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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Radicalizar e avançar nas conquistas: Assistência Estudantil não é favor, é DIREITO!

Nas últimas semanas, esquentou o debate sobre assistência estudantil na UFRJ, por conta do descaso e descumprimento dos encaminhamentos por parte da Reitoria da Universidade, que não se preocupa com a vida dos estudantes, especialmente daqueles que precisam e dependem da assistência para permanecer estudando!

O bandejão da Letras ainda encontra-se fechado, sem previsão para abertura. No Consuni do dia 8 de maio, quando o DCE Mário Prata puxou um ato, como parte da campanha “Assistência Estudantil não é favor, é direito!”, a Reitoria informou que até dezembro, Xerém e Praia Vermelha terão seus restaurantes, mas em contêineres! Macaé tem previsão de abertura em 8 anos e o Centro da cidade, que abriga IFCS e FND, acreditem, não tem previsão!

O alojamento continua abandonado! A reforma engatinha, enquanto isso apenas 250 estudantes tem residência na Universidade. O prédio novo não fica pronto, entretanto o prédio que vai abrigar o exame antidoping das Olimpíadas, que teve início recente e fica em frente ao novo alojamento, já está em fase final de construção. Vários estudantes estão sendo obrigados – quando conseguem, pelo valor alto do aluguel e baixo das bolsas – a alugar uma residência fora do campus, em geral em condições inadequadas.

As bolsas são outro tema que a Reitoria vive a iludir a estudantada. Constantes atrasos no pagamento, além de terem um valor que não condiz com a vida numa das cidades mais caras do país! Além disso, é um completo absurdo chegarmos ao final do primeiro semestre sem o resultado da seleção para bolsa-auxílio! E nós, ficamos a ver navios?!

Precisamos encarar o descaso da Reitoria de forma mais consequente: radicalizar nas ações do Movimento Estudantil! A construção de Grupos de Trabalho pela Reitoria e o direcionamento para a burocracia institucional só fazem enrolar os estudantes e não resolvem os problemas! A história nos mostra que só arrancamos as vitórias com muita luta e muita mobilização!

É preciso colocar a Reitoria na parede: E aí, Levi?

            Se depender da vontade da Reitoria, a assistência não vai entrar em pauta, ainda mais que, no meio do próximo ano, novas eleições para a administração central serão feitas. 2014 é o ano de garantir conquistas!

- Pela gratuidade no bandejão para todos, com início imediato para quem recebe Bolsa Auxílio e Bolsa Acesso e Permanência;

- Pelo aumento no valor das bolsas de todas as modalidades, equiparando a um salário mínimo; multa em caso de atraso no pagamento!

- Pela abertura imediata do bandejão da Letras e início da construção do bandejão em todos os campi! Bandejão em contêiner, NÃO!

- Pelo início imediato da reforma do Alojamento e inauguração do novo prédio;

- Respeito aos estudantes: seleção da Bolsa Auxílio não pode demorar um semestre! Divulgação dos resultados em, no máximo, um mês!

- Pela abertura imediata de creches universitárias que contemplem as estudantes mães!

- Não ao PNE de Dilma/PT;

- Por mais verbas para Assistência Estudantil!


Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa

Página no Facebook:quemvemcomtudonaocansa
Perfil no Facebook: qvctnc.ufrj
Email: quemvemcomtudonaocansa@yahoo.com.br

domingo, 26 de maio de 2013

Alojamento: Reforma sim, despejo não!


Nós, Movimento Estudantil Quem Vem Com Tudo Não Cansa, militantes na construção cotidiana do novo Movimento Estudantil, consideramos extremamente importante a organização autônoma dos estudantes a fim de lutar pela Educação Pública, Gratuita, de Qualidade e Socialmente Referenciada.


A Residência Estudantil da UFRJ está passando por mais um momento de autoritarismo, no qual a Superintendência de Assistência Estudantil (Superest) junto a Reitoria, de forma arbitrária e coercitiva, sem a participação discente nas tomadas de decisões, propôs uma reforma da casa.

