tag:blogger.com,1999:blog-7190061472055096392024-03-05T06:26:22.396-03:00Quem Vem Com Tudo Não CansaMovimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.comBlogger445125tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-66854927188533104292016-07-19T16:05:00.000-03:002016-07-19T16:05:36.839-03:00NOTA DO MOVIMENTO QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA SOBRE A OCUPAÇÃO DA PRAIA VERMELHA<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbFSAimH7lA-pNfdOXDpKxpyS8Y2ZHd3xAcdEPFOdR0Zc0Xemmf9xBIA0QKpFLJizDfe3lJnIq7PdtdWfV8qhFfm_m2roqmy5vGnIdqxxTRW0Dm1i2iPPN65n5tT7GBnz2M4G00KV7LzU/s1600/imp-ult-435284800.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbFSAimH7lA-pNfdOXDpKxpyS8Y2ZHd3xAcdEPFOdR0Zc0Xemmf9xBIA0QKpFLJizDfe3lJnIq7PdtdWfV8qhFfm_m2roqmy5vGnIdqxxTRW0Dm1i2iPPN65n5tT7GBnz2M4G00KV7LzU/s320/imp-ult-435284800.jpg" width="320" /></a></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
última quarta (13/07), o movimento estudantil da UFRJ deliberou pela ocupação
da área do campinho, no campus Praia Vermelha, que havia sido cedido pela
Reitoria à Polícia Federal , como coordenadora de operações, para servir de base
estratégica para as ações da Polícia Rodoviária Federal, no que tange a
política de proteção e acompanhamento dos chefes de Estado durante os Jogos
Olímpicos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Para
nós, a assinatura deste contrato caminha na contramão do que deveria ser a
função social da universidade em relação ao momento que vivemos, de intensificação
da violação dos direitos humanos; privatização e elitização da cidade; criminalização
da pobreza e dos movimentos sociais; ataque ao direito básico de moradia,
através de políticas de remoções compulsórias; aprofundamento da lógica do
esporte mercadoria/espetáculo e tudo isso, em função dos Jogos Olímpicos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Por
isso, o comprometimento da universidade deve ser com os grandes temas da
sociedade, a partir dos interesses dos povos, promovendo reflexões e ações
concretas, através de debates e intervenções conjunta e justamente com aqueles atingidos
por essas políticas, com os movimentos sociais que trabalham em conjunto com
essas pessoas e não servir como parte de sustentação prática das operações do
aparato repressivo do Estado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirUmqYpgv4F9OW5ZiW9Z-X5M8XO0T1rxNusZhn43XDRxV4ZCCv30y3bxiFjB6YbxZvwTJAwCr_SyeG2Q1C4mZAWoCeOn9T-JN7XW5Al-heqUo-FxAFb9n4Wd4KqbeyW9d-g4BFlGU9G7U/s1600/IMG-20160718-WA0017.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirUmqYpgv4F9OW5ZiW9Z-X5M8XO0T1rxNusZhn43XDRxV4ZCCv30y3bxiFjB6YbxZvwTJAwCr_SyeG2Q1C4mZAWoCeOn9T-JN7XW5Al-heqUo-FxAFb9n4Wd4KqbeyW9d-g4BFlGU9G7U/s320/IMG-20160718-WA0017.jpg" width="267" /></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Entendemos
que a ocupação cumpre o papel de impedir que a UFRJ compactue com as violações
de direitos impostas pela lógica dos megaeventos, que desapropriam, reprimem e
pioram a condição de vida da maior parte da população da cidade. Essa ocupação
deve denunciar o papel dos megaeventos, da falácia do “legado”, que suga
recursos públicos para benefício de especuladores, às custas da maioria
esmagadora da população. Os gastos com os Jogos Olímpicos (R$ 39,1 bilhões) são
treze vezes maiores, por exemplo, que a reivindicação nacional do movimento
estudantil de 3 bilhões para o Plano Nacional de Assistência Estudantil
(PNAES).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
ocupação do campinho da Praia Vermelha tem também um papel a cumprir dentro da
Universidade. É o momento de intensificar a pressão para que a reitoria cumpra
seu programa de campanha, especialmente nos seus dois principais pontos:
Governo Compartilhado e Assistência Estudantil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
primeiro diz respeito à participação de todo o corpo social nas decisões acerca
dos rumos da universidade, rompendo com a prática de decisões centralizadas e
distantes da realidade da maior parte dos indivíduos de cada segmento
acadêmico. A comunidade deve ser protagonista das decisões, podendo optar por
aquilo que é prioridade para a nossa universidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
decisão da assinatura do termo de cessão de um espaço da UFRJ para a Polícia
Federal é um sintoma da ausência de governo compartilhado. Em nenhum momento
essa discussão foi levada à comunidade acadêmica. Portanto, é importante que a
Reitoria se pronuncie, tanto em relação ao conteúdo do termo assinado – ou
seja, o apoio prático a um evento desse porte e com essas características
citadas acima, como a violação dos direitos humanos, a privatização e
elitização da cidade, a política de remoções e tudo mais o que eles vêm
acarretando – quanto ao método de decisão. Consideramos fundamental que a UFRJ
construa um posicionamento acerca dos Jogos Olímpicos, abrindo espaços de
discussão com a comunidade e com movimentos sociais para dar voz àqueles que
vivem e sofrem diariamente por conta dos megaeventos. Além disso, é importante
que a Reitoria assuma o compromisso de realizar o Congresso Universitário no segundo
semestre de 2016, para que avancemos na democracia interna.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Com
relação à Assistência Estudantil, é nosso papel pressionar para tirar do papel
os avanços que tanto pleiteamos, como o aumento no valor das bolsas, a
implantação de creches na PV e no Fundão, a iluminação imediata da área externa
da EEFD e da Letras. Tudo isso é muito importante. Entretanto, no atual cenário
político nacional, é necessário que a UFRJ, mais do que nunca, seja um
contraponto real às políticas do governo federal ilegítimo, que já se
manifestou pela intensificação dos ataques à educação, apresentando uma agenda
ainda mais devastadora que a agenda dos governos petistas que vínhamos
enfrentando no período anterior, como o aprofundamento do contingenciamento de
verbas; a abertura de espaço para o reacionário projeto “escola sem partido”; o
pronunciamento favorável sobre a cobrança de mensalidade nas universidades
públicas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Por
isso, também é preciso que juntemos força para pressionar pelos 3 bi para o
PNAES, o que nos permitiria avançar muito mais na execução das políticas.
Assim, é importante que a Reitoria seja uma porta-voz dessa luta, chamando as
demais IFES para a discussão do tema, para que juntas possam pressionar o MEC e
também denunciar o governo golpista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
nossa avaliação, a força da ocupação se expressa em um momento de inflexão nas
políticas da maior universidade federal do país, abrindo caminhos que até então
se encontravam bloqueados, ou no mínimo, com muitos obstáculos para que fossem
percorridos. Debates que estavam sufocados, como por exemplo, o debate
fundamental da realização prática do governo compartilhado, hoje ganham a
devida atenção, e que em nossa avaliação podem apontar para um caminho de
conquistas. Dizemos isso pois sabemos que só avançaremos a partir do momento
que estudantes e técnicos administrativos sejam entendidos enquanto parte ativa
de fato das reflexões e ações da UFRJ. Mas é necessário firmeza para garantir
nossas vitórias. Seguimos fortes na construção da ocupação, dia a dia. Junte-se
à ocupação do Campinho da Praia Vermelha!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf73lPg1YIk83t_P-GIpvhNhiqf4Dc5WX5QxqeHd0rWgqZgGjGYTzoLx1pZRoIajiGWVN4Tly_PEgSIxdyO14Fo7P44dYM1nacW7mwsvUaR-m7UMP_2vXwW66FNpE64DUj3GzjcKJ9H4o/s1600/IMG-20160716-WA0032.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf73lPg1YIk83t_P-GIpvhNhiqf4Dc5WX5QxqeHd0rWgqZgGjGYTzoLx1pZRoIajiGWVN4Tly_PEgSIxdyO14Fo7P44dYM1nacW7mwsvUaR-m7UMP_2vXwW66FNpE64DUj3GzjcKJ9H4o/s320/IMG-20160716-WA0032.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-67123609059157962372016-04-26T14:36:00.003-03:002016-04-26T14:36:29.183-03:00DERROTAR A DIREITA: NEM O GOLPE DE GOVERNO DE TEMER E CUNHA E NEM O AJUSTE DE DILMA. A SAÍDA É PELA ESQUERDA! NAS UNIVERSIDADES, NENHUM DIREITO A MENOS. CONTRA OS CORTES E POR MAIS ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Acompanhamos o
estarrecedor processo que ocorreu na votação de admissibilidade do processo de <i>impeachment</i> da presidenta e é
fundamental compreender esse processo e traçar os caminhos da luta a partir
daí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"> Para
nós, o projeto conciliador do PT não satisfaz mais os desejos dos grandes
empresários e banqueiros que, com seus representantes no Congresso, estão
organizando a manutenção do poder pela derrubada institucional do Governo.
Aliado ao que há de mais conservador no país – Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro,
Marco Feliciano – Michel Temer já começa a organizar o seu mandato trazendo
como projeto a chamada “Ponte para o Futuro”, uma agenda que retrocede e muito
nos direitos sociais e trabalhistas, aprofundando o Ajuste Fiscal e arrochando
a classe trabalhadora. O projeto do PMDB visa, inclusive, privatizar as
universidades públicas por meio de pagamento de mensalidade!Por isso <a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a> contra o <i>impeachment</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"> O
que está no porvir é tenebroso. Entretanto, isso não nos faz, de forma nenhuma,
sair em defesa do indefensável governo Dilma/PT, responsáveis pelo atual Ajuste
Fiscal, pelos cortes nas áreas sociais, pela Lei Antiterrorismo e pela
criminalização da pobreza e extermínio da juventude negra nas periferias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">É do Governo a
autoria do PLP 257 que prevê, entre outras medidas, a suspensão dos concursos públicos,
fim das progressões e o congelamento do salário mínimo. Foi esse Governo que
cortou, desde 2015 até os dias atuais, cerca de 15 bilhões da Educação e que
não aumenta para 3 bilhões o repasse para o PNAES (Plano Nacional de Assistência
Estudantil).<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Se o futuro é
sombrio, nossa saída é pela esquerda! Sem Temer e sem defender Dilma, é preciso
construir de</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt; text-indent: 35.4pt;">sde já nossa resistência dentro e fora da UFRJ!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVjFDVxkrW_WchuZHMLYsYWcE0d7qtkmiGxSEkkJPjt0INEQp0uclv8SEWfTz8xiQV5ThvOgrZRmhvzsxGFgt2coXJ7qp4e7HOTyZVkkh1k-ASjBqdimdW5Ra12OGpeEkGt7SvXYu-fw/s1600/corte-verbas-educacao-dilma.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVjFDVxkrW_WchuZHMLYsYWcE0d7qtkmiGxSEkkJPjt0INEQp0uclv8SEWfTz8xiQV5ThvOgrZRmhvzsxGFgt2coXJ7qp4e7HOTyZVkkh1k-ASjBqdimdW5Ra12OGpeEkGt7SvXYu-fw/s320/corte-verbas-educacao-dilma.gif" style="-webkit-user-select: none;" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Nesse sentido, não há outro tema que hoje
mobilize mais as e os estudantes da UFRJ que não seja Assistência Estudantil. É
flagrante o descaso do Governo Federal no que tange à Assistência. Enquanto a
verba para a construção de estádios para a Copa do Mundo e das instalações para
a Olimpíada não se esgotam, os recursos para o custeio daquilo que é nosso
direito já não contemplam a necessidade das universidades há muito tempo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Hoje, nossa
universidade tem cerca de 10% dos alunos recebendo bolsas auxílio ou moradia,
quando a demanda é inúmeras vezes maior. A cada ano, o número de estudantes que
as solicitam cresce e a universidade é incapaz de atender. Mas Assistência não
é só bolsa! É moradia, alimentação, transporte, saúde, cultura, lazer,
creche... e continuamos sem bandejão na PV, no Centro, Xerém e Macaé; a demanda
por moradia só cresce, o atual prédio tem tempo que não dá contae a reforma do
bloco em curso, mais uma vez, teve sua entrega adiada; os ônibus internos andam
lotados e são insuficientes; enfim, a lista é longa!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Nossa tarefa é
mobilizar cada estudante da UFRJ na luta intransigente pela Assistência
Estudantil, pelos 3 bilhões para o PNAES e para que a Reitoria cumpra sua
promessa de priorizar a Assistência. Vemos as obras do prédio do LADETEC (sede
do antidoping da Olimpíada) e dos campos de Rugby e Hóquei praticamente
prontos, mas não temos Alojamento, nem bandejões em todos os <i>campi</i>, nem bolsas, nem saúde, nem lazer.
