momento que a classe trabalhadora sofre um grande ataque do capital por conta da crise, tanto por conta do ataque aos trabalhadores, via retirada dos direitos conquistados pela classe trabalhadora, quanto por conta da perda de postos de trabalho e demissões em massa, como no caso da EMBRAER. Entendemos que a conjuntura não é favorável à classe trabalhadora devido ao momento de refluxo que passamos, onde pós governo Lula, que além de implementar as políticas colocadas na ordem do dia pelo capital internacional, cooptou\anestesiou setores\instrumentos como CUT e UNE, que deixaram de tocar a luta concreta para cumprir o papel de mediadores das políticas do governo em suas bases.

Nesta conjuntura de refluxo e dada à falência de alguns instrumentos de luta, existe a necessidade/possibilidade de organização/rearticulação das lutas. Entendemos que esta rearticulação deve se dar com o conjunto dos que lutam, com significativa adesão das massas e com a superação de antigos vícios. Por entender que estes elementos de superação das falidas formas de organização não estiveram presentes no processo de construção da ANEL, e que esta tentativa de rearticular o movimento apenas a partir da construção de entidades não contribui para a rearticulação das lutas, não compomos a ANEL, bem como não reconhecemos a UNE , por mais que entendamos a necessidade de um instrumento que represente os estudantes e articule a luta estudantil nacionalmente.

No momento histórico que nos encontramos, avaliamos como central para consolidar o processo de reorganização o retorno às bases, por entender que nenhuma direção é direção de si mesmo, fortalecimento/consolidação dos Centros e Diretórios Acadêmicos, pois estas entidades potencializam as lutas nos seus locos, possibilitando a aproximação dos estudantes com lutas tocadas a nível nacional. Por isso, identificamos a necessidade de fortalecimento do FENEX, pois hoje é o instrumento que de fato consegue aglutinar setores e encaminhar/avançar as/nas lutas. Pela necessidade de articulação com outras entidades e movimentos de luta social, elevação da consciência dos militantes, é que visualizamos os espaços de construção/vivência dos EIV´s como importantes para a articulação/formação dos movimentos de luta.

Na Educação Física, temos um momento onde a disputa de projetos para a formação se acirra, onde começam a aparecer as conseqüências dos equívocos do processo de implementação das atuais Diretrizes Curriculares, em 2004, que divide o curso em licenciatura e bacharelado. Hoje percebemos na prática os problemas desta “divisão” da área advinda do projeto de mundialização da educação, do projeto político do capital para educação. Nesse sentido, o movimento estudantil de educação física construiu/defende a proposta de Licenciatura Ampliada, por entender que Educação Física é uma só, por pautar uma formação unificada e lutar pela revogação das atuais Diretrizes Curriculares.

Para além da luta de área, a unidade entre outros setores se faz importante, pois temos lutas que só com unificação avançaremos, como a luta contra o REUNI, a Luta contra as OS´s e as Fundações Estatais de Direito Privado, a Luta contra o SINAES, a Luta contra todas as opressões e a participação nos atos classistas anti-governistas. A partir destas lutas, identificamos que avançaremos na luta em defesa da classe trabalhadora, em defesa dos direitos historicamente conquistados pela mesma e acumulando elementos para a construção do projeto socialista de sociedade.

Sendo assim, convocamos todas e todos estudantes e entidades a fazerem parte dessa história, construindo coletivamente enquanto sujeitos históricos e incorporando a luta. Estreitar nossas relações é essencial para a organização e consolidação das lutas.

Saudações Estudantis,


ExNEEF - Gestão 2009/2010


COORDENAÇÃO NACIONAL

Geral: Jomar Borges (UFBA), Geovanna Dutra (UFSM/UFBA)
CID: Breno Nóbrega (UFS), Gabriel Conte (UFPR)
CEPE: Marcius Fuchs (UFSM), Vivian Dutra (UFRJ)
Finanças: Pedro Silveira (UFRGS), Marcel Segalla (USP)

COORDENAÇÃO REGIONAL - 1

Daniel Carneiro - USP
Otoniel - UFSCar
Tauana Tubero - UNESP-PP
Mariana Prado - USP
Allan Bezerra - USP
Bruno Modesto - UNICAMP
Márcio Braguim - UNESP-PP
Solange - UNICAMP
Valmir Stocco – UNICAMP

COORDENAÇÃO REGIONAL - 2

Amanda Schütte – UFRRJ
Cynthia Rezende – UFJF
Diego Alves – UFMG
Elieson dos Santos – UFRJ
Leonardo Conceição “Panda” – UERJ
Loize – UERJ
Luiz Carlos – UFRJ
Noranda Fonseca – UFES
Raphael Pequeno - Estácio de Sá
Raul – UFLA
Rosana – UFF
Tauan – UFF

COORDENAÇÃO REGIONAL – 3

Vinícius Luduvice (UNEB/Guanambi)
Sandra Morena (UFBA)
Cínthia Araújo (UFPB)
Mak (UCSal)
Juliana (UEFS)
Isaac Dória (UFS)
Brener Ranieric (UFC)
Fernando Augusto (UFPB),
Jeffirson Ramos (UNEB/Guanambi)
Thyago Felix (UFPE)

COORDENAÇÃO REGIONAL - 4

Jonathas - UFMA
Cecília - UEPA
Iaci Jara - UFMA

COORDENAÇÃO REGIONAL - 5

Simone - UNB
Marcela - UFG
Paula - UCG
Kelly - UEG

COORDENAÇÃO REGIONAL - 6

Vivian Portela – UFRGS
Guilherme Lovatto – UFSM
Thais - UEM
Deca – UFPR
Ricardo – UFSC
Vinícius – UFSM
William - UFPR
Paula – UEM
Everson – FURG
Guilherme - UFSC

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Repúdio à PM de SP, à Reitoria da USP e ao Governo Serra/PSDB

Por meio desta nota, o Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa manifesta o seu total repúdio à truculenta ação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, exacerbada no dia 9 de junho, ao reprimir brutalmente estudantes e funcionários.


Após a ampliação das lutas, através da greve de funcionários, professores e estudantes, a PM intervém fisicamente no campus da USP, demonstrando a sua função de garantir os interesses dominantes expressos pelo Governo de Serra/PSDB e atacar os Movimentos Sociais.


Portanto, declaramos total apoio às manifestações e às reivindicações apresentadas pelos três setores da Universidade assim como repudiamos as ações da Polícia Militar e do secretário de segurança do Governo Serra/PSDB Ronaldo Marzagão e a conivência da Reitoria de Suely Vilela.


Contra a criminalização dos Movimentos Sociais!
Fora PM do campus da USP!
Contra a UNIVESP e em defesa de expansão da Educação Pública com qualidade!
Todo apoio às lutas dos estudantes, funcionários e docentes!