O projeto inicial proposto em 2012 era reformar a residência por colunas, nas quais seriam mantidos os residentes na casa. A atual proposta visa a retirada dos estudantes para a reforma dos dois prédios no prazo de 600 dias.


Para que os estudantes sobrevivam ao alto custo de vida da cidade do Rio de Janeiro, (com despesas de alimentação, higiene, contas de luz, gás, água e internet, além dos custos universitários e culturais, entre outros que são de direito), sem a garantia de voltar a morar na residência estudantil, foi proposto acrescentar ao auxílio moradia um auxílio emergencial no valor de R$400,00 mais um auxílio transporte no valor de R$165,00, num total de R$1200, valor irrisório que não garante a subsistência numa cidade que sofre com a alta de preços e especulação imobiliária. Além disso, descumpre o acordo estabelecido entre a universidade e os estudantes, que estão sendo ameaçados de remoção à força, semelhante ao processo que estamos vivenciando nas cidades-sede de Copa do Mundo.


Outra luta se dá pela não distinção entre “oficial”, “agregado” e “ocupante”. Todos os estudantes da UFRJ, residentes no alojamento, fazem parte do mesmo grupo de moradores. Os mesmos estudantes devem ser reconhecidos e respeitados pelos órgãos de assistência estudantil como estudantes oriundos da classe trabalhadora. Além disso, os mesmos devem ter acesso ao auxílio moradia. Buscamos com esta luta, mais vagas para atender a demanda do corpo discente da UFRJ.


A luta histórica para a reforma no alojamento faz parte da luta por mais assistência estudantil, com aumento no valor e na quantidade de bolsas, tanto de monitoria como auxílio e permanência, bandejões em todos os campi, transporte e também aumento na quantidade de vagas na moradia estudantil. E faz parte da luta contra o REUNI, do governo PT, que proporcionou uma expansão desenfreada da universidade, mas sem qualidade. O resultado são os contêineres e tendas servindo de salas de aula, uma maior demanda de bolsas e de auxílio não garantidas e uma maior evasão dos alunos recém-ingressados. Tudo isso com a conivência e co-autoria da UNE, que hoje é um ministério estudantil a serviço da privatização e precarização do ensino público.


O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa, mais uma vez, se posiciona contrário às ações da Reitoria e Superest e as repudia. Declaramos nosso apoio à Assembleia da Residência Estudantil da UFRJ. Resistir é preciso!



PELA AMPLIAÇÃO DE VAGAS NA RESIDÊNCIA ESTUDANTIL DA UFRJ

POR UMA REFORMA CONSISTENTE, AMPLIADA, DIGNA E SEM DESPEJOS

PELA NÃO DESOCUPAÇÃO DA RESIDÊNCIA ESTUDANTIL

PELO AUMENTO DO VALOR DO AUXÍLIO MORADIA

PELA NÃO DISTINÇÃO ENTRE “OFICIAL”, “AGREGADO” E “OCUPANTE”. ESTUDANTE DA UFRJ RESIDENTE NA MORADIA É “ESTUDANTE RESIDENTE”

CONTRA O REUNI E O PLANO DIRETOR DE LULA/DILMA/PT

POR UMA NOVA ENTIDADE ESTUDANTIL QUE UNIFIQUE E POTENCIALIZE ESSAS LUTAS BRASIL AFORA!

sábado, 27 de março de 2010

Relatos dos ataques de cães no Fundão

Estudantes atacados por cães nos arredores do Alojamento da UFRJ/Fundão relatam o incidente, a peregrinação por socorro médico e a longa espera no atendimento:


Relato de Daniely Mara Carius, aluna de Biologia
“Eu estava caminhando em direção ao alojamento na terça-feira dia 23 de março as 17:30h. Quando ao atravessar o Largo Wanda de Oliveira avistei uma matilha de aproximadamente 10 cães que estava quieta e deitada no gramado. Entretanto quando começei a atravessar o gramado em direção ao alojamento, todos os cães começaram a latir muito, me cercaram e então começaram o ataque, pulando em mim, rasgando a minha calça, me arranhando e me mordendo. Nesse momento eu não tinha nenhuma possibilidade de fuga, tentava inutilmente me proteger com a minha bolsa. Começei a gritar desesperadamente por socorro, quando o homem que trabalha vendendo lanches no alojamento, veio com um pedaço pau e espantando os cachorros e eu finalmente consegui fugir.
“Após isso subi ao meu quarto pra lavar o ferimento superficialmente, e com a ajuda de uma amiga fui até a Ilha do Governador, mas os hospitais Paulino Wernek e Santa Madalena, não possuiam a vacina anti-rábica.
Nesse momento, a minha amiga pediu ajuda ao professor Mário (*) do departamento da Bioquímica médica do CCS, que foi fundamental no meu socorro e no socorro de mais duas vítimas, sem ele nós certamente não seríamos socorridas e tomariamos as vacinas a tempo. Pois ele me levou no seu próprio carro até a UPA 24h da Ilha do Governador, mas lá também não havia as vacinas e nos indicaram o hospital Lourenço Jorge na Barra da Tijuca.
“Ainda assim, o professor me levou até o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, no qual também não havia as vacinas disponíveis, na emergencia do Hospital encontramos as outras duas vítimas, as alunas Márcia e Miriam, cujos os ferimentos estavam sendo limpos. O professor me levou até o Lourenço Jorge, onde finalmente eu consegui ser medicada com todas as vacinas necessárias às 23:00. Então o professor retornou até o HUCFF, buscou as outras duas vítimas e as levou também ao Lourenço Jorge para que pudessem ser atendidas. Finalmente conseguimos sair do hospital Lourenço Jorge as 2:30 da madrugada”.
(*)
Prof. Mário Alberto Cardoso da Silva Neto,
PhD; vice-diretor do Instituto de Bioquímica
Médica da UFRJ e membro da Comissão de
Biossegurança do CCS.