É preciso inverter esse polo! Nossas propostas são:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Contra
o <i>impeachment!</i> Construir um campo de
oposição à direita e ao governo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Mobilizar
toda a UFRJ em torno da Assistência Estudantil!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Pressionar
a Reitoria para que inverta a prioridade! Queremos a entrega do Alojamento e dos
bandejões!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 11.5pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;">Cobrar
a realização imediata de Audiência Pública acerca do convênio entre UFRJ e
COI/COB/Min.Esporte e sobre a utilização e circulação no Fundão durante os
Jogos Olímpicos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">NA LUTA POR
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL! COM TUDO, SEM CANSAR!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Movimento Quem Vem
Com Tudo Não Cansa! </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">fb.com/quemvemcomtudonaocansa</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 11.5pt;"> <o:p></o:p></span></div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-62099857331543562682016-03-29T01:08:00.001-03:002016-03-29T01:08:06.125-03:00NA LUTA POR DIREITOS E PELA ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL, CONSTRUINDO A UNIDADE<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; text-align: center;">
<i>Nota de Conjuntura do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa</i></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Estamos vivenciando uma forte crise política no país, originada de uma crise econômica mundial que ressoa intensamente no Brasil, a partir de 2015, e que intensificou o ataque aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras por parte do Governo Federal, precarizando demasiadamente as condições de vida. Isso ocorre pela necessidade do governo de atender a demanda do grande empresariado, banqueiros e agropecuários, garantindo suas condições ótimas de exploração.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
No ano passado, por exemplo, o governo Dilma/PT, em seu primeiro ano do segundo mandato, executou uma firme política econômica de austeridade – o chamado Ajuste Fiscal – que se materializou, entre outros casos, nos cortes de verbas maciços nas áreas sociais (a pasta da Educação perdeu R$ 12 bi) , nas mudanças nas regras de aposentadoria e no acesso aos direitos da previdência (MP’s 664 e 665). Neste ano, um novo corte orçamentário está previsto, além da Reforma da Previdência e do retorno da CPMF.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Dentro das universidades, essa crise se materializa na situação dramática da Assistência Estudantil. Com as novas formas de acesso e a Lei de Cotas, o perfil dos e das estudantes universitários se alterou, mas a Universidade, com recursos contingenciados, não tem condição de atender toda essa demanda. O resultado é que o falso projeto de democratização do acesso se esvai, já que quem entra não tem condições de permanecer. As bolsas são insuficientes e o PNAES está muito longe de ter seus eixos atendidos por falta de verba. Nesse cenário de crise, os primeiros atingidos, junto com os trabalhadores e trabalhadoras terceirizadas, são estudantes cotistas e/ou com perfil PNAES, que em sua maioria são negros e negras.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Entretanto, para os setores dominantes, esse Ajuste não é suficiente. Para eles, há a necessidade de se arrochar ainda mais, por isso a tentativa de derrubar o governo do PT, via impeachment, para que assumam de vez o poder para implementar uma política econômica ainda mais danosa. Nós fazemos oposição de esquerda ao governo do PT, desde a fundação do movimento, em 2005, contudo achamos que a saída da presidente Dilma nos coloca em uma situação muito pior para continuarmos em luta e os ataques serão brutais.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Nesse sentido, apontamos a necessidade da construção de um campo que lute unificadamente contra a política de Ajuste Fiscal e, contra os ataques aos direitos trabalhistas, sem fazer a defesa do indefensável governo do PT, denunciando seu caráter neoliberal e nem se alinhando aos setores conservadores que pedem a cabeça da presidente. Estamos apostando na construção de uma frente de esquerda que unifique nacionalmente todos os setores de luta, a partir dos elementos citados, conforme apontado por uma reunião realizada nesses termos, no dia 23 de março, no Rio de Janeiro.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
Nas universidades, apontamos também a necessidade da unidade dos estudantes para avançar nas lutas e conquistas. Dessa forma, nos colocamos à disposição para construir frentes, chapas e movimentos que coloquem a Assistência Estudantil na centralidade das lutas, como fazemos há muito tempo.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-top: 6px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.32px;">Rio de Janeiro, 26 de março de 2016</span></div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-67976448998813680422016-03-26T22:56:00.000-03:002016-03-26T22:56:19.620-03:00SOBRE O ÚLTIMO CONSELHO DE CAs DA UFRJ E A CALOURADA DO DCE UFRJ MARIO PRATA <div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Na última quinta-feira, 17/03, 36 centros e diretórios acadêmicos se reuniram para discutir e construir a recepção dxs calourxs a ser realizada pelo DCE MARIO PRATA na segunda e terceira semanas de abril. Na oportunidade, todo estudante pôde apresentar sugestões de temas para nortear os debates da recepção.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Praticamente todas as falas de abertura discorreram sobre a crise que vivemos, à qual o governo vem respondendo com o Ajuste Fiscal e com a contínua supressão e violação de direitos. Foi justamente por conta das políticas do governo federal que, no ano de 2015, fizemos uma longa greve em conjunto com docentes e servidores técnico-administrativos.<br />
Temos acordo que o prosseguimento desse debate tem importância fundamental para a universidade.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Por conta disso, defendemos no Conselho de CAs que a calourada do DCE expressasse essa crise e sua materialização dentro da Universidade, especialmente na Assistência Estudantil. Nesse cenário de cortes de verbas, os primeiros atingidos são sempre os estudantes que dela dependem para permanecer na Universidade. Propusemos a discussão da crise e sua relação com a não efetivação completa do PNAES, com o não aumento das bolsas (em quantidade e em seu valor), com a incapacidade de atendimento médico e psicológico, com a inexistência de creches para as mães estudantes, etc.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Nos últimos tempos, o tema da Assistência Estudantil ganhou centralidade na UFRJ, mobilizando estudantes e fazendo avançar sua organização para assegurar e conquistar direitos.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Entretanto, os coletivos que compõe conosco a direção do DCE direcionaram o debate da crise para fora da universidade, manifestando a prioridade na discussão da cidade, da cultura e da educação. Ainda que esses temas sejam muito importantes de serem debatidos, nos parece que a discussão de Assistência é – desde muito tempo – central para o Movimento Estudantil. Cabe ressaltar, inclusive, que na calourada 2015/2, o tema da Assistência Estudantil foi escolhido como eixo central, mas os espaços propostos não se concretizaram.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Logo, entendendo que a precarização da Assistência Estudantil é a materialização da crise dentro da universidade, esse deveria ser o principal tema a ser debatido com os calouros. Para nós, do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa, o debate de Assistência Estudantil não deve ser utilizado como uma questão “auxiliar” ou “acessória” para os coletivos que atuam no Movimento Estudantil. É necessário mobilizar a estudantada que entende cada vez mais a centralidade do tema. É disso que depende a construção de uma outra universidade, e de um Movimento Estudantil que atue fortalecido contra os setores comprometidos com o aprofundamento da reforma neoliberal.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.32px; margin-top: 6px;">
Pautaremos nos nossos espaços de intervenção que esse debate seja o mais importante da recepção dos novos estudantes da UFRJ e convidamos os coletivos do Movimento Estudantil da UFRJ a fazerem uma reflexão acerca dos rumos da Assistência Estudantil em nossa Universidade.</div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-89177478182169826112015-06-03T01:22:00.000-03:002015-06-03T01:24:48.815-03:00Perguntas & Respostas sobre a Greve!<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mais de mil
estudantes, de praticamente todos os cursos, presentes na Assembleia Geral de
estudantes da UFRJ na última quinta feira dia 28/05/2015, decidiram por
deflagrar greve estudantil na UFRJ. A partir daí muita coisa aconteceu! Por um
lado, muitos cursos paralisaram totalmente, outros com muitas atividades de mobilização,
paralisaram boa parte das aulas. Mas por outro lado, existe um cenário de
incertezas, onde estudantes se encontram com muitas dúvidas acerca da
possibilidade de nós, enquanto estudantes, podermos ou não fazer greve. Parte
significativa deste sentimento vem da pressão exercida por parte dos professores
e professoras que são contra a greve, sobre o movimento estudantil. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O <i>Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa</i>
pensou num texto de <b><i><u>perguntas e respostas sobre a greve estudantil</u></i></b> para
dialogar com o conjunto de estudantes da UFRJ e de outras universidades que,
legitimamente, deflagrem greve estudantil. O objetivo é retirar algumas dúvidas
e fortalecer esse movimento que pode e precisa crescer!<o:p></o:p></span><br />
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ3GCQGikWkJ8DCJLshVbF-H81L_h_LNqRR2_BfXizIFV2gBrdPxL2ZL9v9M442fy0VSGus8hxuoCxwsTEexNEHDA5lBa3tKJHP9a0au_H7nNaqF5hhYbqqppi-fqK40B8oAo4o2_wal4/s1600/11295710_348956025313520_478027619619775575_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ3GCQGikWkJ8DCJLshVbF-H81L_h_LNqRR2_BfXizIFV2gBrdPxL2ZL9v9M442fy0VSGus8hxuoCxwsTEexNEHDA5lBa3tKJHP9a0au_H7nNaqF5hhYbqqppi-fqK40B8oAo4o2_wal4/s400/11295710_348956025313520_478027619619775575_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> </span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: x-small; line-height: 115%;">Mais de mil estudantes na deflagração da greve de 2015. Auditório Quinhentão, 28/5/15</span></div>
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Wingdings; line-height: 115%;"><span style="color: #7f7f7f; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-stretch: normal; line-height: normal;"><b> </b></span></span><!--[endif]--><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 115%;"><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que é
a greve estudantil? Estudante pode fazer greve?</span><span style="color: #7f7f7f; font-family: Rockwell Extra Bold, serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 115%;"><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A greve, em
termos gerais, é uma ferramenta de luta criada historicamente pela classe
trabalhadora e pela juventude, utilizada para garantir que os interesses daqueles
e daquelas que são exploradxs pelos patrões; que são “esquecidos” pelos
governos; reitorias ou direções sejam garantidos. Para que direitos
conquistados não sejam retirados e para que novos direitos sejam afirmados. É
uma decisão política de se posicionar a partir de convicções políticas. <o:p></o:p></span></div>
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O movimento
estudantil não vive sozinho na Universidade, portanto deve ser solidário às demandas
das outras categorias, e em última instância, às demandas mais gerais da classe
trabalhadora, mas deve se organizar principalmente a partir de suas próprias pautas,
que não são poucas nem menores, principalmente após a contrarreforma realizada pelo
governo Lula/PT, através do REUNI, onde a necessidade de políticas de
assistência e permanência estudantil atinge um outro patamar, o da
impossibilidade ou não de estudar. Por isso, cabe aos estudantes, e somente à
elxs, decidir por uma greve estudantil. Diante de tamanha precarização da
educação pública, o Movimento Estudantil pode e deve utilizar este instrumento
de pressão para cobrar seus direitos sociais, direitos esses que vem sendo
abertamente ignorados. Nossa organização enquanto categoria, a autonomia de
nosso movimento e a justeza de nossas pautas garante total legitimidade neste
processo, não precisamos da chancela ou autorização de ninguém para nos
colocarmos em movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: Wingdings; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Wingdings; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><b><span style="background: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque o
ME da UFRJ está em greve?</span><span style="color: #7f7f7f; font-family: 'Rockwell Extra Bold', serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<b><span style="background: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há
pouquíssimo tempo saímos de uma ocupação de reitoria, que garantiu uma série de
vitórias no que tange a assistência estudantil, além de ter auxiliado nos
passos da luta dxs trabalhadorxs terceirizadxs. A luta deste setor esta longe
de estar resolvida, muitos e muitas ainda se encontram sem seus salários,
seremos incansáveis! Mas a partir daquele momento em que desocupamos a
reitoria, sabíamos que a continuidade de nossa luta se daria através da construção
de uma grande greve, nacional. Depois de uma triste assembleia do corpo docente
da UFRJ, na qual certamente depositávamos esperanças, construímos uma das mais
cheias e representativas assembleias estudantis, a partir de nossas próprias
pautas. Não podemos recuar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para o
cenário de crise que se apresenta, a receita utilizada é a mesma de sempre: os
setores que mais necessitam são os primeiros a responderem a chamada de quem
vai pagar pela crise. Fora da universidade são os cortes de verba e retirada de
direitos. Dentro da universidade as ameaças de corte de bolsas e secundarização
das políticas de assistência estudantil! Temos que nos posicionar veementemente
contra estes cortes: em defesa dos 10% do PIB para educação pública já e em
defesa também de 2,5 bilhões para o Plano Nacional de Assistência Estudantil
(PNAES). O que em nossa avaliação, pode assegurar a permanência de milhares de
cotistas que hoje estão entrando e saindo da universidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As
políticas de ajuste fiscal do Governo Dilma/PT representam exatamente o
contrário disso que reivindicamos. Os cortes mais significativos são justamente
das áreas sociais, principalmente </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">saúde (11,7
bilhões) e educação (9,4 bilhões), e a previsão que temos é que em agosto ou
setembro as universidades podem entrar em colapso e parar de vez por falta de
verba. Pois então, paremos agora, para garantir que a universidade pública siga
viva! Para isso, precisaremos de paridade em todos os fóruns colegiados; de mais
bolsas; da equiparação de seu valor ao salário mínimo; da conclusão da obra do
alojamento; conclusão da obra do complexo de moradia estudantil CT/CCMN; construção
de bandejões em todos os campi; passe livre intermunicipal; transporte
intercampi, além de todas as pautas específicas de cada curso e unidade!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por tudo isso, nossa greve é inquestionável, e depende somente de nós
ampliarmos ela, dialogando com cada amigo e amiga que tivermos, sobre o que
temos a ganhar e a perder, convidando para as atividades da greve, e assim,
juntos, garantir que nossos direitos não sejam sufocados por uma política que
não nos representa.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<b><span style="background: white; color: #7f7f7f; font-family: "Rockwell Extra Bold","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"> </span><span style="background: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas como
funciona essa greve estudantil?</span><span style="color: #7f7f7f; font-family: Rockwell Extra Bold, serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<b><span style="background: white; color: #7f7f7f; font-family: "Rockwell Extra Bold","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nossa greve
tem que ser construída e ampliada na base, pela base, através das assembleias
locais, de cada unidade. Só assim poderemos ter uma representatividade
efetivamente legítima. Cada assembleia de unidade deve eleger 02 delegadxs e
suplentes para compor o Comando Local de Greve Estudantil da UFRJ. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Este
comando, onde delegados e delegadas, eleitas em assembleias gerais de unidade
são revogáveis, realiza periodicamente assembleias, avaliando a conjuntura,
dialogando com outras universidades em greve através de um comando nacional de
greve estudantil; pensando estratégias e os rumos do movimento grevista. O
fortalecimento desse instrumento de luta é o que pode garantir, para além da
legitimidade da greve estudantil, deliberações nos conselhos e fóruns
colegiados desta universidade, para que se suspenda o calendário acadêmico,
além de garantir o direito de segunda chamada, reposição de prova e conteúdo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<span style="color: #7f7f7f;"><span style="font-size: 18.6666660308838px; font-stretch: normal; line-height: 21.4666652679443px;"><span style="font-family: Wingdings;"> </span></span></span><b><span style="background: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quais são os exemplos
históricos que temos?</span><span style="color: #7f7f7f; font-family: Rockwell Extra Bold, serif; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-indent: -18pt;">
<b><span style="background: white; color: #7f7f7f; font-family: "Rockwell Extra Bold","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A juventude
sempre teve papel protogônico nos processos de luta ao longo da história. Maio
de 1968 é um dos principais exemplos, momento histórico de diversas lutas ao
redor do mundo, no período que marca o fim das três décadas de ouro do capitalismo.
Estudantes estiveram à frente dos processos de luta lado a lado com a classe
operária. Reivindicações que pareciam utópicas ou irrelevantes foram capazes de
desencadear um profundo momento de questionamento geral da sociedade, e que em
consonância com a luta operária, influenciou nas condições para uma greve geral
e a possibilidade real de por em cheque toda a forma capitalista de organizar a
vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Assim como,
em outro exemplo, estudantes foram determinantes para a grande reforma
universitária, no ano de 1918 em Córdoba - Argentina, que mudou toda a forma de
se enxergar a universidade e até hoje se apresenta como uma referencia para
todos os povos latino-americanos. Assim como foi a construção da Universidade
Nacional Autônoma do México, que </span><span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">passa a
utilizar este nome depois de garantir sua autonomia em 1929. Foi através da
luta de estudantes, nos processos da reforma universitária mexicana, que esta
vitória foi conquistada.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVn2QW3UaCLwjtm5pdCNkV8JBXE-PG4D7_H1aMSCqo87fFyHoQNfmHDdx7fm0g-qXJgDrfshiNO0G_vfKYcMl9uovGK8l95OX-ZEPb9Otk3XAksqM6H8dWW73SJSPACbyGprqaaNZAGO4/s1600/q.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVn2QW3UaCLwjtm5pdCNkV8JBXE-PG4D7_H1aMSCqo87fFyHoQNfmHDdx7fm0g-qXJgDrfshiNO0G_vfKYcMl9uovGK8l95OX-ZEPb9Otk3XAksqM6H8dWW73SJSPACbyGprqaaNZAGO4/s640/q.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 2006, no
Chile, aconteceu a chamada rebelião dos pinguins, que ganhou esse nome, devido
aos uniformes brancos e azuis de estudantes secundaristas. Cerca de 600 mil
estudantes foram as ruas para reivindicar melhores condições de ensino, causando
a primeira crise do governo de Michelle Bachallet, mais à frente contaram com o
apoio também de estudantes universitários, colocando cerca de um milhão de
estudantes nas ruas, que aderiram à greve geral. Em 2011 novas e grandes
mobilizações levaram a uma greve nacional estudantil, contra a privatização da
Educação e em defesa do acesso gratuito ao sistema de ensino, que no Chile,
ainda guarda traços da reforma feita pelo Ditador Augusto Pinochet!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 17.25px;"><b>E em 2012, não teve greve também? Qual foi o saldo?</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 17.25px;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Muito
positivo! Os professores e técnico-administrativos entraram em greve em quase
todas as Universidades federais do país, construindo um belíssimo movimento
unificado. Os estudantes não ficaram atrás! A assembleia que deflagrou a greve
estudantil em 2012 teve mais de 2 mil presentes</span>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Organizamos
nossa luta a partir de um Comando Local de Greve, que unificou as pautas
específicas de cada unidade e da UFRJ para negociar com a Reitoria e apontamos
a necessidade da criação de um Comando Nacional de Greve Estudantil – por fora
da UNE! – que levou nossas reivindicações para o então ministro Mercadante, que
tentou se manter irredutível à negociação mas que voltou atrás dada nossa
pressão!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Avançamos
muito dentro da UFRJ! Foi vitória dessa greve, por exemplo, o aumento do número
de bolsas auxílio e o reajuste do valor para os atuais 400 reais! Mas o nosso
maior movimento nesse período foi a Ocupação Cultural do Canecão, espaço da
UFRJ que vinha sendo utilizado pela iniciativa privada e que foi reconquistado
na justiça após longa batalha. Entretanto a universidade não havia apresentado
nenhum plano para o espaço do ex-Canecão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ocupamos
durante um mês o espaço, tocando atividades de debate e cultura, formulando uma
proposta de funcionamento público e sob administração do corpo social da
universidade, para que o espaço funcione como fomentador de arte popular,
contribuindo na formação de profissionais da área de artes e cultura. Nossa
pressão acelerou o processo de retirada dos bens do antigo administrador e
saímos com a promessa da reforma e construção da Arena Minerva de Música e
Arte, de caráter público gratuito e de qualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Podemos
também considerar como saldo positivo da greve a experiência do CNGE, onde
estudantes do Brasil todo construíram, pela base, uma alternativa de luta e
organização das pautas de reinvindicação, pressionando o Governo Federal e
garantindo conquistas. Por isso, defendemos a greve em 2015, sabendo que
podemos conquistas muita coisa!</span><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><b>Bom, e o que se conclui desse processo?</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="line-height: 18.3999996185303px;">Em suma, sem estudante a universidade seria um centro de pesquisas. Sem estudante, não existem processos de ensino-aprendizagem. <u>Nós estudantes, devemos ter em mente que: a universidade pública se encontra em risco,</u> nosso futuro também e que a greve nesse momento, é um instrumento mais do que legítimo para garantir a manutenção do caráter público e de qualidade da universidade. Entendemos que mudanças no calendário acadêmico são desconfortáveis, entretanto o momento é de lutar pela universidade pública e combater o ajuste fiscal, as medidas provisórias que retiram nossos direitos históricos, o PL 4330 (o PL das terceirizações) e os cortes de verbas que condenam estudantes a apenas duas opções: condições sub-humanas ou a evasão. Diremos não a estas duas! </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="line-height: 18.3999996185303px;"><b><i><u><br /></u></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="line-height: 18.3999996185303px;"><b><i><u>Escolheremos o caminho das lutas, da greve e da vitória. Vamos juntos, com tudo e sem cansar!</u></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="line-height: 18.3999996185303px;"><b><i><u><br /></u></i></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="line-height: 18.3999996185303px;"><b><i><u><br /></u></i></b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: center; text-indent: -18.0pt;">