Assembleia Estudantil reuniu mais de 1500 e deliberou pela greve.


FORA PM!


Brutal intervenção da PM ataca estudantes e trabalhadores da USP no dia 9 de junho.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tese ao Congresso Nacional de Estudantes

Para enfrentar a crise, organizar a juventude e consolidar o novo movimento estudantil!


“Sejamos realistas: exijamos o impossível!”



O Congresso Nacional de Estudantes, conseqüência de todo um processo de reorganização no movimento estudantil brasileiro, pode ser um momento ímpar para determinar o avanço de nossas lutas e a consolidação do novo movimento que desponta em todo o país. As lutas travadas em todo o país, com todo o seu já verificado potencial, ainda esbarram em um conjunto de debilidades. Tais debilidades evidenciam a necessidade da consolidação de um movimento unificado nacionalmente e pautado pela independência e combatividade há muito abandonadas pela União Nacional dos Estudantes. O cenário de agravamento da crise capitalista mundial coloca de maneira ainda mais urgente a necessidade de construção de respostas políticas à altura dos desafios que se avizinham. Para responder às tarefas que cabem à nossa geração do movimento estudantil, portanto, precisamos aceitar o desafio de construir o novo. É neste sentido que precisamos compreender o Congresso Nacional de Estudantes como o espaço para avançarmos na unificação de nossas lutas em torno a um programa e um instrumento político que representem o novo movimento estudantil, capazes de fazer com que essas lutas atinjam todo o seu potencial. Com o objetivo de analisar a situação do movimento estudantil e apontar as perspectivas para seu avanço e consolidação, apresentamos nossas contribuições ao Congresso Nacional de Estudantes.


Conjuntura: a crise do capitalismo e as tarefas da esquerda


A crise econômica internacional, que teve seu início no centro da economia mundial - o império estadunidense - já atinge, em maior ou menor grau, o conjunto dos países do globo, inclusive o Brasil. Sabemos que o capitalismo é um sistema que enfrenta crises cíclicas, inerentes à sua própria estrutura. Sabemos, igualmente, que encontra formas de superá-las, reestruturando-se e assumindo novas facetas que adiam sua falência definitiva, mesmo que sejam incapazes de superar suas contradições fundamentais.


Os números da crise atual demonstram que ela atinge todas as esferas e setores da atividade produtiva e reprodutiva do sistema mundial, e que os ajustes estratégicos utilizados para deslocar as contradições causadoras das crises anteriores já não apresentam a mesa eficiência. Trata-se, portanto, de uma crise estrutural. Como já apontam muitas análises, mesmo dos economistas burgueses, estamos diante da maior crise capitalista desde 1929. Neste cenário, a tentativa da burguesia, certamente, será de fazer com que os reflexos da crise recaiam, mais uma vez, sobre as costas dos trabalhadores e da juventude.


No Brasil, os reflexos as crise já são inquestionáveis. Até bem pouco tempo atrás, o que se ouvia do governo Lula/PT e da mídia burguesa era que a crise não atingiria o país, embalado que estava por uma onda de crescimento e desenvolvimento. Como sabemos, tal “crescimento” (para os ricos, às custas da exploração dos trabalhadores) se deu através da inserção do Brasil na economia capitalista mundial e da fiel aplicação do receituário neoliberal. O nível de comprometimento e dependência da economia brasileira em relação ao mercado capitalista internacional é, portanto, altíssimo. Assim, a crise atinge o Brasil e os mais afetados são os trabalhadores e a juventude.


Para elaborar uma resposta política conseqüente à crise, precisamos nos dedicar a uma análise do governo Lula/PT, que leve em conta as suas especificidades e o lugar que ocupa hoje para a reprodução do capitalismo no Brasil. Já ao final da década de 90, o neoliberalismo começa a apresentar sinais de esgotamento. O capitalismo, no entanto, não encontra nenhuma outra faceta para substituir o neoliberalismo e a saída para fazer frente às quedas da taxa de lucro é justamente aprofundá-lo.


É neste cenário que Luis Inácio Lula da Silva é eleito presidente do Brasil. Lula, portanto, é um representante dos interesses do grande capital no país. Seu governo é mais eficaz para a implementação do neoliberalismo que os governos tradicionais da burguesia, justamente por estar identificado do ponto de vista ideológico com a classe trabalhadora brasileira. A grande especificidade do governo Lula, é, portanto, sua identificação ideológica com o proletariado e, complementarmente, a sustentação que possui nos movimentos sociais. É o caso que se manifesta de forma mais escancarada em entidades nacionais como a Central Única dos Trabalhadores e a União Nacional dos Estudantes.


Na educação, ataques cada vez maiores


Especificamente no campo da educação, já o primeiro mandato de Lula/PT é recheado de ataques. O início da implementação da Reforma Universitária de maneira fatiada já apontava para uma clara ofensiva no sentido de institucionalizar o trabalho de FHC: desmontar o ensino superior público, através dos sucessivos cortes de verbas, e abrir espaço cada vez maior para a iniciativa privada, inclusive com transferência de verbas públicas.


No segundo mandato de Lula, a intensificação dos ataques ao sistema educacional em benefício aos interesses do mercado se manifestou através do decreto do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Instituições de Ensino Superior (REUNI) de Lula/PT nas universidades federais. A mesma lógica de ataques se fez também presente nos decretos do governo Serra, para as estaduais paulistas, dos aumentos de mensalidades, demissões de professores e precarização das condições de ensino nas universidades particulares, e do decreto do IFET para as escolas técnicas federais.


Agora, diante da crise do capitalismo, a perspectiva é que tais ataques se aprofundem ainda mais. Seguindo a lógica que expusemos acima, de onerar trabalhadores e juventude em benefício do grande capital, o governo Lula/PT já cortou 2 bilhões de reais do orçamento para a educação em 2009. Em contrapartida, já há verbas públicas, do BNDES, destinadas a socorrer da crise os grandes empresários da educação, os tubarões do ensino privado – setor no qual as mensalidades não param de subir, onerando ainda mais os estudantes.


Talvez um dos mais recentes e contundentes reflexos da crise para os estudantes seja a tentativa de restrição do direito à meia-entrada, um claro mecanismo para garantir os lucros dos empresários do setor cultural. Como já era de se esperar, o ataque dos empresários, apoiado pelo governo Lula, é complementado por um ataque da União Nacional dos Estudantes, que tenta conciliar com os empresários concordando que o direito seja regulado através da emissão de carteirinhas apenas pela própria entidade.


A UNE oferece a volta do monopólio como uma saída para não onerar os empresários. Ao mesmo tempo, a UNE garante, com a volta do monopólio, sua fábrica de dinheiro. A luta em defesa da meia-entrada é um excelente exemplo de que hoje, necessariamente, as mobilizações contra os reflexos da crise atingindo trabalhadores e estudantes se choca com as entidades tradicionais do movimento. A luta em defesa da educação e dos nossos direitos se dá não apenas por fora, mas contra a UNE, e precisa estar colada com a construção de uma alternativa independente!