Relato de Ilca Maria Dias Souza, aluna de Serviço Social
“Estudante foi atacada em frente ao prédio do alojamento, no campo onde os alunos jogam futebol às 17:30 mais ou menos. Eu estava no hall do prédio e ao sair, avistei a moça com as pernas ensanguentadas e chorando (aguardava o carro da Diseg que foi chamado para levá-la ao H.U). Eu me ofereci para ir junto porque já havia passado por atendimento no HU e sabia que a unidade não possui emergência que ela teria alguma dificuldade, apesar de ser estudante da Instituição.
“Chegamos ao hospital por volta das 18h, o atendimento não foi imediato, ela ficou com as pernas a sangrar por mais ou menos 40 minutos no corredor, até que me inquietei e fui à médica perguntar o que aconteceria com a menina. A médica, Maria da Glória fez o primeiro atendimento e disse que precisaria da avaliação de um cirurgião. Nos disse que o hospital não possuía tratamento anti-rábico e que precisava limpar os ferimentos (que eram muitos e sangravam ininterruptamente). E disse, também que deveríamos ter ido a um hospital maior - eu interferi dizendo que estávamos no alojamento e não conhecíamos hospital maior que este, o UNIVERSITÁRIO. Disse, inclusive, que devíamos ligar para o Souza Aguiar e os outros hospitais de maior porte para confirmar se tinha o tratamento adequado para o caso da menina.
“Nesse momento, a médica se retirou e foi fazer anotações, sentada à nossa frente. Aguardamos mais uns 20 minutos e fui à enfermagem saber quem faria a limpeza. A profissional então pediu que a moça entrasse no banheiro e se lavasse, achei absurdo, pois era impossível que ela conseguisse alcançar os ferimentos (e com o pavor que a tomava, quem conseguiria?). Enfim, reclamamos e a enfermeira entrou no banheiro e a ajudou a lavar as pernas (a aluna chorava muito, parecia desnorteada).
“Ao sair de lá, aguardou mais uns 25 minutos para que tivesse avaliação do cirurgião. Aí foi que soubemos que o hospital não possuía, sequer, tratamento antitetânico. Aí já batia 20h, eu estava faminta, completamente abatida e com o rosto inchado de tanto chorar.
“Nesse instante, chegou uma outra aluna da UFRJ com ferimentos nos membros inferiores (também) que havia sido atacada no mesmo local que a anterior relatada. Eu já me encontrava fora do setor, fui para o lado externo e um estudante (morador do alojamento estudantil da Universidade) me contou o que houve com a aluna recém chegada. Foi atacada no mesmo
local pelos mesmos cães. Ele entrou para a emergência e fiquei lá fora a aguardar notícias. Ele me disse que havia pedido aos médicos, cópia do relatório de atendimento e, tendo sido negado, voltou para conversar comigo. Nisso, seguranças do hospital nos abordaram perguntando quem agrediu o médico lá dentro. Atônita eu disse o que estava sucedendo e mostrei-lhe as fotografias das pernas da aluna atacada pelos cães, expliquei-lhe o motivo do pedido de relatório. Necessitamos que a UFRJ retire os cães no campus ou acione o órgão responsável pelo controle de animais abandonados e que põem em risco a integridade de quem caminha por ali.
“O mais surpreendente foi uma ligação recebida lá dentro do hospital pela aluna acidentada. Um
professor da Bioquímica, vice-diretor e membro da comissão de biosegurança do CCS queria falar com os alunos atacados, pois tragicamente alguém de seu convívio havia sido também atacado naquela tarde e estava no Hospital Lourenço Jorge, na BARRA. O mesmo se ofereceu para buscar as estudantes e leválas à unidade na Zona Oeste, uma vez que ele sabia a carência do hospital universitário (em não possuir tratamento adequado à vítimas de ataques por cães).
“Seguimos para entrada principal do hospital, com as duas moças, para aguardá-lo. O professor as levou para o Hospital às 22:40”.


Relato de Márcia de Souza Paulino, aluna de Dança
"Ao perder o ônibus de 20:15, decidi ir a pé até o H.U. e ir ao banco retirar dinheiro para me alimentar. No que andei pela grama em frente ao alojamento, uma matilha de dez cães me atacou. Estava escuro, por isso não enxerguei a tocaia, só quando um cão branco com manchas marrons latiu avançando em mim, é que todos rosnaram ao meu redor. Tentei ser amigável com eles e retornar para o alojamento, mas um cão preto atacou-me por trás, dando uma mordida na parte posterior da coxa esquerda. Com isso decidi correr e gritar por socorro, e veio um motorista da Normandy me ajudar, espantando o cachorro que ía me dar outra mordida.
"O ponto em frente ao Alojamento estava cheio, pois a barraca do Flávio estava aberta e nesse momento tinha um carro da Diseg parado. Imediatamente me levaram para o H.U. onde fui atendida, mas não tinha vacina anti-rábica nem o soro. Um professor que estava acompanhando uma menina que tinha sido mordida pela mesma matilha antes de mim, conseguiu a informação de que havia a vacina e o soro no Hospital Lourenço Jorge que fica na Barra da Tijuca. Como o carro estava muito cheio ele levou primeiro a garota que estava com ele, depois voltou e levou eu e mais outra garota que estava sendo atendida pelo mesmo motivo.
"Chegando no Hospital Lourenço Jorge, fizeram de novo a limpeza dos ferimentos, aplicaram a vacina anti-rábica, e o soro, pois a anti-tétano já tinha sido aplicada no H.U.
Ficamos duas horas em observação acompanhadas pelo professor, depois ele nos trouxe para o alojamento".