<span style="background: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>Contatos Movimento
Quem Vem Com Tudo Não Cansa:</u><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span></span></div>
<div align="center" class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; line-height: 115%;">Facebook: </span></span><span style="line-height: 17.25px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://www.facebook.com/quemvemcomtudonaocansa?ref=ts&fref=ts">https://www.facebook.com/quemvemcomtudonaocansa?ref=ts&fref=ts</a></span></span></div>
<div align="center" class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 17.25px; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Twitter: @quemvemcomtudo</span></span></div>
<div align="center" class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background: white; line-height: 115%;">Email:</span><span style="background: white; line-height: 115%;"> </span><span style="background: white; line-height: 115%;">quemvemcomtudonaocansa@gmail.com
<br />
</span><span style="background: white; line-height: 115%;">Fundão:</span><span style="background: white; line-height: 115%;"> </span><span style="background: white; line-height: 115%;">Pedro (982728430), Julia
(976322887) <br />
</span><span style="background: white; line-height: 115%;">Praia Vermelha:</span><span style="background: white; line-height: 115%;"> </span><span style="background: white; line-height: 115%;">Diego
(981501863), Rian (980909800)</span></span><span style="background: white; color: #7f7f7f; font-family: "Rockwell Extra Bold","serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-themecolor: text1; mso-themetint: 128;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-17822206146153036782015-03-07T22:34:00.001-03:002015-03-07T22:36:33.825-03:00MANIFESTO: POR UMA UFRJ AUTÔNOMA, CRÍTICA E DEMOCRÁTICA!<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">Por uma UFRJ autônoma, crítica e democrática!</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">As eleições pra Reitor e Vice Reitor estão se aproximando e nesse momento se abre um diálogo muito importante sobre a universidade, os rumos que vem tomando e seu futuro. </span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">Nos últimos 4 anos, muitas foram as investidas contra a universidade pública e contra os direitos historicamente garantidos, tanto por alunxs, quanto por professores e funcionárixs. A universidade vem perdendo, cada dia mais, seu caráter público, gratuito e de qualidade, local onde se produz conhecimento para a sociedade.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">A iniciativa privada vem dando as cartas dentro dos nossos campi, financiando pesquisas, bolsas, ocupando terrenos e orientando as decisões políticas. A EBSERH é um exemplo claro das investidas privatizantes que rodeiam a UFRJ. E a comunidade acadêmica deu exemplo de luta em unidade para garantir Educação e Saúde públicos e gratuitos.</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">Nesse sentido, esses setores, que vem juntos defendendo a Universidade pública, estão lançando um Manifesto relativo à esse processo de sucessão, uma posição política de luta, de resistência, especialmente no momento onde não se apresentam propostas de ruptura com essa lógica mercantilista!</span></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 6px;">
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">Lançaremos esse Manifesto na próxima TERÇA-FEIRA, às 15h no Quinhentão (CCS). O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa chama toda a comunidade acadêmica para esse importante ato, de defesa do caráter irrestritamente público, gratuito e de qualidade.</span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<b>MANIFESTO<br />Por uma UFRJ autônoma, crítica e democrática</b></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A UFRJ é um precioso patrimônio público que materializa quase um século de produção de conhecimento e de lutas universitárias. De sua origem como escolas isoladas aglomeradas até a sua conformação como instituição estruturada pelo princípio da ‘unidade do diverso’ foram necessárias corajosas lutas, ousadia e extraordinária dedicação de seus estudantes, técnico-administrativos e professores para transformá-la na maior Universidade Pública Federal, referência e laboratório para importantes mudanças no modelo educacional superior brasileiro.<br />
A fragmentação não foi o único obstáculo a sua constituição. O Estado sempre obstaculizou a real autonomia universitária. As diretrizes da contrarreforma de 1968 e da implementação da pós-graduação a partir de 1965, impostas de modo coercitivo, gestadas na ditadura, provocaram retrocessos na busca da unidade do diverso, em detrimento da organicidade da instituição.<br />
Mesmo em um ambiente tão hostil, a UFRJ seguiu impetuosa em sua busca de autonomia, associada a original produção de conhecimento, a exemplo das lutas pela constituinte, enfrentando com seus movimentos representativos a ofensiva privatizante de Collor de Mello, a contrarreforma do Estado no período FHC, as tentativas de lhe retirar o direito de escolher seu Reitor e as mudanças previdenciárias no governo Lula, lutou em prol de carreiras docente e de técnico-administrativos que contemplassem as particularidades da vida acadêmica e impediu a contratualização com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Seus estudantes, organizados, compreenderam o sentido profundo da assistência estudantil para garantir a real democratização do acesso e da permanência dos estudantes na universidade, logrando lutas que pautaram de modo definitivo a questão. A despeito de toda a resistência, o Estado (e, na maioria das vezes, os governos) continua a tolher a liberdade acadêmica da universidade com seus processos de avaliação tecnocráticos, importados da gestão empresarial, orientados para o controle, o monitoramento e para a difusão de um ethos hostil à formação, à reflexão, à crítica e à criação que fundamentam a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão. Da avaliação passa-se à fiscalização, monitoramento e ao controle do que é dado a pensar. Esses processos exigem desempenhos específicos que limitam a autonomia e a dirigem numa determinada direção. A universidade deve ser entendida como uma instituição complexa, dinâmica, diversa, auto-organizada por meio de seu autogoverno e de sua prerrogativa constitucional de autonormação. É na diversidade auto-organizada que a universidade se fortalece, resiste a ataques externos, se auto avalia, corrige os seus rumos objetivando cumprir suas elevadas funções sociais.<br />
Todas essas lutas universitárias expressam um compromisso inarredável de sua comunidade com o porvir da universidade. De modo indissociável com a luta por sua autonomia, as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão foram orientadas, no cotidiano das faculdades e institutos e de seus grupos de pesquisa, pela efetivação de sua função social como instituição comprometida com os problemas lógicos e epistemológicos da ciência, da arte, da cultura e das tecnologias, com a formação cientificamente rigorosa de seus estudantes e com o diálogo verdadeiro com a educação pública, os movimentos sociais do campo e da cidade que, legitimamente, demandam espaços comuns de aprendizagem. Desse modo, a UFRJ vem contribuindo para a solução dos grandes problemas dos povos, como a energia, a educação, a saúde, a problemática socioambiental, as questões urbanas e agrárias, a economia, os desafios tecnológicos diversos, promovendo avanços no conhecimento em domínios estratégicos nas biociências, nas tecnologias, nas chamadas ciências duras, nas ciências humanas e sociais e, não menos importante, nas diversas linguagens, articulando cultura, arte e ciência.<br />
Como uma instituição dedicada ao pensamento crítico, a UFRJ não pode deixar de problematizar as consequências das políticas educacional e de Ciência e Tecnologia (C&T) da ditadura, inclusive a violência contra sua comunidade, confirmadas, em sua extensão, pelas comissões da verdade. Igualmente, não pode deixar de problematizar a adesão de setores universitários (dentro e fora da instituição) a medidas governamentais heterônomas e que buscaram perpetuar o modelo imposto desde os sombrios tempos ditatoriais. É importante destacar que tal apoio prosseguiu em um contexto que já não possibilitava as contradições positivas da expansão da pós-graduação nos anos 1970-1980, como o desenvolvimento da ciência básica e de áreas tecnológicas em domínios estratégicos. De fato, nos anos de neoliberalismo, as mudanças na forma de inserção do país na economia-mundo, em prol de mercadorias de baixo conteúdo tecnológico, redefiniram, em profundidade, a política dos governos em relação à função da universidade pública brasileira. O torniquete dos editais indutores e a prioridade conferida à inovação tecnológica, a rigor, pouca inovação e muito serviço, provocaram mudanças que exigiram a adaptação de determinados grupos de pesquisa (ou de setores destes) à nova realidade. No modelo universidade-empresa a heteronomia adentrou ainda mais os laboratórios, as salas de aula, a escrita acadêmica, refuncionalizando a universidade no sentido de transformá-la em uma organização voltada para a prestação de serviços e para a formação rápida e superficial de força de trabalho para postos de trabalho de modesta complexidade.<br />
O projeto de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) pretendia adequar as universidades aos moldes do Processo de Bolonha/ Universidade Nova, mas as lutas em todo país impediram tal objetivo. O legado positivo resultante dessas lutas foi a renovação, ainda que insuficiente, do corpo docente e dos técnicos-administrativos, a ampliação e diversificação do perfil social de seus estudantes e a abertura de novas instituições de ensino superior públicas. O REUNI, entretanto, significou uma expansão sem infraestrutura e, a despeito da importância dos concursos, ampliou o número de matrículas sem que o quantitativo de pessoal atendesse às novas demandas. Este quadro se repetiu na política de assistência estudantil que, por não ser universal, obedeceu a lógica das políticas focalizadas de alívio à pobreza, situação agravada pelo reduzido orçamento do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). Desde 2012 não há recursos novos para as universidades federais, situação que expressa a ausência de prioridade para a educação superior pública: o eixo da atual política é a educação profissional aligeirada, por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) e de subsídios públicos (FIES, ProUni) para as instituições privadas, distintamente do princípio que compartilhamos de que as verbas públicas devem ser aplicadas exclusivamente nas instituições públicas.<br />
Diante desse cenário, alguns setores internos, percebendo que a universidade mudou, apoiam medidas governamentais que supostamente objetivam “proteger” os grupos estabelecidos, seja criando obstáculos desprovidos de fundamentos acadêmicos para a progressão na carreira (desejando criar uma aristocracia acadêmica), como visto na greve magisterial de 2012 e na regulamentação da carreira em 2014, seja propondo uma internacionalização subalterna e neocolonial, seja cedendo pessoal e patrimônio a uma empresa de direito privado, como é o caso da EBSERH. Em nome de uma suposta meritocracia, defendem a desigualdade e os privilégios.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Discordamos dessa alternativa!</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Em nome da importância da UFRJ para o povo brasileiro, a opção é buscar o fortalecimento institucional da UFRJ em seu conjunto, incorporando todas as áreas de conhecimento e perspectivas teóricas e epistemológicas. Não se trata de salvar uma pseudoexcelência, promovendo uma meritocracia que desconsidera o mérito e fomenta a crescente subordinação do ensino, da pesquisa e da extensão aos interesses particularistas do mercado no capitalismo dependente. Não é essa a história da UFRJ! Longe disso, a força da UFRJ sempre foi o seu compromisso com a ciência, a cultura e a arte, em estreita articulação com os problemas dos povos. Existe uma importante tradição de compromisso da instituição com os trabalhadores que podem fazer do conhecimento um ato de consciência, emancipação e liberação, em síntese, uma arma da crítica.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Declaramos nossa disposição de fazer do atual processo sucessório um momento de profundas redefinições demandadas pela sociedade e, em particular, pela comunidade da UFRJ. A primeira grande mudança é realizar um visceral balanço histórico para orientar mudanças capazes de instituir um novo ordenamento institucional para a UFRJ, no âmbito da autonomia universitária assegurada constitucionalmente. A realização de um Congresso Universitário, pactuado por estudantes, técnico-administrativos e docentes, objetivando um processo estatuinte, é um primeiro passo para transformar as relações de poder internas. Defendemos que as mudanças possibilitem o governo compartilhado da universidade. Sustentamos que a nova conformação institucional da universidade possa favorecer o protagonismo de todos estudantes, técnico-administrativos e professores da universidade. A UFRJ já é um patrimônio da nação, mas pode mais, revitalizando o seu projeto para que possa aflorar o seu extraordinário potencial! A autonormação e o autogoverno da universidade são imprescindíveis. Não é outro o significado do Artigo 207 da Constituição Federal que assegurou a autonomia universitária!<br />
A complexidade da produção do conhecimento e dos processos de ensino e aprendizagem exigem mudanças institucionais e na forma de organização social do trabalho. Atividades que exigem alta especialização, como os setores financeiro, de pessoal, de licitação e compras, escritório técnico, bibliotecas, secretarias e coordenações de ensino, segurança, entre tantos outros, precisam ser valorizadas na forma de atividades , regulares, permanentes, profissionalizadas, garantindo a institucionalização das mesmas no âmbito das unidades e da UFRJ. Os profissionais qualificados e dedicados que exercem essas atividades devem ser apoiados de modo sistemático e institucional, inclusive quanto à valorização salarial, carreira e programas de qualificação.<br />
Os colegiados político-acadêmicos, sejam de unidades, sejam os superiores, não podem prescindir da contribuição estudantil que, em nosso projeto, compõe efetivamente o governo compartilhado da instituição, convertendo os colegiados em espaços horizontalizados e de criativas experiências democráticas.<br />
Em contrapelo com as medidas em curso para a educação pública, mais do que nunca os povos necessitam de universidades críticas, capazes de realizar processos de formação e de produzir conhecimento novo, rigoroso, livre da tutela de governos e de corporações para que os grandes desafios da humanidade possam ser enfrentados em melhores condições. O conhecimento sobre o futuro da educação pública não pode estar vinculado aos interesses das corporações que atuam seja no chamado serviço educacional, ou em qualquer outra área. As interações, convênios e contratos com entes governamentais e privados têm de estar em conformidade com a autonomia universitária (e, por conseguinte, com as normas constitucionais da esfera pública) e com a ética na produção do conhecimento. Não compete à universidade suprir a ausência de departamentos de Pesquisa e Desenvolvimento das empresas e, nesse sentido, criticamos vigorosamente os termos da lei de inovação tecnológica que buscam redefinir a missão institucional em prol da universidade como apêndice do capital operacional. O financiamento é público. Não pode ser autogerado pela venda de serviços porque a universidade é pública, nem proveniente de corporações, e nem advindo de cobrança de taxas aos estudantes da graduação e da pós-graduação em decorrência da gratuidade constitucional.<br />
Recusamos um processo eleitoral que se limite a promessas de “choque de gestão” como um requisito para o futuro da universidade, discurso que somente serve de invólucro aos interesses particularistas e antiuniversitários dos que sustentam um projeto referenciado na ideologia da meritocracia. Recusamos, igualmente, um processo de formação de chapa que se reduz ao mero loteamento dos cargos, como se acordos com dirigentes estabelecessem lealdades eleitorais de suas ditas bases. Recusamos um processo de formação do futuro governo da UFRJ comprometido com os governos e interesses partidários a eles associados, em detrimento da autonomia universitária. A universidade é uma instituição em que todos fazem um uso crítico da razão e, por isso, repudiamos tais práticas arcaicas de formação do que deveria ser o autogoverno da universidade.<br />
Esse convite é um ato político-acadêmico em prol da autonomia constitucional. Não podemos tolerar essas políticas do governo federal, crescentemente hostis à universidade pública e autônoma. Os enormes cortes orçamentários, como os feitos recentemente pelo governo, as pressões para a contratualização com a EBSERH, a inserção dos programas de fomento à C&T no âmbito privado-mercantil, por meio da EMBRAPII e da hipertrofia das fundações privadas, a política de terceirização, o intento de contratação de docentes e técnicos por meio de organizações sociais (privadas, em contratos regidos pela CLT), a imposição do FUNPRESP, inviabilizando a aposentadoria integral dos novos servidores, exigirão uma administração que seja capaz de dialogar com independência com os distintos âmbitos governamentais, e que, para isso, deverá ter como método o princípio do trabalho coletivo, escutando, dialogando com todo seu corpo social, fortalecendo o ativo protagonismo de sua comunidade, articulando, ao mesmo tempo, diversas forças sociais em prol da defesa da universidade pública socialmente referenciada.<br />
O presente Manifesto é, nesse sentido, um convite para que cada estudante, técnico-administrativo e professor se engaje nesse debate, participando, ativamente das plenárias agendadas para a construção do programa que a UFRJ e o país necessitam e assegurando outra perspectiva quanto a função social da universidade.<br />
<br />
<div style="line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Para assinar este manifesto, envie uma mensagem para manifestoufrj@gmail.com com seu nome, função (docente, técnico e administrativo, estudante) e Unidade na UFRJ.</div>
<div style="line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2015</div>
</div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-89634264622777453902014-12-17T01:54:00.000-02:002014-12-17T02:05:27.587-02:00PELA CONTINUIDADE DO PROJETO DE EXTENSÃO DA UFRJ, CLUBE DOS DESCOBRIDORES!<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Localizado na
Casa da Ciência, no campus da Praia Vermelha, o Clube dos Descobridores é um
projeto de extensão da UFRJ, coordenado por uma pedagoga e conta com uma equipe
de 4 estagiários, todos alunos de pedagogia e serviço social da UFRJ. O projeto
recebe crianças e adolescentes, na faixa etária de 6 a 14 anos, de terça a
sexta em dois turnos diferentes, no período de 9 até 17 horas. O Clube dos
Descobridores é um espaço de educação não formal que, de forma lúdica,
interativa e criativa, proporciona o encontro entre ciência, arte e cultura,
promovendo situações de descoberta e aprendizagem, além de levar os
participantes a exposições, teatros e museus. Os participantes são, em sua maioria,
filhos de trabalhadores do entorno do campus, tais como empregadas domésticas,
porteiros, e também filhos de alunos da universidade. Alguns dos participantes
residem em comunidades na zona sul, e outros durante a semana ficam no local de
trabalho de suas mães ou avós e nos finais de semana retornam para suas casas em
bairros e comunidades da zona norte, zona oeste e baixada fluminense.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O gramado do
Campinho, também localizado dentro do campus universitário, logo atrás da Casa
da Ciência, historicamente foi utilizado pelo Clubinho, como o projeto de extensão
também é chamado pelos participantes. Há uma passagem interna que liga os dois
espaços. No início de 2014 esse acesso foi fechado e isso prejudicou a
utilização do Campinho pelo projeto, pois para acessá-lo sem a passagem interna
é preciso dar a volta no campus pela rua com as crianças e adolescentes, o que
é bem mais perigoso. Em novembro do mesmo ano os responsáveis pelas crianças e
adolescentes participantes do projeto, foram informados de que o espaço físico passaria
por reformas e por isso o funcionamento, seria interrompido por dois dias e os
materiais seriam guardados provisoriamente em outro espaço da Casa da Ciência,
o toldo. No entanto, a reforma se estendeu por mais de dez dias e já ao final
da primeira semana de reformas, a direção da Casa da Ciência comunicou que a
sala não seria devolvida ao projeto e que o mesmo não continuaria em 2015. Segundo
a direção, alguns técnicos estão de licença e, portanto, seria necessário que a
pedagoga, coordenadora do Clubinho, passasse a auxiliar nas exposições
periódicas da Casa da Ciência. Assim os estagiários seriam dispensados e o
Clubinho fechado. Foi autorizado apenas que a equipe terminasse as atividades
do ano no próprio toldo, onde os materiais já estavam guardados. Após a
retomada das atividades os responsáveis pelos participantes do Clubinho foram
comunicados e decidiram iniciar uma luta pela continuidade do projeto.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkb4O8ps6EQ3Ycyg4EjmMp-9CimQBiSJwDbapHYKhoqEGgoYSwkyZh2pXuUoY7ehvL30DCS8UbVWtQcfLnILnMIdZPaC-3D0349RDkfStAU1nJnlTh_Gh7XG2wnRkiY8yawhTYu3bx7Zw/s1600/CONSUNI+11+dez+14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkb4O8ps6EQ3Ycyg4EjmMp-9CimQBiSJwDbapHYKhoqEGgoYSwkyZh2pXuUoY7ehvL30DCS8UbVWtQcfLnILnMIdZPaC-3D0349RDkfStAU1nJnlTh_Gh7XG2wnRkiY8yawhTYu3bx7Zw/s1600/CONSUNI+11+dez+14.jpg" height="212" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma das crianças participantes do Clube dos Descobridores presenteou o reitor, Carlos Levi, com uma árvore de natal <span style="line-height: 150%;">e cumprimentou o vice-reitor, Antônio Ledo. </span></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Os responsáveis
pelas crianças e adolescentes fizeram um abaixo assinado pedindo que o projeto
de extensão continue a funcionar com a mesma equipe, que tão bem o conduziu até
o momento; a reabertura do acesso interno ao Campinho; e que ele permaneça no
espaço em que atualmente se encontra, o toldo, pois é mais adequado às
necessidades do projeto, mais amplo e refrigerado, reivindicações antigas da
equipe de realização do projeto e também dos participantes e seus
responsáveis. O abaixo assinado já reuni
mais de 200 assinaturas, dentre elas decanos, professores e alunos da
universidade, moradores e trabalhadores do entorno do campus da Praia Vermelha,
bem como das crianças, adolescentes e dos pais, mães e avós dos participantes
do projeto de extensão.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Os responsáveis pelos
participantes buscaram o apoio do sindicato dos professores, ADUFRJ, e também
da representação estudantil DCE da UFRJ, DCE, e no último dia 11 fizeram um ato
no Conselho Universitário (CONSUNI). As crianças
presentearam o reitor com uma árvore de natal, feita com técnicas de artesanato
que aprenderam no projeto, e uma carta em forma de pergaminho, com seus pedidos
de continuidade do projeto e relatos da importância do Clubinho para elas.