E o movimento estudantil?


Apenas o novo movimento, não comprometido com os interesses do capital e do governo, pode dar conseqüência às nossas lutas. Para pensarmos na construção deste novo movimento, precisamos compreender o processo de reorganização pelo qual passamos. O movimento estudantil brasileiro, assim como o conjunto da esquerda do país, entra em uma nova fase após a ascensão de Lula/PT ao governo federal. A esquerda entra em um período de perda de referências e de necessidade de reorganização, e se vê diante de um momento em que o velho não serve mais e o novo ainda não existe. Coloca-se, aí, sua tarefa: derrotar o velho movimento e construir o novo a partir de uma perspectiva independente e classista.


O início da implementação da Reforma Universitária pega o movimento ainda desarticulado. Como expressão da necessidade de construção do novo, surge a Conlute em 2004. Naquele momento, é dado o pontapé inicial na luta contra a Reforma Universitária e a nova ferramenta serve para aglutinar os setores combativos do movimento estudantil, dispostos a derrotar o governo e suas políticas neoliberais. O entendimento de que a luta não devia ser apenas por fora, mas também contra a UNE ganhava espaço, dada a identificação da entidade como grande diferencial do governo Lula e elemento central de garantia da aplicação de suas políticas neoliberais.


Porém, a atuação ainda incipiente da Conlute - porque nova e fruto de um processo de reorganização ainda em desenvolvimento - aos poucos se direciona ao marco superestrutural, apenas propagandístico. A política do setor majoritário na Coordenação, o PSTU, é de esvaziá-la enquanto alternativa concreta em favor da construção de fóruns conjuntos com a “esquerda do PT” e o nascente PSOL.


No final de 2006, surge a Frente Nacional de Luta Contra a Reforma Universitária, amplamente festejada pelos seus setores majoritários, PSTU e PSOL, como a “reconstrução da unidade no movimento estudantil”. No entanto, devemos fazer uma reflexão que dê conta de avaliar o conjunto das tarefas colocadas para o movimento estudantil brasileiro. Ao identificarmos a necessidade de construção de uma alternativa de luta capaz de derrotar a UNE e reunificar o movimento estudantil combativo por um viés classista, as limitações da Frente são facilmente constatadas. Se o instrumento é importante por conseguir organizar as lutas em seu nível imediato, precisamos, em contrapartida, ter a clareza de que é incapaz de levá-la às suas últimas conseqüências e, assim, responder às tarefas colocadas para o movimento estudantil.


Isso porque a questão da reorganização não é apenas superestrutural, não é um adendo, não é uma questão externa e diferente das lutas que travamos no dia-a-dia. Pelo contrário: dada a especificidade do governo Lula/PT (sua penetração no movimento estudantil, que o permite atacar a juventude com a legitimação e sustentação de parte da categoria), este debate interfere diretamente na nossa capacidade ou não de alcançar vitórias nas nossas lutas imediatas. Aí está a questão: a criação de uma alternativa para o movimento estudantil está diretamente relacionada às nossas lutas diárias e, por isso, deve determinar o CONTEÚDO de tais lutas. Da nossa conseqüência com este debate, insistimos, depende o nosso sucesso nas lutas concretas e diárias contra o governo e suas políticas. Justamente por basear-se em unidade artificial, que não corresponde a um entendimento comum das tarefas e necessidades do movimento estudantil, a Frente se sustentou por um período extremamente limitado e atualmente está completamente dissolvida


A retomada do ME e nossos desafios


O ano de 2007 foi, sem dúvida, um marco para o movimento estudantil brasileiro. A retomada das lutas em patamar significativamente superior aos últimos anos, que recolocou o ME na cena política nacional, exige da esquerda um profundo e responsável balanço. Para além do super dimensionamento e da agitação esvaziada, que exalta vitórias a qualquer custo, devemos refletir sobre os avanços e limites do processo de lutas pelo qual passamos, para que tenhamos condições concretas de identificar nossas debilidades e avançar em sua superação.


A principal dificuldade enfrentada pelo movimento estudantil neste processo de lutas, que o impediu de atingir todas as suas potencialidades e alcançar vitórias concretas, foi, sem dúvida, a incapacidade de se conferir um caráter nacional às lutas. Por mais que tivéssemos, no auge do processo, diversas reitorias de universidades ocupadas simultaneamente, a luta ainda permanecia restrita às universidades, e não se unificou como uma única e mesma luta contra o governo. É daí que se depreende, claramente, a importância da construção de uma nova entidade para avançarmos concretamente em nossas lutas.


Nova entidade: construir a Coordenação Nacional dos Estudantes como alternativa de luta para o movimento estudantil!


Mas como se dará a construção de uma nova entidade? Diversos setores do movimento têm argumentado, corretamente, que este não pode ser um processo artificial, superestrutural, que apenas crie uma nova direção para o movimento. Uma entidade surgida nesses marcos, sem dúvida, não seria capaz de reorganizar pela base o movimento estudantil.


Mas é justamente aí que o movimento estudantil entra no “círculo vicioso” que o mantém preso às suas próprias debilidades. Se nós temos clareza de que uma nova entidade não pode ser construída artificialmente e, igualmente, percebemos a grande necessidade de construí-la para obtermos vitórias em nossas lutas concretas, é nossa tarefa ir para o dia-a-dia das lutas e travar este debate com os estudantes, relacionando a necessidade da nova entidade com a concreticidade das mobilizações que construímos, como é o exemplo da atual luta em defesa da meia-entrada.


No entanto, observamos por muito tempo este debate sendo relegado a um segundo plano pela corrente majoritária da Conlute, abandonado, tratado como algo externo à realidade das lutas e prejudicial à “unidade” da Frente de Luta. Esse equívoco, sem dúvida, significou um atraso muito grande para o necessário processo de construção a longo prazo de uma nova entidade, colado com as lutas. Afinal, se o processo não se unifica às nossas lutas concretas, ele nunca deixa de ser artificial. E, como ainda é artificial, o movimento não pode decidir por dedicar-se à construção de uma nova entidade, porque não queremos que ela seja superestrutural. Está fechado o círculo, e o movimento fica preso às suas limitações.


Defendemos, portanto, a construção de uma nova entidade pela base. Para isso, precisamos assumir essa tarefa e, mais do que isso, a responsabilidade de imprimir ao dia-a-dia de nossa militância o conteúdo político da construção desta nova entidade. O Congresso Nacional de Estudantes, como expressão do processo de reorganização do movimento estudantil, precisa refletir as lutas que travamos, unificar um programa para enfrentar a crise, defender a educação e, ao mesmo tempo, criar um instrumento capaz de unificar organizativa e politicamente este programa.