Relato de Mirian Benetti, aluna de Ciências Sociais
"Na última terça-feira, dia 23 de março, aproximadamente 18 horas, estava caminhando em direçao ao alojamento da UFRJ, quando perto da BioRio, no momento em que passava pelo gramado, um cachorro dirigiu-se em minha direção latindo, e na seqüência, outros também o fizeram, tentei afastá-los com uma sacola de mercado que carregava comigo, mas tendo em vista que eram muitos e estavam bastante furiosos, não consegui e logo senti a primeira mordida na perna, não acreditei e comecei a gritar e tentar me desvincilhar dos mesmos, sem conseguir, haja vista que eram muitos e comecei a ser atacada por todos ao mesmo tempo, até que um rapaz que andava próximo, veio em meu socorro e espantou os cães.
"Fiquei atônita e sem reação e desesperada quando olhei para minhas pernas que sangravam muito e doiam, e só entao vi as mordidas. Prossegui até o Alojamento, com o rapaz que ajudou-me, uma aglomeração se formou em volta, não conseguia nem raciocinar e nem acreditar no que estava se passando, nisto encontrei a Ilca do Serviço Social, ligaram para a DISEG e fomos para o Hospital Universitário. Lá chegando, fizeram minha ficha e fui para o corredor esperar. Como fui direto desde o acontecimento para lá, não houve tempo para limpar o sangramento, e a medida que o tempo passava e ninguém me atendia, fiquei um pouco desesperada, pois as mordidas haviam sido profundas e deixavam a carne viva aparecendo, e a dor só aumentava.
"Passaram-se uns 40 minutos até que uma médica olhou meus ferimentos, e adiantou que precisaria procurar um cirurgião. Voltei a sentar no corredor, já sem forças para qualquer ação, nisto uma enfermeira veio pedir-me para eu ir me lavar, mas não tinha como fazer isso, as
mordidas foram na parte de trás das pernas, não consegui vizualizá-las e muito menos tinha forças para lavá-las, aí fui para uma sala com ela, no caminho ela me disse, que eu havia procurado o local errado para ser atendida, não respondi, tamanha desilusão com tudo que estava acontecendo, voltei novamente para o corredor e elas continuaram a sangrar muito. E, neste tempo que aguardava, sangrando e doendo e sem ser atendida, ainda, chegou mais uma menina, a Márcia da Dança, que também havia sido mordida.
"Somente às 20:20 é que um médico veio olhar para meus ferimentos, e aí me dirigiu para uma sala, onde explicou-me que não havia vacina anti-rábica, e que ele ia limpar os ferimentos e que não iriam ser feitos "pontos", pois as mordidas eram profundas e havia muito risco de infecção. Bom, desta parte só consigo lembrar a dor desumana que senti no momento em que ele aplicava anestesia para poder limpar os ferimentos.
Depois desta tortura imensa e necessária, ele receitoume antibióticos e tentou me informar os hospitais em que eu poderia tomar a vacina anti-rábica, mas como sou aluna de transferência externa da UFRGS, estava há apenas uma semana no Rio de Janeiro, não conheço a cidade ainda, muito menos os hospitais, e como já era tarde, fiquei angustiada e desabei em prantos, mais ainda, por estar sozinha e totalmente à mercê, não fosse a Ilca que se prontificou a ir comigo para o Hospital.
"Voltei para o corredor, encontrei a Márcia ainda esperando, tomei a vacina anti-tetânica, e nisto no hospital me chamaram para falar ao telefone com alguém que havia ligado, era um professor que já havia levado outras meninas para um hospital e informou-me que lá havia vacina anti-rábica, saí para fora, encontrei a Ilca e outro rapaz, o Thiago da Matemática, e esperamos a Márcia sair, nos dirigimos para frente do hospital para esperar o professor, que por volta das 23hs chegou e nos levou até o hospital Lourenço Jorge e lá encontramos a Daniely da Biologia, fomos atendidas no setor de suturas, troquei novamente os curativos, mais dor ainda, enfim, às 00:40 tomei a vacina anti-rábica e o soro e foi necessário esperar mais duas horas para ver se teria reação ou não.
"Enfim, eram mais de 3 da manhã quando retornei ao alojamento, exausta, atônita e desgastada".