Fizeram também cartazes de protesto que levaram para o CONSUNI. Nesse dia <b>o
Conselho Universitário aprovou uma moção de incondicional apoio a manutenção do
projeto para o ano de 2015 no espaço da própria Casa da Ciência. </b>Agora os
responsáveis pelas crianças e adolescentes se preparam para uma reunião com a
direção da Casa da Ciência. </div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O debate pela
manutenção do projeto de extensão Clube dos Descobridores permeia a concepção
de papel social da universidade. Muito além da exclusiva formação técnica, o
ensino superior tem três objetivos fundamentais, a formação
técnica/profissional sim, porém a iniciação à prática científica e a formação
de uma consciência político-social também. A conjugação desses três objetivos,
expressa a finalidade última da universidade, que é contribuir para a melhoria
da vida humana em uma sociedade, na qual a cidadania seja garantida aos
indivíduos e a democracia seja a mediadora das relações. A assistência social
não é responsabilidade da universidade. No entanto, a universidade tem um
compromisso com a sociedade, e esse compromisso é cumprido por meio do ensino, da
pesquisa e da extensão que permitem compreender e estabelecer relações entre a
universidade e a comunidade que a cerca. O ensino e a pesquisa formam um
processo capaz de produzir análises e compreensões da realidade, porém
articuladas a extensão geram conhecimento capaz de intervir na realidade e
transformar a sociedade, sendo este um processo dinâmico e contínuo de melhoria
das condições objetivas e subjetivas da vida em sociedade. O projeto de extensão Clube dos Descobridores
cumpre esse papel e compromisso social da universidade.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqITRWiB7Ju2hQIJvDZTc0WKmQkkbwunI0uz9mjQ9JGBRFwcV6OHQilowkEelds8VSEAFQEdbSeRjtZTLWBBVSetTNtnYoVWkRtNYD1SdCyvnAEoarDFtcZb7bRaUT1do8OHXtxNwe880/s1600/CONSUNI+V+11+dez+14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqITRWiB7Ju2hQIJvDZTc0WKmQkkbwunI0uz9mjQ9JGBRFwcV6OHQilowkEelds8VSEAFQEdbSeRjtZTLWBBVSetTNtnYoVWkRtNYD1SdCyvnAEoarDFtcZb7bRaUT1do8OHXtxNwe880/s1600/CONSUNI+V+11+dez+14.jpg" height="212" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Durante o conselho universitário as crianças abriram no chão, uma carta em forma de pergaminho que fizeram para entregar ao reitor. No pergaminho escreveram sobre a importância do projeto e seus pedidos de continuidade do "Clubinho", como carinhosamente chamam o projeto.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-61381765234168622832014-12-15T21:30:00.000-02:002014-12-15T21:58:11.287-02:00Eduardo Paes, nossas escolas não são fábricas!<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nesta última semana a prefeitura do Rio de Janeiro lançou uma </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">campanha publicitária sobre seu projeto “Fábricas de Escolas do Amanhã”. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa peça de propaganda mostra o desenho de alunos da rede municipal </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">sentados em carteiras sobre a esteira de uma linha de produção, deixando </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">claro qual o seu projeto de educação para o município:</span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> a formação de alunos </b><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">de forma aligeirada, adaptada às necessidades do mercado de trabalho e </span></b><b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">que não o coloca a pensar de forma crítica e autônoma a sua realidade.</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/5k/md/0a/5kmd0a4rs7pz9gp09w1vubefc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/5k/md/0a/5kmd0a4rs7pz9gp09w1vubefc.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O projeto educacional assumido por Eduardo Paes e sua equipe da </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Educação – antes, Claudia Costin, consultora do Banco Mundial; hoje, Helena </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bomeny – vem sendo duramente criticado pelos docentes da Rede Municipal. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A política para a Educação Pública, que vai da forma como se valoriza e </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">remunera os profissionais à concepção de currículo e formação, é considerada </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">como altamente precarizante. Esse sentimento generalizado ficou </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">demonstrado com o retorno às ruas do movimento dos profissionais da </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Educação, que realizou uma grande greve após quase vinte anos. Tem sido </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">forte a mobilização da categoria.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Contudo, a imagem veiculada pela propaganda da prefeitura do Rio não </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">é nova. Ela já havia sido reproduzida no clip da música do Pink Floyd, “Another </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Brick in the Wall”, de 1979. Com um olhar diametralmente oposto àquele do </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Palácio da Cidade, a canção critica os métodos coercitivos na escola, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">especialmente pelo fato dos estudantes cada vez mais serem “fabricados” por </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">procedimentos de desumanização, além dos uniformes e máscaras que </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">apagam as individualidades pessoais e os diferentes rostos e emoções. Para </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">completar, a esteira leva a um moedor de carne, onde os estudantes viram </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">uma grande carne moída. O título da canção traduzida seria “apenas outro </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">tijolo na parede”. No clip, uma crítica; na campanha da prefeitura do Rio de </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Janeiro, a infeliz realidade que o município vê implementa nas escolas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.in-visibles.com/wp-content/uploads/2013/03/Brick2-6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.in-visibles.com/wp-content/uploads/2013/03/Brick2-6.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A ideia dessa “linha de produção” também foi utilizada no Encontro </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Regional de Estudantes de Educação Física de 2011, realizado no Espírito </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Santo, quando xs estudantes questionavam o modelo de formação profissional, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">não só em Educação Física. Na arte principal do Encontro vemos indivíduos </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">entrar numa máquina como pessoas e sair como robôs, numa alusão à </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">atuação padronizada, acrítica e idiotizada, tal como requer o mercado de </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">trabalho; trabalhadores que executem e que pensem apenas o necessário para </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">tocar o maquinário.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH0PCl0ZeU9o3ChHE6aTNiQLav0fQPsn3-8fksx71w3Oqsbk3LOanMlU9hPQFmRqzipz8lPD2O2XLkrC8rZoVh_mRGs6y5s5i5f5lp_6l9f2KqVgZYlD57Kn22Rmp59mNL6ehVVDz8AF4/s748/cabe%C3%A7a+blog.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH0PCl0ZeU9o3ChHE6aTNiQLav0fQPsn3-8fksx71w3Oqsbk3LOanMlU9hPQFmRqzipz8lPD2O2XLkrC8rZoVh_mRGs6y5s5i5f5lp_6l9f2KqVgZYlD57Kn22Rmp59mNL6ehVVDz8AF4/s748/cabe%C3%A7a+blog.jpg" height="114" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Como professores em formação e estudantes universitários, vivemos </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">essa contradição diariamente. Nossa formação é reduzida e acelerada para </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">que, quando estivermos na docência, façamos o mesmo. Porém, organizadxs </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">e pensando coletivamente vamos encontrar respostas e soluções para esses </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">problemas que estão postos. Precisamos avançar na consciência e pensar em </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">qual educação nós queremos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Lutamos por uma formação de qualidade para xs futuros professores, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">procurando garantir uma formação efetivamente humana, ampliada e que nos </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">garanta o maior leque de intervenções. E também lutamos contra essa política </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">meritocrática e mercadológica colocada em prática não só pela descarada e </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">desavergonhada prefeitura do Rio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Quem vem com tudo na luta por uma Educação de qualidade não cansa!</b></span></div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-67422392858067144792014-06-04T16:42:00.001-03:002014-06-04T16:44:03.009-03:00Radicalizar e avançar nas conquistas: Assistência Estudantil não é favor, é DIREITO!<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Nas últimas semanas,
esquentou o debate sobre assistência estudantil na UFRJ, por conta do descaso e
descumprimento dos encaminhamentos por parte da Reitoria da Universidade, que
não se preocupa com a vida dos estudantes, especialmente daqueles que precisam
e dependem da assistência para permanecer estudando!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O bandejão da Letras
ainda encontra-se fechado, sem previsão para abertura. No Consuni do dia 8 de
maio, quando o DCE Mário Prata puxou um ato, como parte da campanha
“Assistência Estudantil não é favor, é direito!”, a Reitoria informou que até
dezembro, Xerém e Praia Vermelha terão seus restaurantes, mas em contêineres!
Macaé tem previsão de abertura em 8 anos e o Centro da cidade, que abriga IFCS
e FND, acreditem, não tem previsão!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">O alojamento continua
abandonado! A reforma engatinha, enquanto isso apenas 250 estudantes tem
residência na Universidade. O prédio novo não fica pronto, entretanto o prédio
que vai abrigar o exame antidoping das Olimpíadas, que teve início recente e
fica em frente ao novo alojamento, já está em fase final de construção. Vários
estudantes estão sendo obrigados – quando conseguem, pelo valor alto do aluguel
e baixo das bolsas – a alugar uma residência fora do <i>campus</i>, em geral em condições inadequadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">As bolsas são outro tema
que a Reitoria vive a iludir a estudantada. Constantes atrasos no pagamento,
além de terem um valor que não condiz com a vida numa das cidades mais caras do
país! Além disso, é um completo absurdo chegarmos ao final do primeiro semestre
sem o resultado da seleção para bolsa-auxílio! E nós, ficamos a ver navios?!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Precisamos encarar o
descaso da Reitoria de forma mais consequente: radicalizar nas ações do
Movimento Estudantil! A construção de Grupos de Trabalho pela Reitoria e o
direcionamento para a burocracia institucional só fazem enrolar os estudantes e
não resolvem os problemas! A história nos mostra que só arrancamos as vitórias
com muita luta e muita mobilização! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">É preciso colocar a Reitoria na
parede: E aí, Levi?<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"> Se
depender da vontade da Reitoria, a assistência não vai entrar em pauta, ainda
mais que, no meio do próximo ano, novas eleições para a administração central
serão feitas. 2014 é o ano de garantir conquistas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Pela gratuidade no bandejão para todos, com início imediato para quem recebe
Bolsa Auxílio e Bolsa Acesso e Permanência;<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Pelo aumento no valor das bolsas de todas as modalidades, equiparando a um
salário mínimo; multa em caso de atraso no pagamento!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Pela abertura imediata do bandejão da Letras e início da construção do bandejão
em todos os <i>campi</i>! Bandejão em
contêiner, NÃO!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Pelo início imediato da reforma do Alojamento e inauguração do novo prédio;<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Respeito aos estudantes: seleção da Bolsa Auxílio não pode demorar um semestre!
Divulgação dos resultados em, no máximo, um mês!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Pela abertura imediata de creches universitárias que contemplem as estudantes
mães!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Não ao PNE de Dilma/PT; <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">-
Por mais verbas para Assistência Estudantil!</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<u><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Movimento
Quem Vem Com Tudo Não Cansa</span></u></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><u><br /></u>
</span><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">Página no Facebook</span></b><span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 115%;">:<a href="https://www.facebook.com/quemvemcomtudonaocansa" target="_blank">quemvemcomtudonaocansa</a><br />
<b>Perfil no Facebook</b>: <a href="https://www.facebook.com/qvctnc.ufrj" target="_blank">qvctnc.ufrj</a><br />
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quemvemcomtudonaocansa@yahoo.com.br</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-79228311572844544892014-06-02T23:28:00.001-03:002014-06-02T23:28:56.100-03:00Saudação do professor Ricardo Kubrusly ao Movimento Estudantil<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O professor Ricardo Kubrusly, poeta e camarada de muito tempo, enviou essa saudação em forma de poesia, saudando o Movimento Estudantil da UFRJ pela recente vitória contra o autoritarismo, praticado explicitamente pelo diretor da EEFD, Leandro Nogueira.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agradecemos profundamente o professor e companheiro, com votos de continuarmos juntos na luta por uma universidade pública, gratuita, laica, democrática e de qualidade!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><u>Para os estudantes
da UFRJ por ocasião do reconhecimento da autonomia do ME</u><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A que se
destinam as universidades, senão a pôr em discussão as diversas maneiras de se
ser no mundo e levá-las pelas brechas das possibilidades e quebrar, com
elas, os muros que as separam e misturar
ideias e ver no coletivo assim criado, o seu próprio movimento e segui-lo e
empurrá-lo sempre nas direções de maior justiça social. A que se nos
destinamos, senão a, misturados ao mundo e seu povo, perto e dentro dos
acontecimentos, criar destinos e inventar o novo que se nos distingue e
revoluciona esse estar no mundo em um perpétuo e desconforto. Mas quem é esse
nós que em nós se movimenta e cresce em todas as direções e busca entre todas
as vertentes, as mais revolucionárias e
transformadoras? Mas quem é esse nós que
em nós mais se desconforta e que radical avança, senão nossos estudantes e
dentre deles os mais inquietos e desconformados, o nosso movimento estudantil.
A ele devemos nossos melhores momentos e nossas saudades mais verdadeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nós
professores cansados ou semicansados, que deixamos escapar, por teorias e práticas que se nos são impostas e
que muitas vezes pouco ou nada dela sabemos, nossos melhores momentos e nossas
melhores ideias, que desistimos, a cada dia, cansados e semicansados dos sonhos que nos moviam
para desesperadamente acostumarmo-nos
aos rastros desentendidos que mesmo assim, ainda nos servirão como consolo gula e
destino. Internacionalissimamente desconectados, pensando ser apenas feitos de
eus uniformemente iguais, o mundo em desencanto e desconforto que se nos cerca
e exige com seus problemas, soluções, vivemos dentro de nossas universidades a
pobre sina do escravo feliz que prefere unir-se ao opressor do que lutar por
sua libertação. Sentados ou semissentados
quase sempre confortavelmente instalados, vivemos a crença de importâncias que nem temos nem merecemos.