Propomos, assim, a criação da Coordenação Nacional dos Estudantes (CNE) como a necessária nova entidade estudantil que, surgida a partir do marco da definitiva falência da UNE, seja capaz de unificar o programa e as lutas do movimento estudantil. É preciso, aqui, reafirmar o importante debate sobre a ruptura com a UNE como um passo indispensável para a consolidação da CNE, fundamental para que a nova entidade se configure como um instrumento alternativo e qualitativamente diferenciado daquilo que a UNE representa. A recente experiência da Frente de Luta Contra a Reforma Universitária, culminando com a sua completa dissolução, demonstra que o momento exige de nós a criação de uma resposta organizativa muito superior a uma simples unidade em torno ao programa imediato de resistência aos ataques dos governos à educação e a configuração de um campo que se localiza “dentro e fora” da UNE.


Precisamos, como afirmamos anteriormente, responder à altura o desafio de reorganizar pela base e nas lutas o movimento estudantil, compreendendo que parte fundamental desse processo é a criação de uma entidade capaz de responder ao problema com que se depara a nossa geração: a completa falência do tradicional instrumento de luta do movimento estudantil e sua conversão definitiva em um agente do governo e dos interesses da burguesia. É nesse sentido que a ruptura com a UNE para a criação da nova entidade não pode ser encarado, mais uma vez, como algo “menor” ou “dispensável”. Se, após todo o esforço político de construção do Congresso Nacional de Estudantes como o privilegiado espaço para potencializar as lutas do movimento estudantil, optarmos por criar a partir do fórum uma “nova Frente de Luta Contra a Reforma Universitária”, que já demonstrou todas as suas debilidades e insuficiência para responder às nossas necessidades, estaremos sofrendo uma imensa derrota.


É por isso que, identificada a necessidade histórica de construção de uma política para a superação da UNE, propomos a ruptura com a entidade e a criação da CNE neste Congresso. A Coordenação Nacional dos Estudantes deve funcionar a partir da composição de uma Secretaria Executiva formada por 15 entidades do movimento estudantil, a serem definidas por critérios de representatividade na plenária do Congresso. Complementarmente à Secretaria Executiva, a CNE se organiza a partir de seis grandes Grupos de Trabalho responsáveis por elaborar políticas nos seguintes eixos: Comunicação; Finanças; Universidades Públicas; Universidades Privadas; Cursos (este Grupo de Trabalho deve se subdividir em grupos específicos dos cursos universitários); Escolas Secundaristas. A Secretaria Executiva da CNE e seus Grupos de Trabalho devem reunir-se nacionalmente a cada dois meses e incentivar a realização de plenárias estaduais preparatórias às reuniões nacionais. A partir de sua criação, a CNE tem como tarefa a construção de seu 1° Congresso, em data e formato a serem definidos em suas instâncias.


É importante que nos entendamos enquanto vanguarda de um processo em curso e se não temos os estudantes convencidos de que é preciso construir um novo Movimento Estudantil, através da construção de uma nova entidade, é nosso papel, nossa tarefa, nosso desafio elaborar e criar sólidos argumentos para convencer nossos colegas. Não solidificar esse processo é rumar para o caudismo, estar na retaguarda da reorganização dos estudantes, não na vanguarda. É possível sonhar, ousar, lutar e vencer, mas precisamos criar e recriar os instrumentos para atingirmos nossos fins.


Assinam:


Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa
Centro Acadêmico de Educação Física e Dança – UFRJ
Diretório Acadêmico Abel de Oliveira - Farmácia - UFF


Leila Salim Leal, coordenadora do CAECO-UFRJ gestão 2005/2006, coordenadora do DCE Mario Prata gestão 2005/2006; Enecos 2007.


Carlos Salim Leal, mestrando em Comunicação - UFRJ; coordenador ENECOS gestão 2003/2004.


Gabriel Marques, mestrando em Educação - UFRJ; diretor do Grêmio do CPII-Engenho Novo (2000-2002); coordenador do CA de Educação Física e Dança da UFRJ (2004-2007); coordenador do CA de Pedagogia da UFRJ (2008/2009); coordenador do DCE Mario Prata (2005/2006; 2007/2008)


Luiz Carlos Baptista "Monstro", estudante de Educação Física da UFRJ; coordenador do Centro Acadêmico de Educação Física e Dança da UFRJ (2007-2009); coordenador do DCE Mario Prata (2007-2009)


Vivian Machado Dutra, estudante de Educação Física da UFRJ; coordenadora do CA de Educação Física e Dança da UFRJ (2007-2009); coordenadora do DCE Mario Prata (2009); coordenadora geral da Regional II da ExNEEF


Gustavo Oliveira "Braço", estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2006-2009)


Thiago Coqueiro "Lenny", estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2007-2009)


Elielsom Oliveira, estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2008-2009), coordenador do DCE Mario Prata (2009)


Leonardo Gonçalves "Panda", coordenador geral da Regional II da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física e estudante de Educação Física da UERJ


Raphael Pequeno, coordenador geral da Regional II da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física; estudante de Educação Física da Universidade Estácio de Sá - Taquara e de Pedagogia da UniRio


Danielle Galante, estudante de Pedagogia da UFRJ; coordenadora do DCE Mario Prata (2009)


Jaqueline da Conceição Martins, estudante de Pedagogia da UFRJ


Daniel Hoefle, estudante de Engenharia Química da UFRJ, coordenador do Diretório Acadêmico da Escola de Química da UFRJ; coordenador do DCE Mario Prata (2007-2008)


Maíra Leão da Silveira, estudante de Geografia da UFRJ


João Paulo Araújo, estudante de História da UFRJ


Maurício Miléo, estudante de História da UFRJ; coordenador do CA de História da UFRJ; coordenador do DCE Mario Prata (2009)


Alex Lauriano "Nem", estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2008-2009), coordenador da Regional II da ExNEEF


Caliandra Dias, estudante de Biologia da UFRJ-Macaé, coordenadora do DCE Mario Prata (2009)


Karine Dias, estudante de Fisioterapia da UFRJ


Maria Cristina Mitsuko Peres, estudante de Enfermagem e Obstetrícia da UFRJ


Thaísa Santana, estudante de Arquitetura da UFRJ


Joyce Andrade das Flores, estudante de Farmácia da UFF, coordenadora do DAAO-UFF, coordenadora da Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia


Rodrigo Magalhães, estudante de Educação Física da UFRJ; coordenador do CAEFD-UFRJ (2007-2009)


Rodrigo Oliveira "Feldery", estudante de Educação Física da UFRJ, coordenador do CAEFD-UFRJ (2009)


Paulo Tiago "Guma", estudante da especialização, coordenador do CA de Licenciatura em Educação Física da UFRRJ (2006-2008)