Diante disso, perguntamos: como está o comprometimento da Universidade com a assistência estudantil?

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Campanha REVIDA, MINERVA!


*Por uma expansão de qualidade!
* Mais professores e salas de aula!
* Melhorias estruturais já!
* Ampliação do bandejão central e bandejões em todos os campi!
* Reajuste no valor e aumento das bolsas!
* Ampliação e reforma do alojamento! Alojamento público e gratuito na UFRJ!
* Contra a transferência para o Fundão!



A UFRJ passa por um momento decisivo. Basta um simples olhar à realidade da Universidade para percebemos que sua situação se agrava a cada dia: salas de aulas lotadas e mal conservadas, falta de laboratórios, bolsas insuficientes e de valor reduzido, o único bandejão passa longe de atender a demanda da comunidade universitária, a falta de concursos públicos para a segurança coloca todos em risco e muitos outros problemas nos atingem diariamente. A “expansão” implementada pelo Reuni se concretiza como um inchaço da Universidade sem qualquer qualidade, o que se agrava diante do anúncio de que as já insuficientes verbas para o Programa se esgotaram. Diante de tudo isso, a gestão majoritária do DCE Mário Prata se encontra paralisada. E agora? É hora de revidar! A UFRJ não pode ser destruída. O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa lança a Campanha Revida, Minerva! Por uma UFRJ de qualidade, contra o Reuni de Lula/PT e convoca toda a comunidade universitária a se incorporar a essa luta decisiva!

Reuni: todo mundo já sabia! As verbas acabaram
e a UFRJ se precariza a cada dia...
O movimento estudantil combativo travou lutas em todo o país quando o governo Lula/PT impôs o Reuni por decreto goela abaixo das universidades federais. O projeto, maquiado de “expansão” do ensino superior, trata-se claramente de um dos maiores ataques já proferidos contra a educação pública brasileira. Ele transforma as universidades em “escolões” de terceiro grau, responsáveis por formar mão de obra em grande escala para atender as exigências do mercado. As conseqüências imediatas do Reuni, que podiam ser facilmente previstas, agora começam a concretizar-se no nosso dia-a-dia. A “expansão” irresponsável mostra sua verdadeira cara e, para piorar, o governo federal avisa que as poucas verbas para o Reuni já acabaram. Na UFRJ e em todo o Brasil, as condições se agravam e o ensino é precarizado a passos largos.

Criar lutas em cada unidade contra a precarização do Reuni e do Plano Diretor! Montar pautas de reivindicação dos estudantes
para conquistar melhorias na educação!
Não é essa a UFRJ que queremos! Precisamos de mais professores, mais laboratórios, do nosso bandejão, ampliação do transporte e alojamento universitário, garantia do caráter público da universidade e de cursos que nos formem para intervir na realidade. É hora de revidar e lutar em defesa da Educação! Infelizmente, a gestão majoritária do nosso Diretório Central dos Estudantes está paralisada e não toca mobilizações contra os planos da reitoria – que aprova seu Plano Diretor para atender as metas do Reuni – e do governo Lula/PT. Por isso, lançamos a Campanha Revida, Minerva!, como uma forma de construir as necessárias lutas na UFRJ. Não bastam atos esvaziados na Reitoria, precisamos montar pautas de reivindicação em cada unidade, denunciar os problemas concretos e nos mobilizarmos para conseguir vitórias! Junte-se a nós!





*Por uma expansão de qualidade!
* Entrega das salas de aula e laboratórios já!
* Mais professores!
*Construção do bandejão em Macaé!
* Reajuste no valor e aumento das bolsas!
* Alojamento público e gratuito já!
* Ampliação do transporte inter-campi!