Vivemos, nos nossos laboratórios e gabinetes projetos científicos que não olham
e nem querem olhar a sociedade que nos cerca, acreditando sempre e sempre numa
neutralidade confortável e igualmente inexistente do que insistimos em chamar
de ciência, sempre no singular, sempre subserviente e sempre excluindo as
diferenças de que somos feitos e que nos unem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Saudamos
pois, nesse cenário inóspito, nesse deserto de ideias e de homens, a decisão do
Consuni que reconhece a autonomia do ME. Fruto
de nossas tantas lutas e de continuarmos sempre estudantes das ideias e
vontades que gestamos juntos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Prof. Ricardo Kubrusly (HCTE/UFRJ)</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><o:p></o:p></span></div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-61378006547294639972014-03-26T16:21:00.000-03:002014-03-26T22:38:30.078-03:00Mas greve de novo? E eu não me formo, não? Um debate franco entre estudantes!<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Mas greve de novo? E eu
não me formo, não?<br />
</span></b><i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";">Um
debate franco entre estudantes!</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "Arial","sans-serif";"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;">Mal
começou o primeiro semestre de 2014 e já somos “surpreendidos” com a notícia de
uma possível greve. Novamente, o que em 2012 atrasou bastante nossa vida
acadêmica. Mas é preciso um olhar um pouco mais profundo sobre a situação e
mais ainda, um pouco de reflexão coletiva sobre o momento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;">Primeiro
cabe ressaltar que a greve de 2012 não acabou, ela foi suspensa e a mobilização
das categorias continuou. Além disso, os acordos feitos naquele momento com o
Governo, que já não foram os desejados pelas categorias, foram totalmente desprezados
pelo Governo Federal, o mesmo que injeta bilhões nas obras da Copa do Mundo e
que, ano após ano corta verbas da saúde e educação asfixiando financeiramente
as universidades públicas e apontando como saída a parceria público-privada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"> Nas
universidades hoje falta o mínimo possível para que possamos afirmar que temos
uma formação de qualidade: falta estrutura, pois muitas vezes não há nem salas
de aulas para as disciplinas, laboratórios de pesquisa, e, quando eles existem,
estão frequentemente tão cheios que é impossível ter um momento proveitoso de
estudos; falta segurança, ao ponto que não é incomum nos depararmos com relatos
de assaltos e sequestros nos <i>campi</i> da
universidade; faltam bolsas de auxílio e permanência, comprovado pelos altos
índices de evasão, especialmente entre a população mais pobre, além do fato de
que muitos daqueles que conseguem permanecer na Universidade não têm meios de se
integrar nas atividades necessárias à sua formação – como pesquisa e extensão –
por terem que gastar parte de seu tempo em estágios altamente precarizados por
conta das suas necessidades econômicas; carência de bandejões que possam
atender de fato a demanda dos estudantes e o mesmo vale para a moradia
universitária. Ou seja, quero me formar, mas com qualidade!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;">Outro
elemento, novo, também merece importante consideração: a virada conjuntural que
veio à tona a partir de junho do ano passado. O brasileiro voltou à cena
política, voltou às ruas. Sabemos o quanto isso foi difícil, especialmente após
mais de 10 anos de um governo dito dos trabalhadores, que esfriou em muito o
ânimo da classe trabalhadora. Temos de volta mulheres e homens indignados com
as atuais condições de vida, cada vez mais precárias. Em todo o Brasil se
levantam diversos movimentos de contestação. Aqui no Rio de Janeiro as lutas
tornaram-se emblemáticas, como a greve de quase quatro meses dos Professores da
Rede Municipal e Estadual do Rio de Janeiro, e, em pleno Carnaval, a greve dos
Garis, que contou com bastante apoio da população e se saiu muito vitoriosa. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="line-height: 18.399999618530273px;"> Desde junho, vimos uma crescente da criminalização da pobreza e dos movimentos sociais em nosso país, vimos também o papel nefasto da grande mídia, cooptando nossas pautas, fragmentando o movimento de massas em "pacíficos x vândalos" e assim tentando justificar o aumento da repressão por parte do Estado àqueles que lutam contra a ordem estabelecida, em nome da manutenção do </span><i style="line-height: 18.399999618530273px;">status quo. </i><span style="line-height: 18.399999618530273px;">Dentro das Universidades não esta sendo diferente! Estudantes, professores e técnicos admnistrativos lutadores estão sendo duramente perseguidos, ameaçados e criminalizados por parte daqueles que não defendem o caráter público, gratuito e de qualidade da Universidade. Temos diversos exemplos, como o mais recente agora, a desastrosa "operação antidrogas" na UFSC. Na UFRJ, o mais emblemático e avançado caso de criminalização e perseguição política é tocado, abertamente, pelo Diretor da EEFD, professor Leandro Nogueira, que se utiliza do autoritarismo para tentar destruir quem se contrapõe ao seu projeto de privatização da EEFD, local que inclusive vai abrigar seleções para a Copa do Mundo. Após convocar a Polícia Militar duas vezes para dentro da EEFD, para retirar estudantes e tentar acabar com atos e manifestações; após duas moções de repúdio do CONSUNI contra ele; após retirar o Centro Acadêmico do fórum colegiado máximo da EEFD, como legítimo representante dos estudantes; e após perder quatro (04) processos administrativos dentro da UFRJ, a reitoria da UFRJ ainda não tomou nenhuma providência efetiva para dar fim a esse inacreditável e lamentável caso de criminalização dentro da UFRJ. </span></span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18.399999618530273px; text-indent: 35.4pt;">A vitória do movimento e a exoneração do Diretor é um exemplo para a UFRJ! </span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 18.399999618530273px; text-indent: 35.4pt;">É tarefa do DCE e do conjunto do ME da UFRJ pressionar a reitoria da UFRJ, através da campanha "FORA LEANDRO!", em defesa da autonomia do ME dentro da Universidade, em defesa do direito de se organizar e de lutar! </span><br />
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;">Em
outras palavras, não há hora melhor para aumentar a mobilização dentro das
universidades. Precisamos avançar e muito! Nós, estudantes, precisamos estar
lado a lado com os servidores (técnicos e professores) na construção de uma Educação
de qualidade: <b>barrar o PNE de Dilma/PT</b>,
que mantém por mais 10 anos a lógica privatista e precarizante na qual a
educação hoje se insere; <b>garantir 10% do
PIB para a educação pública JÁ</b>, com mais verbas para bolsas, assistência
estudantil e investimento em pesquisa e extensão; <b>barrar definitivamente a EBSERH</b>, projeto que tenta privatizar a
rede de hospitais universitários; <b>garantir
a abertura imediata de concurso público para professores e técnicos
administrativos, com um plano de carreira construído pela base</b>, que
incentive o servidor a permanecer na rede com remuneração justa; <b>por melhores condições de trabalho</b>,
redução da jornada de trabalho para 30h sem redução salarial, com salas e
aparelhos adequados e novos, entre outras reivindicações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;">E
mais, precisamos construir as nossas próprias reivindicações, tal como fizemos
em 2012, quando garantimos aumento da quantidade de bolsas e do seu valor, além
da garantia da utilização do “ex-Canecão” como espaço de ensino, pesquisa e
extensão, administrado pelos segmentos da universidade. Estamos sofrendo com a
questão da assistência estudantil! O sucateado alojamento não chega nem perto
de atender a demanda da UFRJ. A obra de construção de um novo prédio anda a
passos lentos e a reforma do prédio antigo ainda nem começou; os bandejões
também não atendem e não existem na PV, no Centro, em Xerém e Macaé; sofremos
com o transporte para chegar nos <i>campi</i>
e com a escassez dos Inter <i>campi</i>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;">Enfim,
precisamos nos mover! Já temos provas que não podemos confiar na boa vontade da
Reitoria. O bandejão da Praia Vermelha, conquista da greve de 2012, ainda não
saiu do papel! Precisamos, em cada unidade, construir uma forte mobilização dos
estudantes para cobrar do Reitor Levi e companhia que atendam nossas pautas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"> Pode ser, sim, que nossa formatura
seja adiada, mas ela vem sendo negligenciada há anos! É preciso um basta!
Quanto maior a pressão, mais rápida são as conquistas. Exemplos como dos
trabalhadores de limpeza urbana, os garis do Rio que enfrentaram o governo em
época de carnaval e conquistaram boa parte de suas pautas. Vamos construir essa
luta juntos e transformar o caráter da Universidade!<span style="font-size: 10.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"><b>MOVIMENTO
QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA!</b><br />
Contatos: Fundão – Rian (980909800); PV – Diego (981501863)<br /><a href="http://www.facebook.com/quemvemcomtudonaocansa" target="_blank">FB: /quemvemcomtudonaocansa</a></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;">
<a href="http://movimentoquemvemcomtudonaocansa.blogspot.com.br/">http://movimentoquemvemcomtudonaocansa.blogspot.com.br/</a><o:p></o:p></span></div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-40779289020616828872013-12-15T23:08:00.002-02:002013-12-15T23:08:25.870-02:00RIFA DE FINAL DE ANO!<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="color: #cc0000; font-size: 18px; font-weight: normal; line-height: 1.4em; margin: 0.25em 0px 0px; padding: 0px 0px 4px;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; white-space: pre-wrap;">Companheir@s e amig@s,</span></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-9185222395462119556" itemprop="description articleBody" style="line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 0.75em;">
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
Tivemos um importante ano de lutas! Certamente 2013 ficará marcado na memória coletiva como o ano em que o movimento de massas no Brasil deu as caras novamente.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
2014 poderá ser um ano ainda mais importante, com a realização da Copa do Mundo e o afloramento mais nítido das contradições que a cercam. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
Os movimentos <b>Sindicalismo Militante</b> e <b>Quem Vem Com Tudo Não Cansa</b> desejam estar à altura das tarefas que se avizinham, mantendo-se combativos e AUTÔNOMOS, sem nenhum atrelamento em relação àqueles a que nos opomos nas lutas! Consequentemente, pensamos numa política financeira independente para seguir colocando nosso bloco nas ruas e garantir a confecção de nossos materiais, como faixas, bandeiras, panfletos e adesivos.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
Preparamos para esse final de ano um sorteio de rifa para @s amig@s e companheir@s. Cada rifa custa apenas R$ 2,00 e para adquirir basta entrar em contato com nossos militantes, pessoal ou virtualmente.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
Serão dois os prêmios, cujas fotos seguem abaixo (@ primeir@ sortead@ escolhe dentre os dois e @ segund@ fica com o outro):</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
- Cerveja artesanal e taça especial
- Panetone da CacauShow</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
O sorteio ocorrerá no dia 15 de janeiro de 2014!</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
Queremos contar com a contribuição de cada um de vocês!</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
Boas festas de final de ano e que 2014 seja um ano de muito mais lutas e vitórias!</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
NÃO VAI TER COPA!
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; margin-top: 10px; white-space: pre-wrap;">
<div style="text-align: start;">
<span style="text-align: center;"><br /></span></div>
<div style="text-align: start;">
<span style="text-align: center;">Saudações de luta!</span></div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYFnhRMPdmVHLqSAsPcNUn4ZTr3oWeJxh3sqef7X-Vywzzgl1m7LsiZzwz34xNGqKoaOynZnauUXBe83ElVcNXixJtVPICYhtiB4LB0qAAsEa1tLlIyjD22qMf9Pt7NvyO3yXgek7q6Eg/s1600/cervarifa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYFnhRMPdmVHLqSAsPcNUn4ZTr3oWeJxh3sqef7X-Vywzzgl1m7LsiZzwz34xNGqKoaOynZnauUXBe83ElVcNXixJtVPICYhtiB4LB0qAAsEa1tLlIyjD22qMf9Pt7NvyO3yXgek7q6Eg/s320/cervarifa.jpg" width="241" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzfMaW6BAtnEBT01saaSzJt2XDOsOPeSlqnVHfcmJlRYRfYWo6latvPWJQ8NVHAZQAqH6kKjMw5S9unKdEpZRgrbypYKr2_hSQCLt23Vl0Qm9q7m6h7SoluAQfnCROBGdpjzMyhIf7zqg/s1600/panetonerifa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzfMaW6BAtnEBT01saaSzJt2XDOsOPeSlqnVHfcmJlRYRfYWo6latvPWJQ8NVHAZQAqH6kKjMw5S9unKdEpZRgrbypYKr2_hSQCLt23Vl0Qm9q7m6h7SoluAQfnCROBGdpjzMyhIf7zqg/s320/panetonerifa.jpg" width="240" /></a></div>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="color: #cc0000; font-size: 18px; font-weight: normal; line-height: 1.4em; margin: 0.25em 0px 0px; padding: 0px 0px 4px;">
<br /></h3>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-9185222395462119556" itemprop="description articleBody" style="line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 0.75em;">
<div>
<br /></div>
</div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-1652610682271421632013-09-02T23:41:00.003-03:002013-09-02T23:41:50.814-03:00Tá chegando a hora de barrar a EBSERH!<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Nesta quinta (05/09) o Consuni da UFRJ decidirá sobre o modelo de gestão dos hospitais universitários. A reitoria e o governo, a todo custo, tentam implementar a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), que não é nada mais que uma empresa privada contratada para gerir os HU's.</span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkDzASVppAClc-HezaH0sPYndYfb3ReuWbDTLGlxydVmu_Ijz8lmuvk1sSduHGZfrlPuDgh-NaB-rdTdJduou80np05fuImsUwL8fColUCG_ULduYzMU5qKQJSkV8teWSJ19J7KrzDArI/s1600/ebserh+1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkDzASVppAClc-HezaH0sPYndYfb3ReuWbDTLGlxydVmu_Ijz8lmuvk1sSduHGZfrlPuDgh-NaB-rdTdJduou80np05fuImsUwL8fColUCG_ULduYzMU5qKQJSkV8teWSJ19J7KrzDArI/s320/ebserh+1.png" width="320" /></a></div>
<div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Significa, na prática, a privatização dos hospitais, que, caso sejam geridos por essa empresa, poderão aceitar atendimentos de planos de saúde. Os funcionários também serão afetados, por causa da prevista terceirização e flexibização de contratos, o que permite maior exploração!</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmQfHSXxvUA0bFYR2pBeq_eH5U6K6llU97zgEWKiM5Dpxu8nfzFUzHK5gBP68p9gBFRtm0hmRyUf077rktFsSX-pl2HVdZbYFpTBeRiXlYI7h5BAGehoLZvUbwlyUGdXLJi9e6R3IA0ew/s1600/ebserh+2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmQfHSXxvUA0bFYR2pBeq_eH5U6K6llU97zgEWKiM5Dpxu8nfzFUzHK5gBP68p9gBFRtm0hmRyUf077rktFsSX-pl2HVdZbYFpTBeRiXlYI7h5BAGehoLZvUbwlyUGdXLJi9e6R3IA0ew/s320/ebserh+2.png" width="320" /></a></div>
<div>
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">E o principal: perderemos nossa autonomia universitária! O tripé Ensino-Pesquisa-Extensão será quebrado! A produção científica e os atendimentos estarão sob a ótica do mercado e não do ensino!</span><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><br /><br /><br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Por isso, o </span><a data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=442875549061590&extragetparams=%7B%22directed_target_id%22%3A209293175782059%7D" href="https://www.facebook.com/quemvemcomtudonaocansa?directed_target_id=209293175782059" saprocessedanchor="true" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-decoration: none;">Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa</a><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"> convoca toda a comunidade acadêmica da UFRJ a estar presente nesta quinta, no prédio da Reitoria, para impedir que isso ocorra! </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKWDc9vLwPcxZGIUikiZL-GuR5MtbZKZjEGGgD6TtBwc8OlADWtideqf8znOYFs1HCl0AtLLh-YLPJgntCup-p4h4SebOuecvLO5Wl8Usv7HqMfRngxZ1bGqsfRyzissYHKs0edHMrwwE/s1600/ebserh+3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKWDc9vLwPcxZGIUikiZL-GuR5MtbZKZjEGGgD6TtBwc8OlADWtideqf8znOYFs1HCl0AtLLh-YLPJgntCup-p4h4SebOuecvLO5Wl8Usv7HqMfRngxZ1bGqsfRyzissYHKs0edHMrwwE/s320/ebserh+3.png" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br />Os movimentos sociais da UFRJ (ADUfrj, <a data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=202789176398901&extragetparams=%7B%22directed_target_id%22%3A209293175782059%7D" href="https://www.facebook.com/sintufrj?directed_target_id=209293175782059" saprocessedanchor="true" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;">Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ - Sintufrj</a> e <a data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=134047656804359&extragetparams=%7B%22directed_target_id%22%3A209293175782059%7D" href="https://www.facebook.com/dce.ufrj?directed_target_id=209293175782059" saprocessedanchor="true" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;">DCE UFRJ Mário Prata</a>) entregaram uma proposta de gestão para os HU's que respeita a Autonomia! </span></div>
<div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /><a href="https://www.facebook.com/events/1413834855503406/?ref=ts&fref=ts" rel="nofollow" saprocessedanchor="true" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;">https://www.facebook.com/<wbr></wbr><span class="word_break" style="display: inline-block;"></span>events/1413834855503406/<wbr></wbr><span class="word_break" style="display: inline-block;"></span>?ref=ts&fref=ts</a><br /><br />A EBSERH NÃO PASSARÁ! ESSA LUTA É NOSSA!</span><br /></div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-16238073953632706932013-06-06T22:48:00.001-03:002013-06-07T00:27:45.731-03:00<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm -56.75pt 6pt -42.55pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Eras Bold ITC","sans-serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Posição
do <i>Movimento <br />Quem Vem Com Tudo Não Cansa</i>
<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm -56.75pt 6pt -42.55pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Eras Bold ITC","sans-serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">na