Cinthia Ramos Barreto, estudante da especialização em Educação Física Escolar da UFRJ; coordenadora do CAEFD-UFRJ (2003-2007)


Daniel Moreira Leal Raposo, coordenador do CAEFD-UFRJ (2006-2008)


Vinícius Costa Pereira, Mestrando em Educação-UFF; coordenador do DA de Educação Física da UFJF (2003-2005)


Bruno Gawryszewski, Doutorando em Educação / UFRJ; coordenador do CAEFD-UFRJ (2003-2005)


Denison Costa de Abreu, estudante de Engengaria Elétrica da UFMA


Bruna de Souza Pimentel e Raquel Nigre Leal Costa, estudantes do Instituto Francisca Paula de Jesus


Ludmilla Gama Pereira, mestranda em História - UFF
Érika Neves Lima de Souza, estudante de Produção Cultural da UFF
Juliana Falcão de Oliveira Cruz, estudante de pós-graduação em Pedagogia Crítica da Educação Física (UFRJ)
Isabel Braga Soares, estudante de Letras/Espanhol da UFRJ
Bruno Lima Patrício dos Santos, Mestrando em Política Social (UFF), coordenador do CAEFD-UFRJ (2004-2006)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Informativo da Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes

Informativo nº. 8
Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes
21 de maio de 2009
www.congressodeestudantes.org.br
construindocongresso@yahoogrupos.com.br



ATENÇÃO! DIA 30 DE MAIO de 2009, ENCERRA-SE O PRAZO
PARA INSCRIÇÃO DAS TESES AO CONGRESSO.
As teses que chegarem após o prazo serão publicadas somente no site
e não mais no caderno de teses.



No último dia 16, em Belo Horizonte (MG), realizamos a última reunião nacional para construção do Congresso. Nosso próximo encontro será agora em Junho, no Rio de Janeiro, no Congresso Nacional de Estudantes. A construção do Congresso já aponta uma perspectiva vitoriosa e já nos faz sentir que estamos fazendo história, mas ainda estamos diante de grandes desafios até a realização do Congresso.

Desde o início de sua construção, os desafios sempre estiveram presentes. Na data da primeira reunião ainda não estava claro o tamanho que a crise econômica internacional iria tomar. Diante de sua realização, podemos sentir a responsabilidade dessa iniciativa. Dar uma resposta à esquerda, na contramão de alguns setores dos movimentos sociais, enfrentando o peso de uma figura traidora, porém reconhecida pela classe trabalhadora. Esse não é qualquer desafio.

Um desafio ousado, porém necessário. Muitas lutas que guiaram a juventude de alguns anos pra cá, se encontram em um estágio desafiador, de enfrentar o debate sobre as conseqüências do REUNI nas universidades federais, enfrentar o debate sobre o ensino a distância, sobre as Fundações privadas, sobre o corte de verbas realizado sobre a Educação, diante da crise.

Comprar este enfrentamento na forma da construção do Congresso Nacional de Estudantes aponta seriedade no debate e na ação. Neste momento, estamos elegendo delegados por todo o país. Também estamos nos esforçando para concretizar a nova forma de fazer movimento estudantil.

Levantar dinheiro de forma militante, intervir nas mobilizações, apontando como parte da saída uma articulação nacional do movimento estudantil brasileiro. Não são todos os lutadores que vieram, mas continua o esforço pós congresso, para ampliar o espectro político dessa iniciativa.

Após 5 reuniões nacionais, passando por algumas partes do país (Rio de Janeiro, São Paulo, Belém, Salvador e BH), após atos contra o REUNI, fortes debates, manifestações, lutas, ocupações de reitorias, ocupações urbanas, mobilizações contra os efeitos da crise, os atos nas portas dos cinemas, defendendo a meia entrada, a construção do Congresso Nacional de Estudantes concretizou um regimento, uma programação, um formato de credenciamento, para que nossa iniciativa dê o mais certo possível. Esses temas fizeram parte da última reunião nacional.



Pauta do Informativo:
1) Eleição de delegados e credenciamento
2) Informações sobre o local
3) Finanças
4) Oficinas e Apresentações culturais




1) Eleição de delegados e credenciamento

Foram dados informes de alguns processos de eleição de delegados e de debates em torno ao congresso, eleições de DCE’s, mobilizações nas estaduais paulistas, na Universidade Federal do Mato Grosso, etc.

O centro deste informativo é, no entanto, o alerta à organização das delegações, para realizarem a maior parte do credenciamento antes do Congresso. Reproduzimos aqui o ponto de credenciamento do último informativo (nº. 7).



“O credenciamento do Congresso é um aspecto fundamental para a organização e garantia dos pagamentos das taxas ao Congresso. Por isso apresentamos aqui os procedimentos que devem ser feitos a partir da eleição dos delegados. Pedimos que esses procedimentos sejam realizados integralmente, para facilitar na organização do Congresso; ao mesmo tempo lembramos que se todos recorrerem a esses procedimentos, garantimos mais ainda a democracia do Congresso, pois garante que todos os delegados/as possam ser eleitos e credenciados da mesma forma, sem ser necessário recorrer a recursos.


a) O primeiro procedimento é político, a divulgação do Congresso, debates como os que foram realizados nas Calouradas, boas discussões nas entidades, etc.

b) Durante as assembléias, deve circular a lista de presença padronizada que está no site (www.congressodeestudantes.org.br). Ao final da eleição, deve ser preenchida a ata padronizada (que também está no site), que pede dados sobre a Universidade ou escola que realizou a eleição, o curso, quantos estudantes o curso ou escola que representa, a quantidade de delegados que o curso tem direito e o nome dos delegados eleitos.


c) Se a eleição ocorrer em urna, a lista de votantes deve ser a mesma lista de presença contidas no site e dessa forma, a ata da eleição também é a mesma, com as definições dos delegados eleitos, quantos estudantes tem na base dos cursos e escolas, etc.

d) Encerrada a eleição o próximo passo fundamental é o pagamento das taxas. Lembrem que este Congresso é independente política e financeiramente, portanto quem vai custar seus gastos são os próprios estudantes. A taxa é de R$ 70,00 (setenta reais)

e) O pagamento das taxas deve ser realizado através de depósitos em conta bancária. Na última reunião nacional, discutimos a possibilidade de a Conlutas dispor seu aparato jurídico para ajudar no Congresso. Dessa forma, orientamos que o dinheiro das taxas seja depositado na conta da Conlutas. (Banco do Brasil – Agência: 4223-4; conta corrente: 8908-7). Se fôssemos fazer uma conta só do Congresso, teríamos de dispor de um CNPJ de alguma entidade, e muitas entidades do ME não possuem esse aparato.

f) Na pasta de delegados ao Congresso, vai constar um balanço financeiro do Congresso, com o controle de entradas e saídas, para que seja bastante transparente o controle dos recursos ao Congresso.