A UFRJ passa por um momento decisivo. A situação da Universidade se agrava a cada dia. No campus Macaé, o cenário é ainda mais grave. Os estudantes dos novos cursos se deparam com uma realidade absurda e muito diferente da prometida: não há estrutura para atender necessidades básicas, como salas de aula e laboratórios, acontece uma “fusão” forçada de diferentes áreas, atacando a qualidade do ensino, e muitos alunos não têm sequer suas aulas regularmente. A “expansão” implementada pela reitoria, nos moldes do Reuni, se concretiza como um inchaço da Universidade sem qualquer qualidade. E agora? É hora de revidar! O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa lança a Campanha Revida, Minerva! Por uma UFRJ de qualidade, contra o Reuni de Lula/PT e convoca toda a comunidade universitária a se incorporar a essa luta decisiva! Macaé precisa de melhorias urgentes, vamos à luta para conquistá-las!


Expansão, sim! Mas com qualidade! Combater o Reuni e lutar por melhorias já!


A situação absurda com que se deparam os estudantes do campus Macaé da UFRJ é um dos maiores reflexos da política irresponsável implementada pela reitoria para atender o decreto do Reuni de Lula. Queremos expansão as UFRJ, sim, mas com qualidade para alunos e professores. Precisamos de estrutura, laboratórios, salas de aula, alojamentos, bandejão, transporte e muitos outros. Infelizmente, o Reuni, maquiado de “expansão” do ensino superior, trata-se claramente de um dos maiores ataques já proferidos contra a educação pública brasileira. Ele transforma as universidades em “escolões” de terceiro grau, responsáveis por formar mão de obra em grande escala para atender as exigências do mercado. As conseqüências imediatas do Reuni, que podiam ser facilmente previstas, agora começam a concretizar-se no nosso dia-a-dia, especialmente aqui em Macaé. A “expansão” irresponsável mostra sua verdadeira cara e, para piorar, o governo federal avisa que as poucas verbas para o Reuni já acabaram. Na UFRJ e em todo o Brasil, as condições se agravam e o ensino é precarizado a passos largos.


Criar lutas contra a precarização do Reuni e do Plano Diretor! Montar pautas de reivindicação dos estudantes para conquistar melhorias na educação!


Não é essa a UFRJ que queremos! É hora de revidar e lutar em defesa da educação! Infelizmente, a gestão majoritária do nosso Diretório Central dos Estudantes está paralisada e não toca mobilizações contra os planos da reitoria e do governo Lula/PT. Por isso, lançamos a Campanha Revida, Minerva!, como uma forma de construir as necessárias lutas na UFRJ. Precisamos montar pautas de reivindicação dos estudantes de Macaé, denunciar os problemas concretos e nos mobilizarmos para conseguir vitórias! Junte-se a nós!

72 alunos em turma da Faculdade de Educação da UFRJ

"Cara diretora, caros colegas,
foi com grande consternação que, consultando a pauta da disciplina Questões Atuais de Educação Brasileira, por mim ministrada, pude observar que há mais de setenta estudantes inscritos na mesma. Quero afirmar que considero lamentável o crescimento constante do número de alunos matriculados em nossas turmas. Lamento e considero inaceitável que estejamos contribuindo para a destruição do respeito que a sociedade tem dedicado aos professores e estudantes de nossa Universidade há tantas décadas."
Profª Adonia A. Prado (Faculdade de Educação)
"Professora, saiba que nós alunos também compartilhamos dessa mesma preocupação!!
Esse caso é mais um entre tantos pelas Universidades Públicas a demonstrar o quão precarizado está o nosso ensino. Isso se agravará ainda mais após a total implementaçao das vagas de expansão trazidas pelo Reuni/Plano Diretor sem as modificações que realmente precisamos!
É necessario resistir a essas imposições, repensar as nossas práticas e lutar unidos para que a Educação continue pública e comprometida seriamente com a qualidade do ensino.
Seguiremos na luta."