Eleição do DCE Mário Prata / 2013<o:p></o:p></span></b></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Olá estudantes! Estamos em mais um processo de eleição para o DCE da UFRJ, e nós, do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa, acreditamos que este é um momento muito importante para aprofundarmos o debate sobre o Movimento Estudantil da nossa Universidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente a nossa Universidade enfrenta uma série de problemas: os estudantes que ingressaram a partir do Reuni sofrem com aulas em condições precárias, o Hospital Universitário corre risco de ser privatizado, os moradores do Alojamento estão ameaçados de despejo e, além disso, práticas autoritárias são cada vez mais utilizadas na gestão da Universidade. Os estudantes, porém, não podem aceitar a tudo isso passivamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na recente Greve Nacional da Educação de 2012 vivenciamos um importante momento de mobilização. A partir da consolidação do Comando Nacional de Greve Estudantil, as pautas dos estudantes ganharam dimensão nacional e foram capazes de se somar a um forte enfrentamento ao Governo Dilma/PT. A União Nacional dos Estudantes (UNE), ao seu turno, pelas costas do movimento grevista, apressou-se em firmar acordos com o Governo Federal com a intenção clara de nos desacreditar e nos desmobilizar. Experiências como essa demonstram que é impossível fazer avançar um novo Movimento Estudantil combativo, capaz de unificar-se nacionalmente, sem que se construa um claro posicionamento de enfrentamento à UNE.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante disso, observamos nessa eleição uma ruptura entre os dois setores que partilharam as últimas gestões do DCE, hoje divididos nas chapas 2 - “De que lado você samba?” e 3 - “Prepara que agora é hora”. Acreditamos que essa ruptura simboliza importantes limites do Movimento Estudantil da nossa Universidade, e tem como fundo político o debate acerca de sua reorganização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A unidade que se rompera somente às vésperas do atual processo eleitoral vinha sendo mantida sob marcos extremamente frágeis, e as diferenças foram sendo mascaradas por ter se tratado a questão da reorganização do Movimento Estudantil como algo menor, adiando um necessário debate que há algum tempo se coloca na ordem do dia. De um lado, o coletivo “Nós Não Vamos Pagar Nada”, que atua na Oposição de Esquerda da UNE, ao buscar construir uma chapa em unidade com o coletivo “Correnteza”, motivou-se por um cálculo eleitoral baseado na disputa por cargos no DCE. Não houve qualquer depuração política, nenhum balanço dos acontecimentos recentes no Movimento Estudantil que sustentassem uma concepção de chapa. Esse setor continua dando legitimidade à UNE, e busca constituir uma chapa com setores que atuam na Oposição de Esquerda<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">, </span>sem reconhecer o papel que hoje cumpre essa entidade cuja falência histórica é flagrante, ao invés de lançar-se à construção de uma alternativa viável às tarefas históricas do Movimento Estudantil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Do outro lado, o coletivo “Não Vou Me Adaptar/ANEL”, que sempre tratou o tema da reorganização de forma superestrutural, descolada do dia-a-dia dos estudantes, se apresenta agora como uma chapa de independência em relação à UNE. Essa postura só surgiu devido ao desacordo com o “Nós Não Vamos Pagar Nada” quanto à composição das forças na direção do DCE, e não como reflexo de uma opção pela construção real, pela base, de uma alternativa de luta para o Movimento Estudantil que supere, de fato, a UNE.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É importante que nessa eleição possamos amadurecer o debate acerca do enfrentamento às políticas precarizantes e privatistas do governo federal e da reitoria, sem que sejamos pautados apenas pela necessidade de estar na direção dos instrumentos de luta, argumento que fundamentou a frágil unidade supracitada nos últimos seis anos de gestões de DCE na UFRJ. De fato, o DCE é um importante instrumento, mas não podemos ser “assombrados” pela possibilidade do “fantasma” do governismo ganhar a direção desse instrumento. É preciso tratar essa questão com a devida centralidade que a mesma exige, para que aí sim o DCE Mário Prata esteja a serviço de organizar e potencializar um real enfrentamento ao governismo na UFRJ. É isso que deve determinar a maneira como tocaremos as lutas contra a tentativa de implementação da EBSERH, de aprofundamento e desdobramentos do Reuni, de despejo dos estudantes alojados e de instauração de direções autoritárias como tem se verificado na Escola de Educação Física. Apenas conseguiremos derrotar o governismo e seus representantes na UFRJ se assumirmos uma política concreta para esse fim. Isso significa introduzir, em todas as nossas pautas específicas, o conteúdo da reorganização do Movimento Estudantil. Só a partir desse trabalho de base direcionado para o novo, criaremos um novo polo de aglutinação de forças combativas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, embora reconhecendo os limites e as fragilidades das chapas contrárias ás políticas do Governo Federal e da Reitoria, acreditamos serem, nessa eleição, forças que buscam barrar o governismo inserido no Movimento Estudantil, representado pela Chapa 1 “Mãos à obra”. Indicamos, portanto, o voto crítico na Chapa 2 “De que lado você samba?” e na Chapa 3 “Prepara que agora é hora”. Como as nossas aspirações não se encerram com o simples depositar do voto na urna, seguimos motivados pelo esforço da construção de uma alternativa concreta e viável que coloque o Movimento Estudantil num patamar superior.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b><i>Fazemos um convite à tod@s os
estudantes da UFRJ para que conheçam melhor o Movimento Quem Vem Com Tudo Não
Cansa, através de nosso blog –
(movimentoquemvemcomtudonaocansa.blogspot.com.br) – e página no Facebook –
(facebook.com/quemvemcomtudonaocansa).<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i><br /></i></b>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b><i>Seguimos na luta por um novo
movimento estudantil independente de reitorias e governos, construindo uma
universidade pública, gratuita e de qualidade e sem autoritarismo!</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF-tNGrew94nDjvhQXJqmZJXZ4rU2uMJU8WjQ9znyqac4yjdDAZkGW8Tv3K4Ql5Nu7bKFDVQeFOApr-MUYesyARmL4tMzARWbSxnv5cTAF6yBadE79mzjEIw3AOVzT7pOQ4ErzotNife0/s1600/branca.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="314" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF-tNGrew94nDjvhQXJqmZJXZ4rU2uMJU8WjQ9znyqac4yjdDAZkGW8Tv3K4Ql5Nu7bKFDVQeFOApr-MUYesyARmL4tMzARWbSxnv5cTAF6yBadE79mzjEIw3AOVzT7pOQ4ErzotNife0/s320/branca.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-87689194196187370482013-05-26T21:33:00.000-03:002013-05-26T21:33:00.947-03:00Alojamento: Reforma sim, despejo não!<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nós, Movimento Estudantil Quem Vem Com Tudo Não Cansa, militantes na construção cotidiana do novo Movimento Estudantil, consideramos extremamente importante a organização autônoma dos estudantes a fim de lutar pela Educação Pública, Gratuita, de Qualidade e Socialmente Referenciada.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Residência Estudantil da UFRJ está passando por mais um momento de autoritarismo, no qual a Superintendência de Assistência Estudantil (Superest) junto a Reitoria, de forma arbitrária e coercitiva, sem a participação discente nas tomadas de decisões, propôs uma reforma da casa.</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O projeto inicial proposto em 2012 era reformar a residência por colunas, nas quais seriam mantidos os residentes na casa. A atual proposta visa a retirada dos estudantes para a reforma dos dois prédios no prazo de 600 dias.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para que os estudantes sobrevivam ao alto custo de vida da cidade do Rio de Janeiro, (com despesas de alimentação, higiene, contas de luz, gás, água e internet, além dos custos universitários e culturais, entre outros que são de direito), sem a garantia de voltar a morar na residência estudantil, foi proposto acrescentar ao auxílio moradia um auxílio emergencial no valor de R$400,00 mais um auxílio transporte no valor de R$165,00, num total de R$1200, valor irrisório que não garante a subsistência numa cidade que sofre com a alta de preços e especulação imobiliária. Além disso, descumpre o acordo estabelecido entre a universidade e os estudantes, que estão sendo ameaçados de remoção à força, semelhante ao processo que estamos vivenciando nas cidades-sede de Copa do Mundo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outra luta se dá pela não distinção entre “oficial”, “agregado” e “ocupante”. Todos os estudantes da UFRJ, residentes no alojamento, fazem parte do mesmo grupo de moradores. Os mesmos estudantes devem ser reconhecidos e respeitados pelos órgãos de assistência estudantil como estudantes oriundos da classe trabalhadora. Além disso, os mesmos devem ter acesso ao auxílio moradia. Buscamos com esta luta, mais vagas para atender a demanda do corpo discente da UFRJ.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A luta histórica para a reforma no alojamento faz parte da luta por mais assistência estudantil, com aumento no valor e na quantidade de bolsas, tanto de monitoria como auxílio e permanência, bandejões em todos os campi, transporte e também aumento na quantidade de vagas na moradia estudantil. E faz parte da luta contra o REUNI, do governo PT, que proporcionou uma expansão desenfreada da universidade, mas sem qualidade. O resultado são os contêineres e tendas servindo de salas de aula, uma maior demanda de bolsas e de auxílio não garantidas e uma maior evasão dos alunos recém-ingressados. Tudo isso com a conivência e co-autoria da UNE, que hoje é um ministério estudantil a serviço da privatização e precarização do ensino público.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa, mais uma vez, se posiciona contrário às ações da Reitoria e Superest e as repudia. Declaramos nosso apoio à Assembleia da Residência Estudantil da UFRJ. Resistir é preciso!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PELA AMPLIAÇÃO DE VAGAS NA RESIDÊNCIA ESTUDANTIL DA UFRJ</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">POR UMA REFORMA CONSISTENTE, AMPLIADA, DIGNA E SEM DESPEJOS</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PELA NÃO DESOCUPAÇÃO DA RESIDÊNCIA ESTUDANTIL</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PELO AUMENTO DO VALOR DO AUXÍLIO MORADIA</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">PELA NÃO DISTINÇÃO ENTRE “OFICIAL”, “AGREGADO” E “OCUPANTE”. ESTUDANTE DA UFRJ RESIDENTE NA MORADIA É “ESTUDANTE RESIDENTE”</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">CONTRA O REUNI E O PLANO DIRETOR DE LULA/DILMA/PT</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">POR UMA NOVA ENTIDADE ESTUDANTIL QUE UNIFIQUE E POTENCIALIZE ESSAS LUTAS BRASIL AFORA!</span><br />
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-87456690532140211242012-07-05T21:55:00.004-03:002013-07-01T19:10:22.976-03:00Para avançar e fortalecer a greve: unificar concretamente os comandos e pressionar ainda mais o governo!<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 14pt; line-height: 115%;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">No mês de maio teve inicio a
maior greve dos últimos anos nas Instituições Federais de Ensino Superior
(IFES). Tendo como estopim a mobilização de docentes, estudantes e funcionários
se unificaram a greve que já toma conta de mais de 95% das IFES em todo Brasil,
demonstrando que é só através da luta que podemos modificar o cenário da
educação em nosso país.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Avaliação
e Apontamentos da greve</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A greve tem início com a
mobilização dos professores por pautas econômicas, como reajuste salarial e reestruturação
do Plano de Carreira, e também questionando as condições de trabalho nas
universidades. Por causa da precarização que vive a Universidade pública no
país, estudantes e funcionários se unificaram a greve em apoio aos docentes,
mas também com pautas especificas, colocando todo o projeto de educação do
Governo Dilma/Lula/PT em xeque e a mobilização num patamar superior ao inicial.
Anos e anos de cortes de verbas, implementação de políticas que sucateiam a
universidade e transferem verbas à iniciativa privada (Prouni, Parcerias
Publico-Privadas, Lei de Inovação Tecnológica, Sinaes/Enade, Enem, e em
especial o Reuni, que em 2012 completa 5 anos de implementação) não deixam alternativa
àqueles que lutam por uma Universidade publica, gratuita, de qualidade e
socialmente referenciada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Em 2007, quando o Governo implementou,
via decreto, o Reuni, o movimento estudantil de luta se colocou contrário e disse
que o projeto tinha problemas e que trariam conseqüências muito negativas.
Cinco anos depois vemos a conseqüência no dia-a-dia com todos estes problemas que
já citamos anteriormente. Além disso, é importante frisar que o Reuni reordenou
o modelo do Ensino Superior com a criação de cursos genéricos e/ou de
terminalidade breve com orientação evidente de servir o mercado, e também,
acelerou o processo de privatização, já que as verbas para manutenção da
universidade diminuíram diante da sua “expansão”, abrindo assim espaço para
cursos pagos de extensão e pós-graduação e para projetos como a Empresa
Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). A greve que vivemos hoje
expressa, certamente, um balanço da expansão desordenada implementada pelo
Reuni. Reivindicamos, aqui, a atualidade da luta contra esse programa e a
política educacional do governo, como viemos insistindo nos últimos períodos
contra a visão equivocada de que o Reuni já “havia passado” e não estava mais
em discussão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">É importante reafirmarmos a todo
o momento: nossa greve é de enfrentamento ao Governo Federal! A nossa greve é
contra as políticas do governo para educação. Hoje, além do enfrentamento
necessário com Reuni, isso se expressa na luta contra a aprovação do Plano Nacional
de Educação (PNE) do governo, que é o plano sistematizador de todas as
políticas que fizeram a Universidade chegar a esse estado no qual ela se
encontra. A Aprovação do PNE proposto pelo governo transforma em política de
Estado todas as políticas formuladas para educação desde o início do mandato de
Lula/PT, que, por sua vez, sistematizavam iniciativas fragmentadas formuladas
no governo FHC: transferência de verbas para a iniciativa privada,
subfinanciamento, ataque à autonomia na produção de conhecimento através de
parcerias público-privadas, nenhuma linha sobre a real expansão do acesso com
vistas à universalização do ensino superiro, continuidade da expansão sem
qualidade e voltada ao mercado, com cursos aligeirados e muitos outros. Além
disso, o Governo propõe 8% do PIB para educação até 2023. Precisamos defender
um PNE que esteja a serviço dos trabalhadores, que construa uma educação
publica, gratuita e de qualidade e que destine 10% do PIB para educação publica
já!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A precarização da
Universidade é nacional: falta de salas de aula, laboratórios, Restaurantes
Universitários, casa de estudantes e bolsas defasadas são realidade na maioria
das IFES do país. Isso é o reflexo de anos e anos de cortes de verbas para
educação e da implementação da Reforma Universitária de Lula/Dilma/PT. Por
isso, as pautas específicas da greve, que refletem problemas nacionais,
precisam também ser nacionalizadas: enfrentar essa política de destruição da
universidade é garantir bandejões em todos os campi das universidades, aumento
de bolsas, garantia de assistência estudantil e melhorias estruturais – e isso
precisa estar refletido de maneira unificada, e não apenas em pautas locais, na
construção e nas reivindicações da nossa greve. A nacionalização das pautas
especificas e a luta para conquistá-las é um forte caminho para garantir nossas
vitórias objetivas. Revertendo, no cotidiano das universidades, o cenário de
precarização e sucateamento da educação, estaremos avançando no sentido
contrário daquilo que se busca implementar com o Reuni e o PNE do Governo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxOp2pWcb8mb6i-QvK0LDp9B5d5tZlMPXlKGr6TpLYhxSwCF5U3EutlMFImkaqaMoxsSAvENwTpUXZUxorkwLM0wglQ7kFiZl-Ac09PWs__1QstTQDy_X41DJaZxC94LybjZXr1WqDmk/s1600/me+ufrj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxOp2pWcb8mb6i-QvK0LDp9B5d5tZlMPXlKGr6TpLYhxSwCF5U3EutlMFImkaqaMoxsSAvENwTpUXZUxorkwLM0wglQ7kFiZl-Ac09PWs__1QstTQDy_X41DJaZxC94LybjZXr1WqDmk/s320/me+ufrj.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> <span style="font-size: xx-small;">Assembleia estudantil na UFRJ com mais de 2 mil</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">As assembléias de categorias
mostraram o quão forte é nossa greve. Na assembleia que deflagrou greve
estudantil na UFRJ mais de 2 mil estudantes participaram. A partir daí,
sucessivos atos foram realizados. Um dos mais expressivos aconteceu durante a realização do
evento pró-capital Rio+20: o ato da Cúpula dos Povos, que contou com mais de 50
mil pessoas e uma grande coluna da greve nacional das IFES. Porém, sobretudo na
última semana, os atos têm se esvaziado de uma maneira geral. No Rio de Janeiro
tivemos exemplos muito concretos disso, identificados pela maioria dos vêm
construindo a greve: os diversos atos das categorias em greve marcados para
esta semana ficaram aquém do esperado. Isso acontece quando, no interior do
movimento grevista, há setores defendendo a caracterização de que não podemos,
no atual momento, priorizar a construção de assembleias e espaços políticos -
porque o momento de discussão e construção das pautas já estaria superado e o
centro de nossa intervenção, a que estaria disposto o conjunto dos envolvidos
com a greve, seria a realização insistente e sucessiva do maior número possível
de atos de rua. Não compactuamos com essa
caracterização, e temos colocado isso em todos os espaços de construção da
greve. A sua fragilidade se comprova, inclusive, com a identificação
irrefutável do esvaziamento de grande parte dos atos de rua.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Então,
o que fazer a partir do novo cenário da greve?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Achamos que esse novo
cenário é fruto de um desgaste natural da greve, que já ultrapassa um mês, mas
também de uma política equivocada na sua condução no período recente. O governo
vem apostando todas as fichas na desmobilização de nosso movimento: já
desmarcou reuniões com o comando nacional de docentes algumas vezes e nesta
semana desmarcou a reunião com o Comando Nacional de Greve Estudantil. Além
disso, o governo tenta dividir os segmentos ao tratar a greve e sua negociação
de forma separada, sabendo que assim pode nos desmobilizar, enfraquecer e
dividir nosso movimento. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nossa
posição, portanto, é de que precisamos unificar concretamente os comandos de
greve! As pautas comuns devem ser negociadas com governo através do Comando
Unificado. Em relação à nossa mobilização, está claro que é preciso superar o
cenário de uma profusão de atividades desconectadas e fragmentadas, apostando
em um número menor de atividades unificadas e com maior peso e visibilidade. O
momento da greve é de radicalização e pressão para o início das negociações.
Por isso, precisamos começar a pensar em atos, mais concentrados e unificados,
que estejam à altura dessas tarefas. Um exemplo seria pensar um dia de atos nas
secretarias do MEC por todo país, coordenados, exigindo que o governo negocie. Precisamos
repensar nossa intervenção: nesse sentido, defendemos que, ao invés de construirmos
muitos atos que fiquem esvaziados, priorizemos a construção de atos unificados
entre os três segmentos que tenham o caráter de pressionar mais o governo e
forçá-lo a negociar. </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O
Comando Nacional Estudantil fala em nome do movimento grevista! A UNE NÃO fala
em nosso nome!</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Durante o período de greve,
vimos que a organização das categorias necessita de um instrumento mais dinâmico
para dar respostas políticas rápidas a novas situações que aparecem. A construção
dos Comandos de Greve é fundamental para organizar e unificar as lutas nesse
período. Percebemos que a construção desses comandos se deu de forma diferente
entre os segmentos. Enquanto docentes e funcionários construíram seu comando de
greve com auxilio de suas entidades gerais, respectivamente ANDES e FASUBRA, o
Comando Estudantil é construído já no enfrentamento contra a UNE, pois todas as
pautas políticas do movimento grevista se chocam com a entidade, braço do
governo no movimento estudantil e que defende todas as suas políticas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Na primeira reunião do
Comando, realizada na UFRJ, defendemos a posição de que apenas o Comando de
Greve falava e negociava em nome do movimento e que a UNE não falava em nosso
nome. Os companheiros da Oposição de Esquerda da UNE (PSOL), buscando
pressionar o PSTU para não defender a resolução que citava a UNE (considerada
por eles ‘sectária’ e ‘desnecessária’) colocaram a resolução (aprovada) de que
nem a UNE nem a ANEL (nova entidade construída pelo PSTU) falavam em nome do
movimento grevista. Nós mantivemos, sem o apoio do PSTU (que inicialmente cedeu
à pressão do PSOL e propôs uma resolução genérica, que reivindicava o Comando
como legítimo e não citava a UNE), a nossa proposta e a defendemos na reunião.