g) Assim que o dinheiro for depositado, a ata, a lista de presença e o comprovante de pagamento devem ser enviados via sedex para o endereço da Conlutas no Rio de Janeiro. (Rua Tetônio Regadas, nº 26, sala 602 ;Lapa – Centro – CEP: 20021 – 360;Tel: (21) 25091856).

h) A importância deste procedimento está relacionada ao fato de o credenciamento poder ir sendo realizado antes mesmo do Congresso. Os envios que não estiverem com todos os dados (atas, listas de presença e comprovante de pagamento), não terão os delegados credenciados ao Congresso.

i) O próximo passo é enviar um e-mail à organização do Congresso, para existir um controle maior das atas, listas e pagamentos que foram sendo enviados. Este e-mail para confirmação do envio é: credenciamentocne@yahoo.com.br.

j) Percebam que o processo de credenciamento tem a seguinte seqüência: ELEGEU, PAGOU, ENVIOU PARA O RJ E ENVIOU E-MAIL. Solicitamos que todos respeitem essa seqüência, pois facilita a organização do Congresso.

k) Alguns estados podem preferir centralizar todas as atas para depois mandar. Alertamos, no entanto, que para a organização do Congresso, é mais fácil que as atas cheguem o quanto antes, mesmo que as atas de um mesmo estado cheguem com diferenças de tempo. Por exemplo, se no estado de São Paulo uma assembléia secundarista eleger seus delegados amanhã, é necessário que o procedimento ELEGEU, PAGOU, MANDOU PARA O RJ E ENVIOU E-MAIL seja feito depois de amanhã e não esperar que as outras eleições do estado aconteça.”




ALERTAMOS A TODOS E TODAS QUE NÃO HAVERÁ ISENÇÃO DA TAXA. AS DELEGAÇÕES DEVEM GARANTIR O CREDENCIAMENTO DAS DELEGAÇÕES ANTERIOR AO CONGRESSO, MAS CASO ISSO NÃO ACONTEÇA, TODOS OS DOCUMENTOS DEVEM ESTAR PRESENTES NO LOCAL DO CREDENCIAMENTO, JUNTO COM O VALOR DA INSCRIÇÃO.

2) Informações sobre o local



O Congresso vai acontecer na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na cidade do Rio de Janeiro, no campus do Fundão. As atividades do Congresso vão ocorrer na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ e no Centro de Ciências da Saúde da UFRJ, além de utilizar a estrutura do Restaurante Universitário “Edson Luis de Lima Souto” para alimentação.

O local de alojamento será nos ginásios da Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ. Os alojamentos são cobertos. É necessário levar colchonete e cobertor, quem quiser, pode levar barraca.

O Rio de Janeiro possui um clima classificado como tropical atlântico, que resume o ano em 2 estações. No mês de junho, estaremos na “estação” de temperaturas amenas, com poucas chuvas, com temperatura média máxima de 24º e mínima de 18º. Recomendamos a todos a trazerem casaco e a deixarem materiais de muito valor em casa. Durante o Congresso, haverá orientações sobre a segurança no local. Também no local serão orientados locais das atividades, etc.



3) Finanças



Segue firme o esforço para levantar o valor da taxa ao Congresso (R$ 70,00). Esta taxa corresponde a toda a infra-estrutura do Congresso. Na pasta dos delegados, constará o orçamento de todos os gastos, entradas e saídas e origem do dinheiro.

Com este esforço, estamos concretizando a construção de um movimento estudantil independente, que potencializa sua radicalização e rebeldia. Esse debate é muito necessário de ser feito com todos os estudantes, sobre a necessidade do esforço militante para garantia de nossa atividade.

Orientamos também que as delegações universitárias recorram às Reitorias ou pró-reitorias para fazer solicitação de ônibus para viajar ao Rio de Janeiro, com destino ao Congresso. Essa solicitação é uma reivindicação pelo direito de a Universidade reconhecer as atividades estudantis como atividade legítima dos estudantes. Aquelas delegações que precisarem de documentos oficiais da organização do Congresso e da liberação da UFRJ para realização do congresso, por favor, mandem e-mail para a lista do Congresso.



4) Oficinas e Apresentações Culturais



Lembramos aqui que haverá um espaço na programação para realização de oficinas, para enfocar temas que não sejam tão aprofundados durante a programação do Congresso e também para abordar discussões mais específicas, além de atividades lúdicas. Para inscrever a oficina, basta mandar um e-mail para contruindocongresso@yahoogrupos.com.br. As oficinas acontecerão no dia 13 de Junho, sábado das 20h às 22h30.

Também haverá um espaço para apresentações Culturais. Há um horário definido (Sábado, das 17h30 às 18h30), mas podemos utilizar também o intervalo dentro da programação. Em função de garantir espaço, é necessário que os grupos culturais tentem informar o quanto antes a realização da atividade, também através do e-mail acima.

sábado, 28 de março de 2009

Informativo da Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes

Informativo nº. 6
Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes
22 de março de 2009
construindocongresso@yahoogrupos.com.br
www.congressodosestudantes.org.br



ATENÇÃO! PRÓXIMA REUNIÃO NACIONAL PARA CONSTRUÇÃO DO CONGRESSO: DIA 9 DE MAIO DE 2009, SÁBADO, EM BH/MG, UFMG.



Neste último final de semana (21 e 22/03) ocorreu a 4ª reunião nacional para construção do Congresso Nacional de Estudantes. A reunião obteve a seguinte pauta:


1) Conjuntura e calendário de Lutas
2) Regimento e programação
3) Divulgação do Congresso
4) Finanças
5) Estrutura do Congresso



Entidades Gerais presentes:
DCE’s:
USP, UFMG, UERJ, UEFS, UFAL, UFPE, UEPA.
Executivas de Curso:
Serviço Social, Educação Física, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Arquitetura.
Sindicatos:
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Conlutas.

Além de CA’s, DA’s, Grêmios dos seguintes estados:
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pará.


1) Conjuntura e calendário de Lutas


Neste ponto foi bastante discutida a conjuntura de crise econômica em que vivemos e os desafios que são impostos ao conjunto dos movimentos sociais frente a essa situação. Foi discutida a importância de lutarmos junto aos trabalhadores contra as demissões, a retirada de direitos, etc.

A luta contra as demissões na EMBRAER e pela reestatização da empresa foi bastante pautada, também pela presença do vice-presidente do sindicato dos metalúrgicos de São José na reunião.

Foram pautados também os reflexos da crise sobre a Educação, os cortes de verbas nas públicas, o aumento das mensalidades nas pagas, além das primeiras experiências com o projeto do REUNI, que se já não garantia as verbas necessárias para a ampliação de vagas, agora com a conjuntura de crise tende a agravar a crise nas Universidades federais.