Após a nossa defesa e a polarização que se construiu em torno ao tema com os
representantes da UNE (majoritária e oposição), que insistiam em não citar a
entidade na resolução, o PSTU abriu mão de sua proposta em favor da que
apresentamos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">A justeza de nossa posição e
a necessidade de uma resolução que desautorizasse explicitamente a UNE de falar
em nosso nome se confirmaram uma semana depois: a UNE traiu o movimento e foi
recebida pelo Ministro Mercadante em Brasília para negociar em nome do
movimento grevista, sem ao menos citar a necessidade de abertura de negociação
com as categorias em greve e seus legítimos comandos. Sabemos qual o papel da
entidade governista com isso: blindar o governo e frear as mobilizações, como
vem tentando fazer com a propaganda de que a aprovação dos 10% do PIB paraa
educação em 2023 nos marcos do PNE (que possui metas de precarização e
privatização da educação) foi uma vitória. Precisamos denunciar que não foi uma
vitória, reafirmando a pauta da greve que defende os 10% do PIB para educação
publica já! É preciso dizer em alto e bom som que somos contra o PNE do
governo, e que a UNE traiu o movimento ao fazer a reunião com o MEC (que não
recebeu nenhum comando de greve até agora). Afinal, ela não tem a menor
capacidade e autonomia para negociar nossas pautas com o governo que sustenta e
defende. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Nesse
momento o Comando fala em nosso nome! E quando acabar a greve?</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Um debate franco que
queremos fazer com todos os estudantes é: como vai ficar nossa organização
depois que a greve acabar? O Comando Nacional existe para dar respostas unificadas
nesse momento e vemos sua necessidade diante da conjuntura. Porém, assim que
acabar a greve, o Comando deixará de existir e ficaremos novamente sem um
instrumento que nos organize nacionalmente. Nos períodos de luta mais acentuada,
percebemos com mais clareza a necessidade de uma entidade para organizar nossas
ações, mas também precisamos desse instrumento para organizar e unificar nossas
lutas diariamente. Os ataques dos governos são poderosos e precisamos de uma
ferramenta capaz de responder à altura. A ANEL tem muitas limitações, tanto
emseu programa como em sua política superestrutural e propagandística, o que
vem ficando claro nesse momento de greve. Não responde às tarefas que estão
colocadas para a juventude justamente por se fazer um instrumento superestrutural,
que acaba se consolidando como uma corrente do movimento estudantil e não uma
entidade concreta, capaz de concretizar e dar um sentido objetivo às nossas
lutas. Acaba, assim, se fragilizando e tornando-se uma ‘moeda de troca’ diante
das barganhas chantagens do setor majoritário da entidade e a Oposição de
esquerda da UNE, enquanto a luta corre e precisa de respostas. Por isso, é
fundamental que saiamos desse processo de greve com uma resposta organizativa
para os estudantes. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">É necessário que façamos um balanço conseqüente de quanto
custa caro não possuirmos um instrumento capaz de organizar as lutas dos
estudantes e superarmos este entrave de nossa geração, criando uma nova
ferramenta que só pode existir e avançar a partir do enfrentamento com o velho e
burocratizado movimento estudantil representado pela UNE.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -14.2pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Pela
Unificação concreta dos Comandos de Greve!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -14.2pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Nacionalizar
as pautas especificas! Por Bandejão, Alojamento em todos os campi! Pelo
Reajuste das bolsas!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -14.2pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O
Comando Nacional Estudantil fala em nome do Movimento Grevista! A UNE Não fala
em nosso nome!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -14.2pt; mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Wingdings; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Ø<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Por
uma Nova Entidade Estudantil!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -14.2pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmkFcaac5dh_fh4f-owyyiX8rUG7cNBr-1s6YYZBVyZT_QzS-NVBXPSa3U_cXW0-rnMeAYcoVkkNtmlw4XwcW3gfy5cQ5iqbYqzgmJDH0FvnSItZlkJWxZZ0y6vjmHSaqX6-4ljrEswI8/s1600/me+ufrj+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmkFcaac5dh_fh4f-owyyiX8rUG7cNBr-1s6YYZBVyZT_QzS-NVBXPSa3U_cXW0-rnMeAYcoVkkNtmlw4XwcW3gfy5cQ5iqbYqzgmJDH0FvnSItZlkJWxZZ0y6vjmHSaqX6-4ljrEswI8/s320/me+ufrj+2.jpg" width="239" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"> Governo Dilma: a serviço dos empresários e banqueiros, ignora a greve nacional da educação</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip5a_LS0s5HZ6H_DXBBE9gxjGa_2gOEK5zRJMtBxDLtk7jz-e2z-ZxfQVkkmOFztnEypjAjYm-b0XMklF89sg0mSv6v91yeTHazn7_n3GI9IWoUqhGEB3FZMFSVNs33iUlwDSBOYUTOUk/s1600/me+ufrj+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip5a_LS0s5HZ6H_DXBBE9gxjGa_2gOEK5zRJMtBxDLtk7jz-e2z-ZxfQVkkmOFztnEypjAjYm-b0XMklF89sg0mSv6v91yeTHazn7_n3GI9IWoUqhGEB3FZMFSVNs33iUlwDSBOYUTOUk/s320/me+ufrj+3.jpg" width="320" /></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: -14.2pt; text-align: center; text-indent: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;"> Coluna da Greve na marcha da Cúpula dos Povos: mais de 50 mil na rua!</span></span></div>
Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-57031971445835945522012-06-13T22:19:00.000-03:002012-06-13T22:30:26.747-03:00Posições defendidas pelo QVCTNC na assembleia dos estudantes da UFRJ (13/06/12)<b id="internal-source-marker_0.76746397302486" style="font-weight: normal;"></b><br />
<div dir="ltr" style="margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: left;">
<b id="internal-source-marker_0.76746397302486" style="font-weight: normal;"><b id="internal-source-marker_0.76746397302486" style="font-weight: normal;"></b></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b id="internal-source-marker_0.76746397302486" style="text-align: -webkit-auto;"></b></span><br />
<div dir="ltr" style="margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;">
<b id="internal-source-marker_0.76746397302486" style="text-align: -webkit-auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">AVANÇAR NA GREVE ESTUDANTIL, PRESSIONAR A REITORIA E GARANTIR VITÓRIAS CONCRETAS!</span></b></div>
<div dir="ltr" style="font-weight: normal; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;">
<b id="internal-source-marker_0.76746397302486" style="text-align: -webkit-auto;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa
parabeniza todos os estudantes que constroem a greve em defesa da Universidade
pública, gratuita e de qualidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />Achamos que nessa assembleia precisamos avançar
em nossa greve para garantir nossas conquistas. Nas ultimas reuniões do comando
de greve os representantes levaram as pautas especificas dos cursos e unidades.
<b>Hoje precisamos aprovar estas pautas e que o nosso comando de greve negocie
estas pautas com a Reitoria!</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para nós do Quem Vem Com Tudo Não Cansa é
importante que hoje debatamos e derrotemos as políticas do Governo Federal de
Dilma/Lula/PT, auxiliados pela União Nacional dos estudantes (UNE), que precarizam
nossa universidade como o corte sistemático de verbas para educação, a Empresa
Brasileiro de Serviços Hospitalares (EBSERH) e em especial o REUNI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><br />
</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Mas não podemos ficar só na propaganda!</b> Para derrotarmos essas políticas na prática
precisamos pressionar a Reitoria e garantir Bandejões em todos os campi,
reforma e ampliação do alojamento, melhor estrutura e etc. Conquistando essas
vitórias estaremos derrotando o Governo e a UNE na prática!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: left; text-indent: -18pt;">· Que o Comando de Greve
estudantil negocie nossas pautas com a Reitoria!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: left; text-indent: -18pt;">· Por 10% do PIB para
educação já! Contra o REUNI e o novo PNE do Governo!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: left; text-indent: -18pt;">· Contra a EBSERH!</span></div>
</div>Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-47047962567049986312012-06-08T16:04:00.000-03:002012-06-08T16:10:25.366-03:00Passeio pela UFF<br />
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXFfqP1ZBCPOBRZEcNG1u3d-bx49MWam_FM4ELuCJ0cQR1r71G7SOzMj_bgOkQW8Kqg7UE1TII7xPCJ1Wx4VyD6sFjaIiPScVQBnlbzRUpL1vu5SR0vodagzs1aZkZN6L61zugfnR-Uo/s1600/sinalizacao-04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaXFfqP1ZBCPOBRZEcNG1u3d-bx49MWam_FM4ELuCJ0cQR1r71G7SOzMj_bgOkQW8Kqg7UE1TII7xPCJ1Wx4VyD6sFjaIiPScVQBnlbzRUpL1vu5SR0vodagzs1aZkZN6L61zugfnR-Uo/s1600/sinalizacao-04.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A sociedade capitalista nos
coloca em movimentos tão rápidos que nem nos sobra tempo de analisar alguns
pequenos detalhes a nossa volta. Alguns arquitetos alertam para o fato de que
as construções de prédios estão cada vez mais retas, já que a população não tem
mais tempo de admirar os detalhes do desenho feito pelo arquiteto, planejado
pelo engenheiro e erguido pelo operário. Inquieta, uma professora da UFF propôs aos seus alunos
um passeio pelo campus do Gragoatá e,
com olhar curioso, observar aquilo que mais nos chama a atenção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Logo no começo da minha caminhada
observei um grafite no muro que dizia: “Ufa!!! Passei para UFF”. A expressão de
alívio nos mostra o quanto é difícil ingressar numa universidade pública, pois
os estudantes têm de passar pelo complicado processo do vestibular, o qual veta
da universidade os candidatos de origem pobre e que passaram por uma educação
básica de péssima qualidade, oferecida pelos governos de todos os níveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Caminhei mais alguns metros e vi
alguns prédios em construção, obras todas atrasadas. São os prédios do REUNI,
"contra-reforma" que precariza o ensino superior e se traduz em salas
de aulas superlotadas, falta de assistência estudantil, etc. Compreendi que meu
entendimento sobre o atraso das obras e sobre o REUNI vêm das minhas
experiências anteriores de luta no movimento estudantil e dos estudos que fiz
sobre o decreto da "reforma" universitária. Fica claro que o nosso
ponto de vista é influenciado por nossas vivências.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de observar os prédios, o
meu olhar se dirigiu para o Bandejão e seu aspecto precário, mas que, apesar de
tudo, ainda mantém e forma muitos trabalhadores. Outra observação importante
foi a de uma barraca de camping com um cartaz que dizia: “queremos
alojamento!”. Me surgiu a pergunta que que reitor nenhum gosta de responder:
por que não é prioridade da reitoria ter assistência estudantil na
universidade? Caminhei mais alguns metros e vi os trabalhadores terceirizados
da portaria, uma outra pergunta me veio: por que eles não são trabalhadores
efetivados, servidores públicos com direitos assegurados?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Terminando minha caminhada
observei a área esportiva da UFF, onde poucas pessoas utilizavam o espaço.
Outro 'porquê' veio à minha cabeça: por que é que o governo não incentiva a
utilização do espaço pela população? Certamente porque a privatização da
universidade fica mais fácil com a exclusão da população. Por fim, passei
novamente pelos grafites no muro e pensei numa outra expressão que certamente é
repetida pelos filhos da classe trabalhadora na sua formatura: “Ufa!!! Me
FORMEI na UFF”. Porque sem assistência estudantil, com privatização dos
espaços, etc., fica muito difícil a permanência na universidade!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Thiago Coqueiro Mendonça
(estudante)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
</div>Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-28925782733176675782012-06-07T23:44:00.001-03:002012-06-07T23:49:54.989-03:00Greve: e agora?<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKjlCXj3-pWofeRv8qPwdhFTWXpgaflL3CqYhC4LZZNNVagxlE8O5szmFQKoe4P6Y2UsRqoyjjd6uSpICaIk8zGrNKtxs32APxHIKfzJSEvFSyUp_JOxjofMS2YN1uUk5G0vLz8pJ5hfM/s1600/599648_10150840023391931_2012128571_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKjlCXj3-pWofeRv8qPwdhFTWXpgaflL3CqYhC4LZZNNVagxlE8O5szmFQKoe4P6Y2UsRqoyjjd6uSpICaIk8zGrNKtxs32APxHIKfzJSEvFSyUp_JOxjofMS2YN1uUk5G0vLz8pJ5hfM/s400/599648_10150840023391931_2012128571_n.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><span style="line-height: 18px;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Estamos
em um momento histórico, não só para a educação, sobretudo o ensino superior,
quanto para toda a sociedade. Entendemos que a greve docente em 53 Instituições
Federais de Ensino dentre um total de 59, contando com a adesão de técnicos-administrativos
e estudantes em mais de 20, é uma resposta da sociedade às políticas nefastas
que se materializam contra o trabalhador. É também resultado claro do fracasso
da Reforma Universitária inciada no governo Lula/PT, reforma que nunca atendeu
às expectativas populares. Nessa perspectiva, a ação do movimento estudantil
ganha uma importância ímpar nos debates travados contra o Governo,
principalmente quando buscar marcar uma ruptura e diferenciação clara em
relação às suas políticas.<span style="font-size: small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Contudo,
o cenário do movimento estudantil ainda é muito preocupante no tocante às suas
ações e capacidade de mobilização. Ainda que entendamos todas as atuais
limitações das mobilizações populares causadas pela lógica individualista e
competitivista imposta pelo nosso modelo de sociedade, onde o “nós” torna-se
irrelevante perante o “eu”, afirmamos que as ações do movimento estudantil,
sobretudo na UFRJ, nossa principal base de atuação, estão muito aquém do que
deveriam estar. A gestão majoritária do DCE-UFRJ, mais preocupada em fazer atividades
de propaganda, evita travar o necesssário debate na base dos estudantes,
optando por adotar políticas de atos no CONSUNI, um espaço burocratizado e
anti-democrático, onde a possibilidade de vitória é irrisória ou não se concretiza
por não sair do papel. Ou seja, canta-se vitória a partir de intenções ou
falsas promessas de uma reitoria submissa às políticas governamentais que tanto
nos prejudicam. As sessões com estudantes no CONSUNI por vezes terminaram
esvaziadas, com os estudantes já exaustos da fantasia, pois não é interesse dos
grupos majoritários do DCE fazê-los contar com suas próprias forças no seu
dia-a-dia. Além disso, vemos a UNE exercendo muito bem o papel de capacho do
governo federal, sendo bancada pelo mesmo, assinando suas propostas e fazendo
de tudo para desacreditar a movimentação dos estudantes. A luta não interessa à
UNE, e denunciar o papel que essa entidade cumpre é fundamental para que
pensemos nos nossos novos instrumentos de luta com capacidade de aglutinar os
estudantes de todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">O
Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa, compreendendo a relevância histórica do
movimento estudantil para a discussão dos rumos não só da Universidade, mas
também da sociedade como um todo, assevera a impossibilidade de vitórias
concretas no seguimento dessas linhas políticas supracitadas, muito em virtude
da falta de diálogo nas bases, onde observamos que muitos daqueles que não
encontram canais para construir a greve docente/discente/técnica não o fazem
devido à falta de informações e falta de diálogo das entidades que deveriam
fazê-lo. Com isso, é nosso papel buscar sempre travar os debates com os demais
estudantes, pois não pretendemos realizar ações messiânicas, ou sermos vendedores
de verdades absolutas. Nossas ações devem se balizar na formação de todos e no
debate correspondente ao cotidiano discente, justamente por entender a
necessidade da formação de uma sociedade mais consciente, crítica e combativa,
e repudiar a formação de grupos corporativizados de manobra, o que acaba, de
uma forma ou de outra, resultando das políticas da atual gestão do DCE.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Sendo
assim, nesse contexto de greve geral, algo de uma relevância ímpar, sobretudo
tendo em conta o imobilismo da última década ou mais, consideramos fundamental
a participação estudantil na construção de uma greve que não só poderia nos
valer conquistas imediatas, mas também a formação de pessoas que levariam
consigo valores como a criticidade, combatividade e solidariedade, em detrimento
dos valores propalados por este modelo de sociedade que vemos hoje: egoísmo,
individualismo e competitivismo, entendendo que o espaço universitário não é
apenas de formação técnica-reprodutora, mas sim de formação humana! Por isso
convidamos todos para comparecerem em nossas atividades de greve, para que
possamos travar os debates necessários, onde a construção seja coletiva e que não
apenas deliberemos sobre verdades que querem nos impor. </span></div>
</div>Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-89965796915826449292012-04-24T22:10:00.001-03:002012-04-24T22:50:13.366-03:00*ANIVERSÁRIO DA PISCINA, PARABÉNS AOS ESTUDANTES!<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ovYIhkk983wX-AuH0r0QppdORZtn-Vj2iVs00dtal5XSPSFwocP3uAvm0E2fV-BRhGzCNDNMEkpZKMWPSaHl1hro334J3IyD5W_ckqRQHo1x5FXlQkVGbyNGIspMi9FSGEJqzcqoooA/s1600/piscina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5ovYIhkk983wX-AuH0r0QppdORZtn-Vj2iVs00dtal5XSPSFwocP3uAvm0E2fV-BRhGzCNDNMEkpZKMWPSaHl1hro334J3IyD5W_ckqRQHo1x5FXlQkVGbyNGIspMi9FSGEJqzcqoooA/s320/piscina.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Começamos o dia com um ato muito vitorioso, “comemorando” um ano de aniversário de completo abandono da nossa piscina olímpica, que se encontra verde cor de mangue. Passaram praticamente duzentos estudantes pelo ato, que foi crescendo pouco a pouco, a cada passada em sala, mais estudantes se somavam a luta! O Ato-aniversário cumpriu o fundamental papel de colocar a reitoria e o governo federal em xeque, denunciando a falta de verba para a Educação e seus programas de precarização da mesma, principalmente o REUNI, que nesse ano completa cinco anos de PRECARIZAÇÃO. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Estamos tendo sistemáticos cortes de verba para as áreas sociais, ano passado 50 bilhões, e desses, 3,1 bilhões só para a Educação. Esse ano, 5 bilhões de corte para a Educação. Em contrapartida gastaremos mais de 220 bilhões com os Mega Eventos esportivos, eventos que não servem à classe trabalhadora. Isso explica um pouco dos problemas estruturais que temos em nossa Escola, como a piscina olímpica, a pista de atletismo, toda a área externa abandonada, corredores, banheiros, salas, enfim. A situação é a mesma em todo o país, precisamos unir nossas pautas, atrelar o específico ao mais geral, através da luta!