Foram dados informes sobre as lutas e iniciativas nas escolas e universidades neste início de ano. Muitas Calouradas foram realizadas com o eixo de luta contra as conseqüências da crise sobre a juventude e os trabalhadores.

Foram dados informes também sobre as iniciativas de luta contra a restrição da meia-entrada e foram dados informes dos atos que estão sendo preparados para o dia 28 de março, dia de homenagem a Edson Luís, estudante morto pela ditadura militar, em 1968.


Encaminhamentos:

a) Calendário de Lutas
· 28 de março – Dia do NÃO PAGO! Mobilizações nas capitais contra a restrição do direito à meia entrada.
· 30 de março – construção e participação nos atos unificados de luta contra as demissões.
· 1º de maio classista.


b) Trabalho com o abaixo assinado em defesa da meia entrada e contra o monopólio das carteirinhas pela UNE e UBES.


c) Construir junto aos trabalhadores a luta contra as demissões da EMBRAER e pela reestatização da empresa.


d) Participação da CO e entidades do Congresso no Encontro Nacional de Casas de Estudantes que vai acontecer de 19 a 24 de abril em Belém/PA


2) Regimento e programação



Os encaminhamentos em relação a este tema estão refletidos no regimento do Congresso votado na reunião. O regimento discorre sobre todos os aspectos da organização do Congresso, inclusive a programação (segue abaixo, ao final deste informativo).

Os nomes das mesas serão discutidos por uma comissão aberta, formada na reunião. Esta comissão discutirá propostas e isso será definido na próxima reunião nacional do Congresso. Também poderão ser enviadas propostas para a lista de e-mail do Congresso (construindocongresso@yahoogrupos.com.br).


3) Divulgação



Encaminhamentos:

· O Congresso é construído pela base, dentro das salas de aula, por isso, as passagens em sala como parte da divulgação do Congresso são fundamentais.
· Proposta de site apresentada na lista do Congresso
· Organizar a distribuição dos jornais do Congresso aos estados que ainda não receberam, tentar fazer antes do ato nacional do dia 30 de março.
· Utilizar o regimento também como propaganda e divulgação da discussão política em torno do Congresso.
· Confecção de camisetas. Entidades do Rio elaboram a arte e apresentam como proposta na lista de e-mail do Congresso. A confecção fica a cargo das organizações estaduais e regionais do Congresso, com acompanhamento da Comissão Organizadora nacional.
· Fortalecer as iniciativas regionais e estaduais de divulgação do Congresso.



4) Finanças



A partir de um amplo debate político sobre a concepção de finanças e sobre a necessidade de mantermos a independência política, através também da independência financeira, foram discutidos alguns encaminhamentos importantes para concretização do Congresso.

A compreensão global é de que a construção do novo movimento estudantil passa necessariamente por nos engajarmos politicamente na arrecadação de recursos ao Congresso. O autofinanciamento do movimento estudantil é condição para que o Congresso já comece vitorioso.

Encaminhamentos:

· Realizar para inscrição de delegados/as e participantes no Congresso uma cobrança de taxa de R$ 70,00 (setenta reais) para financiar parte do Congresso. Os gastos do Congresso podem ultrapassar a quantia de R$ por delegado/a, mas essa taxa foi definida para ser viável que os delegados/as a paguem. A idéia é que os delegados/as e participantes financiem essa taxa a partir de campanhas financeiras. Ainda assim, segue firme a batalha para reduzir ao máximo o orçamento do Congresso.

· Campanha DOE 1 REAL PRO CONGRESSO NACIONAL! Importante campanha para ir pra base das estruturas em que vamos intervir no processo de construção do Congresso. Através desta, não só levantamos dinheiro, como também ampliamos o debate sobre concepção de finanças e sobre a necessidade de autofinanciamento do movimento estudantil. Algumas entidades que estavam presentes na reunião deram informes sobre como está essa campanha e todos disseram que a receptividade é muito boa.

· A confecção de camisetas, além de um instrumento de divulgação, é um instrumento de arrecadação financeira importante, por isso reafirmamos neste ponto esta iniciativa.

· Foi discutida a importância de os estados se organizarem também através de comissões de finanças para começar as campanhas financeiras e a busca por recursos em outras categorias.

· As entidades do movimento sindical são importantes para fazermos a discussão de financiamento a partir do debate político. Muitas assembléias das categorias estão ocorrendo, seja por conta de greves ocorrendo, como a dos petroleiros, seja por conta de suas campanhas salariais. A idéia é que os representantes das comissões organizadoras nos estados participem dessas assembléias, fazendo o debate político em torno do Congresso e solicitando o apoio financeiro.

· A iniciativa acima para nada anula as iniciativas nas universidades. Muitas entidades que não recebem repasse garantem suas atividades através de festas, livro ouro, rifas. É importante que isso também ocorra para levantar dinheiro ao Congresso.

· É necessário que as entidades do movimento estudantil que possuem algum tipo de repasse na sua escola ou universidade discutam a importância de parte de seu orçamento estar voltado à construção do Congresso Nacional de Estudantes.

· É importante que desde já se iniciem os pedidos de ônibus nas universidades, através da verba que o movimento estudantil tem direito, algumas são relacionadas à assistência estudantil, algumas relacionadas às iniciativas estudantis nas universidades. Aonde não for possível garantir, é necessário que já comece a se levantar o orçamento dos ônibus para realizarem a viagem até o Rio de Janeiro.

· Realização de uma Semana nacional de Pedágios, para conjuntamente, em todo o país divulgar o Congresso e levantar finanças para tal. Orientamos que essa semana ocorra entre os dias 10 e 16 de maio de 2009.

· Aproveitar os atos que vão ocorrer nos dias 28/03, 30/03, 1º/05 para vender bebidas (preferencialmente água e refrigerante, pois serão atos políticos) e levantar finanças para o Congresso.

· Foi definida a confecção de um modelo de ofício do Congresso para solicitar dinheiro nas entidades.



5) Estrutura do Congresso



Informe do DCE da UERJ sobre as reuniões com a Reitoria da Universidade para realização do Congresso nesta Universidade. Também foram debatidas alternativas de local para plenária final e alojamento. A todo momento o debate estava preocupado com a viabilização política do Congresso e com a necessidade de reduzirmos ao máximo o orçamento, sem comprometer o sucesso político e estrutural de nossa importante iniciativa.

As entidades do Rio de Janeiro já estão se movimentando para fazerem parte do processo de organização mais estrutural do Congresso e ficaram responsáveis de manter informado o conjunto de entidades e ativistas que constroem o Congresso.

ESTÁGIO JÁ Reportagens, Fotos e vídeo da manifestação no CEG

Antes da manifestação, Reitor Aloisio Teixeira foi até os estudantes, que apresentam a demanda dos estágios nas escolas municipais.





Cerca de 30 estudantes foram até o CEG. O abaixo-assinado já conta com a adesão de 980 assinaturas!



Estudantes de Pedagogia e das Licenciaturas somarão forças para ampliar a campanha.

Após a manifestação, avaliação do ato e encaminhamentos.

Durante a Sessão, Gabriel Marques entrega cópia do abaixo-assinado para a pró-reitora de Graduação e presidente do CEG, professora Belkis.


Matéria publicada na Folha Dirigida, em 26/03/2009.





Matéria publicada no Jornal da AdUFRJ, da semana de 30/03/2009.








Rodrigo Quaresma e Gabriel Marques falam pelo CA de Pedagogia durante a Sessão do Conselho de Ensino de Graduação de 25/03/2009. A campanha ESTÁGIO JÁ é publicizada.

domingo, 22 de março de 2009

Estudantes da Universidade Estácio de Sá se mobilizam

“Sou aluno da Universidade Estácio de Sa. Esse Ato foi uma prova que os estudantes não vão admitir a falta de respeito que a UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ está realizando ao transformar várias disciplinas em tele presenciais. Essa prática visa precarizar o ensino e a formação. mostrando que os TUBARÕES DO ENSINO não estão em nada preocupados com os estudantes e com a sua formação. Os estudantes e trabalhadores não vão pagar por essa crise!!! Contra o Aumento de mensalidades e as disciplinas tele presencias. Precisamos avançar e construir uma nova entidade, que organize os estudantes a nível nacional.”

Raphael Pequeno, coordenador geral da Regional II da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física.

Ato reúne mais de 300 estudantes na Universidade Estácio de Sá - Nova Iguaçu


A Universidade particular Estácio de Sá, no município de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense-RJ) foi palco de uma grande mobilização estudantil no último dia 12, onde foi realizado um vitorioso ato, com mais de 300 estudantes. Com faixas, apitos e palavras de ordem, eles expressaram toda sua indignação com a falta de qualidade no ensino oferecida nesta instituição e se colocaram em luta contra as aulas teletransmitidas e on-line.
Estas aulas são transmitidas por um professor on-line para vários alunos de diversos campi ao mesmo tempo, por vídeo conferência. Além disso, os estudantes pagam o mesmo que pagariam por uma aula normal, com professor presencial. Esta medida foi adotada pela instituição a partir de 2008, evidenciando mais uma medida dos grandes empresários da educação para jogar os efeitos da crise econômica nas costas da juventude.
Para manter seus altíssimos lucros, os empresários da educação irão aumentar mensalidades, contratar menos professores e empurrar mais aulas teletransmitidas.
Os estudantes da Estácio de Nova Iguaçu vem demonstrando o caminho da resistência contra os ataques colocados pela crise e apontando o caminho da luta. É possível derrotar mais esta medida e exigir uma educação de qualidade em todas as Universidades do país. Para isso, é fundamental que estudantes de Universidades privadas e públicas estejam juntos em um Congresso Nacional de Estudantes que dê um rumo e organize as lutas do movimento estudantil brasileiro.

Assista vídeos do ato:

http://www.youtube. com/watch? v=Abcg6_- -VGo

Relatoria da reunião online da Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes

14 de Março de 2009



No Sábado, dia 14 de Março, foi realizada reunião online aberta da Comissão Organizadora do Congresso Nacional de Estudantes. A reunião teve a seguinte pauta:

1) Calendário de lutas, calouradas e calourada nacional unificada;
2) Finanças;
3) Regimento - como está a discussão nas entidades (não debateríamos o conteúdo do regimento, mas discutiríamos quais entidades já debateram, onde falta divulgar e debater...);
4) Preparação da reunião do dia 21.


1) Calendário de lutas, calouradas e calourada nacional unificada


Neste ponto, inicialmente foram dados informes sobre o andamento das atividades em relação ao Calendário de lutas discutido na última reunião nacional, em Belém, centralmente sobre a organização da calourada nacional unificada e a campanha em relação à meia entrada.
Em muitas universidades foram realizadas calouradas com o tema “A universidade em tempos de crise” e se preparam atos em conjunto com a classe trabalhadora e atos no dia 28 de Março em defesa do direito da meia entrada. Foi discutida ainda a necessidade de enviar para a lista do CNE relatos sobre as atividades que vêm acontecendo em todo país.
Em todo o debate se ressaltou a importância de ligarmos o Congresso com a construção das lutas, principalmente agora com crise econômica e suas consequencias para a juventude e os trabalhadores, como o REUNI, as fundações e a meia entrada.
Foi registrada ao final, ainda uma polêmica sobre a participação em atos unificados com diversas centrais sindicais contra as demissões, que acontecerá nacionalmente no dia 30 de Março. Foi indicada à reunião do dia 21 a discussão sobre o tema para que a Comissão Organizadora do Congresso se posicione sobre o assunto.


2) Finanças


A partir de uma discussão sobre a necessidade de reafirmar nossa autonomia financeira como parte de nossa concepção de movimento estudantil e que iniciativas já estão sendo tomadas e devem ser intensificadas para que possamos construir um grande Congresso de Estudantes que reflita uma posição autônoma e reflita as lutas do movimento estudantil, o ponto foi centralizado em 3 questões: 1) Informes da campanha “doe 1 real para o Congresso Nacional”; 2) Materiais já rodados e 3) Contribuições de entidades para organização do CNE.
Em relação à campanha do doe 1 real, foram dados informes de algumas iniciativas que já estavam sendo tomadas a partir das calouradas em algumas universidades e outras iniciativas que vinham sendo pensadas nos estados. Foi ressaltada a importância de termos atividades como festas e rifas para que possamos potencializar nossas ações em relação ao financiamento do Congresso Nacional de Estudantes.
Ao final do ponto, foi encaminhada a discussão sobre as finanças do CNE para o dia 21 e o indicativo de uma comissão para o tema a ser deliberada nesta reunião.


3) Regimento

Este foi um ponto de informe sobre a situação da discussão nas entidades, muito importante para que construamos com muita democracia este Congresso, fato relacionado não a uma simples questão burocrática, mas uma discussão de fundo político sobre como vamos construir este Congresso, o critério para eleição de delegados, os temas e programação do CNE.
Em relação a este ponto não houve novos encaminhamentos, visto que a indicação de discussão do regimento nas entidades já foi realizada na reunião de Belém.


4) Preparação da reunião do dia 21


Este ponto se concentrou em informes sobre a ida à reunião do dia 21 em Salvador, a organização da reunião e sua pauta. A reunião deve começar às 14h na UNEB, e devem ser enviados para a lista informes sobre a quantidade de pessoas e o horário de chegada dos participantes da reunião.
A pauta da reunião foi indicada assim:

1) Conjuntura e calendário de lutas;
2) Regimento;
3) Divulgação do Congresso;
4) Finanças;
5) Estrutura do CNE.