Por isso o dia de hoje foi muito importante para o conjunto dos estudantes de Educação Física da UFRJ, no sentido de denunciar os verdadeiros culpados disso e de pressionar quem de fundo toca todas essas políticas de precarização do ensino superior e da Educação de maneira geral.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Após o ato, tivemos a Congregação da EEFD, colegiado máximo de nossa Escola, onde deliberamos os rumos de nossa Escola. Um debate que os estudantes sempre trazem para este espaço é o debate da gratuidade da Universidade Pública. Pelo nome parece uma coisa lógica, mas na prática é bem diferente. Aprovamos vários cursos pagos pela nossa congregação, permitindo a privatização de um espaço público, mesmo com a intervenção rígida dos estudantes dentro e fora da congregação.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nesse sentido, é com grande prazer que o CAEFD informa aos demais estudantes e companheiros de luta, que não tiveram oportunidade de estar presente nesse dia histórico para nós, que além de termos tirado em congregação a posição contrária da EEFD à EBSERH (Empresa brasileira de Serviços Hospitalares), que visa a privatização dos Hospitais Universitários, conseguimos BARRAR mais um CURSO PAGO de Pós Graduação – Especialização que seria aprovado na congregação extraordinária de hoje, dia 19/04/12, na EEFD-UFRJ. Barramos esse CURSO PAGO em defesa de uma UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">VIVA A LUTA DOS ESTUDANTES! </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">SE CUIDA REITORIA, SE NÃO TIVER PISCINA, VAI TER ATO TODO DIA!!!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">REFORMA DA PISCINA JÁ!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">SAUDAÇÕES ESTUDANTIS.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">* Texto elaborado pelo Centro Acadêmico de Educação Física e Desportos da UFRJ.</span></div>Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-45665505375743943112012-04-09T15:21:00.001-03:002012-04-09T15:24:12.978-03:00Todo apoio à greve estudantil de medicina em Macaé!Declaração do Movimento Quem Vem Com Tudo Não CansaO Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa declara, nesta carta, seu total apoio à greve dos estudantes de medicina da UFRJ, campus de Macaé. A situação do curso de medicina é caótica:, faltam professores, estrutura física, anatômico, integração com as redes publicas de saúde etc., o que configura um grave ataque à formação desses estudantes que, em breve, serão trabalhadores da área da saúde.<br /><br />Sabemos que estes problemas têm origem na política de cortes de verbas sistemáticos do governo federal ao orçamento da educação. Além disso, é consequência direta do decreto do Reuni (Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) na UFRJ. Desde 2007, quando da aprovação do Reuni em nossa Universidade, alertávamos aos problemas que o decreto traria:, a falta de verba para dar conta da “anunciada expansão”, que resultaria em falta de estrutura física, déficit de professores, problemas com a assistência estudantil etc. Hoje, os níveis de precarização e sucateamento aumentaram na UFRJ. A situação do curso de medicina de Macaé não é um fato isolado, diversos outros cursos passam por problemas semelhantes. Um verdadeiro absurdo!<br /><br />Diante destes graves problemas, apoiamos a greve dos estudantes de medicina de Macaé, como importante instrumento de luta para a garantia de suas reivindicações imediatas e de longo prazo.Acreditamos que sua luta é um exemplo a ser seguido por todo movimento estudantil da UFRJ.<br /> <br />Todo Apoio a Greve dos estudantes de Medicina da UFRJ, campus Macaé!<br />Contra o Reuni!Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-21908332003339487072012-04-04T00:50:00.001-03:002012-04-04T00:52:04.523-03:00Texto elaborado pelos estudantes de medicina do campus de Macaé - UFRJGREVE GERAL DOS ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UFRJ MACAÉ<br /><br />Fazendo uso de seus direitos, os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Campus Macaé (UFRJ-Macaé), torna público através desta carta manifesto sua insatisfação pela presente situação instalada no âmbito do ensino, a qual compromete diretamente a sua formação acadêmico-profissional.<br /><br />O Curso teve início há três anos (2009), como parte do Programa de Reestruturação e Expansão da UFRJ, sendo executado através de um anteprojeto apresentado pela Faculdade de Medicina, onde foi “discutida no âmbito dos Departamentos, no Conselho Departamental e em seguida na Congregação da Faculdade de Medicina no dia 27/08/2007”*, no qual foi “aprovada por unanimidade na sua Congregação a criação de nova turma em Macaé com características inovadoras no seu projeto pedagógico”*, de acordo com as Novas Diretrizes Curriculares propostas pelo MEC e “baseados na bem sucedida experiência de trabalho articulado com as prefeituras locais e o governo estadual”*.<br /><br />Contudo, o que se observou em Macaé foi a não preocupação em se estabelecer uma infraestrutura, física e humana, coerente com a magnitude do projeto. Tendo em vista que o plano de implantação se deu com dois anos de antecedência à realização do vestibular prestado pela primeira turma, era de se esperar que o mínimo de articulação e planejamento tivesse sido efetivado para a implantação do campus, mas não foi o que ocorreu! O que os alunos encontraram em seu primeiro contato com o campus foi: prédios inacabados, ausência de laboratórios e um número escasso de professores, além de uma rede de saúde sem condições apropriadas para receber as práticas de ensino do curso. Atualmente a situação não se inverteu, pelo contrário, agravou-se. Entre outras situações, destacam-se:<br /><br />Não há hospital conveniado em Macaé que tenha médico diarista. Sem médico diarista, NÃO há como montar um programa de Residência Médica. Sem residência médica não há internato. Sem internato não há curso de Medicina.<br /><br />A falta do programa de residência médica em Macaé fez com que recebêssemos a menor nota pelo MEC no quesito de articulação com a rede de saúde e infraestrutura. ESTE FATOR INVIABILIZA A POSSIBILIDADE DE NOS FORMARMOS!!!<br /><br />A quantidade de professores é incompatível com o número de alunos. Esta dificuldade é sentida no ambiente hospitalar, onde há grupos de até 15 alunos por professor - três vezes mais do que o proposto pelo curso.<br /><br />Os alunos estão sendo alocados em unidades que não atendem a mínima demanda de pacientes nas diversas especialidades, comprometendo o aprendizado.<br /><br />A rede de saúde de Macaé não comporta de forma estrutural e didática o número de alunos, o qual aumenta a cada semestre. O número de leitos é insuficiente de acordo com o MEC. Como alternativa cogitou-se a utilização de Hospitais de outros municípios da região (Carapebus, Quissamã, Barra de São João). Contudo, estes também têm suas limitações em leitos e estruturas.<br /><br />Não existe um programa de anatomia adequado para um curso de Medicina. Permanece a utilização de um laboratório provisório, sem cadáveres formolizados e contando com poucas peças plastinadas.<br /><br />O ciclo básico carece de correlações clínicas e não prepara o aluno para enfrentar o período profissionalizante do curso. As aulas práticas são inexistentes ou insuficientes, apesar do grande número de horas previsto no projeto pedagógico. Disciplinas essenciais simplesmente NÃO FORAM LECIONADAS.<br /><br />Não existe um número de disciplinas eletivas suficiente para cumprirmos as horas exigidas para a formação. Das três eletivas já oferecidas (Imunizações, Sinais e Sintomas e Inglês Instrumental), duas já não existem mais.<br /><br />Compor o corpo docente tem sido um grande problema. Concursos são realizados com o objetivo de estabelecer o quadro completo de professores para a realização do período. Ainda assim, há o déficit de docentes, tanto por deficiência na contratação, quanto por evasão, no decorrer do semestre. Os processos de contratação têm demorado muito no campus de Macaé, sem nenhum tipo de priorização de processo por parte da instituição, mesmo cientes de nossa carência.<br /><br />Em diversas disciplinas a abertura de concursos não soluciona o problema da falta de professores. Citamos como exemplo a disciplina de Radiologia, em que o concurso ficou aberto por 6 meses e não houve inscritos.<br /><br />No ano de 2011 um grupo de alunos procurou o Ministério Público com a intenção de sanar os problemas que já vinham ocorrendo. Foi proposto pelo ministério um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), concordado pela Universidade, no qual os itens supracitados foram expostos. Prazos para solução foram estabelecidos. O TAC foi assinado, os prazos já expiraram mais de uma vez e nada aconteceu.<br /><br />Não temos um campo de prática estruturado, nem docentes suficientes, muito menos uma cultura médica local que nos auxilie. Foi observado que, na cidade de Macaé, os profissionais não querem abrir mão de seus salários e rotinas pra se "sacrificarem" ou se comprometerem com a nossa formação.<br /><br />Ao final disso tudo, para piorar, recebemos o comunicado de que o coordenador e a vice-coordenadora do curso de Medicina pediram a exoneração do cargo por não acreditarem mais na viabilidade e no sucesso do curso. Diante de todos esses acontecimentos e da possibilidade de se formarem médicos com déficits gravíssimos, os acadêmicos não tiveram outra opção, senão a declaração de greve geral por tempo indeterminado, uma vez que não é mais possível sustentar a situação do jeito que ela está.<br /><br />Pedimos o apoio de todos para reverter o quadro caótico em que nos encontramos e assim, manter a tradição de excelência sustentada pelos 200 anos da Faculdade de Medicina e 90 anos de UFRJ.<br /><br />Discentes do Curso de Medicina da UFRJ-Macaé.Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-29217563348773891282012-01-31T15:29:00.001-02:002012-01-31T15:30:45.934-02:00Logo do Botton do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTZdUveHBig3gLFZwr0OJWQ2pVvCi5I2mJBaeNv0_meSuQ7oCtBF-aDLLv7ks4X4mGVkReODfNBm2TA04gATVH6HcEGTdouydtFvJ2vL6p_2txnQj9IP_xwvP7vRudFZAmkY9TaD7pE6Y/s1600/botton.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 142px; height: 140px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTZdUveHBig3gLFZwr0OJWQ2pVvCi5I2mJBaeNv0_meSuQ7oCtBF-aDLLv7ks4X4mGVkReODfNBm2TA04gATVH6HcEGTdouydtFvJ2vL6p_2txnQj9IP_xwvP7vRudFZAmkY9TaD7pE6Y/s400/botton.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5703849647494541586" /></a>Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-55156116881898169962012-01-31T02:26:00.001-02:002012-01-31T02:29:02.894-02:00UNE PELEGA! Por uma Nova Entidade Estudantil!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin0_zRLQ91jqQQcBOGCerig8Mgx8TtFgEaSgnZPqM5i9RfS1oH3gnlxqWioYTM0xH4xhH8qP9dw9Vq_Hzju4mxKCyMDA3NWOKmI9lUAaSNo521YbhS_YFJNWD75dF0l7G5J_Aal5Gxj8w/s1600/une+pelega.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 301px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin0_zRLQ91jqQQcBOGCerig8Mgx8TtFgEaSgnZPqM5i9RfS1oH3gnlxqWioYTM0xH4xhH8qP9dw9Vq_Hzju4mxKCyMDA3NWOKmI9lUAaSNo521YbhS_YFJNWD75dF0l7G5J_Aal5Gxj8w/s400/une+pelega.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5703648093131986690" /></a><br /><br />QUANDO DIZEMOS QUE A UNE PASSOU DE MALA E CUIA PARA O LADO DO GOVERNO DE LULA/DILMA/PT, NÃO SÓ APOIANDO COMO SENDO MUITAS VEZES CO-AUTORA DOS PROJETOS E DE TODAS AS POLÍTICAS DE PRECARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, DE CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA COMO EM PINHEIRINHO, TUDO EM NOME DO LUCRO... NÃO É MENTIRA!!!<br /><br />O GOVERNO QUE A UNE APOIA SE CALA FRENTE AO MASSACRE DE PINHEIRINHO, E DE FUNDO É QUEM TOCA TODAS AS POLÍTICAS DE CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA E DOS MOVIMENTOS SOCIAIS! O GOVERNO QUE ESTA DO LADO DOS GRANDES EMPRESÁRIOS E BANQUEIROS, GOVERNO QUE ESTA DO LADO DO BANDIDO NAJI NAHAS!<br /><br />A UNE TAMBÉM ESTA DO LADO DE NAJI NAHAS!!!<br /><br />PRECISAMOS CONSTRUIR O NOVO, UMA NOVA ENTIDADE ESTUDANTIL QUE NOS REPRESENTE A NÍVEL NACIONAL, QUE TENHA A CAPACIDADE DE UNIFICAR AS LUTAS EM TODO O PAÍS! QUE CONSIGA ATRELAR AS PAUTAS ESPECÍFICAS AS MAIS GERAIS, QUE LEVE O ENFRENTAMENTO AO GOVERNO FEDERAL DE DILMA/PT<br /><br />CONTRA O REUNI DE LULA/DILMA/PT<br />CONTRA NAJI NAHAS<br />CONTRA A UNE!!!<br /><br />ESTAMOS DO LADO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA GRATUITA E DE QUALIDADE<br />ESTAMOS DO LADO DE PINHEIRINHO<br />ESTAMOS DO LADO DO TRABALHADOR!!!!<br /><br />VAMOS A LUTA!Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-719006147205509639.post-46500282303965613972012-01-25T21:55:00.002-02:002012-02-02T17:50:15.992-02:00AS ENCHENTES, AS OLIMPÍADAS E A COPA, EXISTE RELAÇÃO?Mais um ano que chegou, com mais um verão intenso e de muita chuva! E mais uma vez a história se repete... as regiões sul e sudeste debaixo d’água! <br />Muitos municípios decretando estado de calamidade pública por conta das diversas enchentes, enxurradas, deslizamentos, acidentes, milhares de pessoas perdendo suas casas e muitas mortes! <br /><br />E o discurso dos governantes é sempre o mesmo, sempre no sentido de tentar remediar a situação, muitas promessas de obras de recuperação das cidades e reformas, quando, por exemplo: em algumas cidades da região serrana do Rio de Janeiro, que passaram por essa situação em 2011, onde a grande maioria das obras de recuperação não foi feita ainda, das 200 obras previstas, número que foi reduzido para 75 obras, apenas uma foi concluída, uma ponte na cidade de Bom Jardim. A vida nesses municípios da região serrana estava mais precária do que nunca nesse ano que passou, e as chuvas fortes de 2012... já chegaram! Podemos imaginar a situação de desespero dessas famílias. Mas o governo disponibiliza uma conta no Banco do Brasil, para que todos os brasileiros sejam mais humanos e solidários e possam ter a oportunidade de ajudar o próximo, contribuindo com qualquer quantia, ou mandando roupas e materiais de higiene pessoal, lógica essa compartilhada e endossada pela nossa mídia burguesa, que em momento algum vai questionar porque aquelas pessoas se encontram em tal situação, se são frutos do sistema perverso em que vivemos, e numa questão mais imediata, porque não preveni-los das chuvas, com obras que de fato deem conta desta recorrente situação, se sabemos que todo ano é a mesma coisa. Se nem as obras de recuperação prometidas são cumpridas, com verba que já foi disponibilizada para tal, quiçá obras preventivas e definitivas, que sanem esse tipo de problema de uma vez por todas... PORQUE ELES NÃO ESTÃO PREOCUPADOS COM A VIDA DO TRABALHADOR! E NUNCA VÃO ESTAR! Para eles é bom que tenha que ter obra todo ano, os empresários, donos das grandes empreiteiras lucram cada vez mais na “reconstrução” das cidades destruídas, tudo financiado com o dinheiro do povo. Eles têm prioridades, que estarão sempre relacionadas ao lucro dos grandes empresários! <br /><br />E é a partir desse cenário que devemos pensar e repensar acerca dos MEGAEVENTOS ESPORTIVOS, que nosso país irá sediar em breve: Copa do mundo de 2014 e Jogos Olímpicos 2016. Principalmente na cidade do Rio de Janeiro, foco central dessa história. Devemos nos perguntar, para quem estes eventos servem de fato? Para a classe trabalhadora? A história nos conta que a grande maioria das cidades sede, onde se cria uma imagem externa de cidade de primeiro mundo, se afundaram em dívidas. A remoção de familias e desocupação de comunidades, que gera uma grande especulação imobiliária, para construção de estádios e estradas, grandes obras (feitas com NOSSO dinheiro) que se tornam insustentáveis para o Estado, são gentilmente cedidas à iniciativa privada! Na via parlamentar se criam estratégias (principalmente a MP 527) para limpar o meio de campo, facilitando a vida das grandes empreiteiras na conquista de licitações, com fiscalização ZERO no acompanhamento das obras e tudo mais, cenário totalmente favorável à corrupção! Fora a exploração dos trabalhadores das obras, que por conta das longas jornadas de trabalho pesado e baixíssima remuneração, organizam greves e paralisações, e mesmo depois de muita luta, após a obra concluída, logicamente, não terão acesso a sua estrutura! <br /><br />Temos um investimento inicial de 220 bilhões para os megaeventos, enquanto no primeiro ano de mandato do governo Dilma/PT, tivemos um corte de 50 bilhões para as áreas sociais (saúde, educação, etc.), sendo 3,1 bi só para a educação!!!<br />Por isso tudo, podemos afirmar: Os megaeventos esportivos NÃO servem a CLASSE TRABALHADORA!<br /><br />DA COPA E DAS OLIMPÍADAS EU ABRO MÃO, EU QUERO SAÚDE GRATUITA E DE QUALIDADE, EU QUERO EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE, POR ISSO QUERO 10% DO PIB PRA EDUCAÇÃO JÁÁÁ, E NÃO 3%!!! EU TAMBÉM NÃO QUERO MAIS ENCHENTES E NÃO QUERO MAIS REMOÇÕES!!! <br /><br />VAMOS A LUTA! <br /><br />SAUDAÇÕES ESTUDANTIS<br /><br />Rian Rodrigues (Militante do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa)Movimento Quem vem com tudo não cansa!http://www.blogger.com/profile/02614873046359709279noreply@blogger.com0