Danielle Galante, estudante de Pedagogia da UFRJ
O diálogo acima demonstra a realidade cada vez mais constante e notória nas salas de aula de diversos cursos da UFRJ e de outras instituições federais de ensino superior. A elevação da relação professor aluno para 1/18 prejudicará os debates em salas de aula, transformando esse espaço em grandes auditórios com palestras ministradas pelos docentes e utilização de monitores para corrigir os trabalhos, fazer as chamadas etc. É essa a Universidade que muitos setores conservadores já têm defendido! Na Faculdade de Educação, isso tem aparecido. A transferência para a Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, é parte essencial para a adequação ao novo modelo de Ensino Superior apresentado por Lula/PT.
Chega de precarização! Não queremos turmas superlotadas!
Precisamos ampliar nossa luta para defender a Educação Pública, Gratuita e de Qualidade. Ampliação de vagas sim, mas com ampliação de verbas para concursos públicos para professores e funcionários, construção e expansão de Alojamentos e Bandejões, mais bolsas de assistência estudantil etc.

sexta-feira, 6 de março de 2009

DAE recebe inscrições para moradia estudantil na UFRRJ*

*Disponível em http://www.ufrrj.br/portal/modulo/home/noticia.php?noticia=578

A partir do dia 9/3 estão abertas as inscrições para vagas na moradia estudantil da UFRRJ – 1°Período de 2009. O Decanato de Assuntos Estudantis através do Setor de Moradia Estudantil informa que as inscrições ocorrerão no período de 9 a 20 de março de 2009, segundo a letra inicial do nome do candidato, conforme cronograma a seguir: A a F, de 9 a 11 de março de 2009; G a P,de 12 a 13 e 16 a 17 de março de 2009 e Q a Z,de 18 a 20 de março de 2009. Os interessados devem procurar a Secretaria dos Alojamentos, na Praça da Alegria. Mais informações em http://www.ufrrj.br/portal/modulo/dae/

domingo, 22 de fevereiro de 2009

UFRJ: falta segurança na Ilha do Fundão*

A comunidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) enfrenta problemas com a segurança dentro da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão.
A disposição dos prédios na cidade conferem uma sensação de amplitude, muitas vezes prejudicada pela falta de movimentação entre um prédio e outro.
O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Sintufrj), Francisco de Assis, garante que a instituição tem níveis de segurança acima da média do Rio de Janeiro, mas admite que a falta de pessoal na área de segurança compromete o trabalho. O coordenador é morador da Vila Residencial desde 1988 e trabalha nos cursos noturnos da Universidade. "Acho que o fator mais complicado da Cidade Universitária da Ilha do Fundão é o acesso. Ele é todo feito pelas vias expressas, que são cercadas por comunidades carentes", explica.
Os locais mais críticos segundo o servidor, são o ponto de ônibus da passarela próxima ao hospital universitário e o trajeto para o alojamento. Segundo o coordenador, o sindicato luta junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para que o cargo de vigilante não permaneça na categoria de cargos extintos. "Com a extinção do cargo não pode haver concurso para o setor. Hoje são cerca de 60 profissionais, mas grupo razoável está prestes a se aposentar e este quadro não é só para a Ilha do fundão, cobrindo as outras unidades também", alerta.
Alunos não se sentem seguros no campus e no trajeto.
A universitária Nathália Oliveira, que cursa Meteorologia no Fundão, informa que já presenciou alguns assaltos em ônibus nos trajetos próximos à UFRJ. "No ônibus do Metrô tem muito assalto nas proximidades do Complexo do Alemão e na Vila do João também. Já presenciei assaltos na linha. Eles aproveitam os engarrafamentos, abordam os passageiros e descem dois pontos depois", comenta.
O estudante Thiago Coqueiro Mendonça, membro do Centro Acadêmico de Educação Física e aluno do 8º período, mora no alojamento estudantil e já cursou matérias à noite. "O maior problema para os cursos noturnos é que o ônibus interno costuma atrasar. Às vezes, os motoristas não fazem o percurso inteiro e temos que fazer parte do caminho a pé", explica.
O universitário nunca foi assaltado, mas diz conhecer alunos que foram abordados por assaltantes dentro do próprio ônibus do campus. "Sempre há situações constrangedoras e que preocupam. Por exemplo, já fui abordado por um homossexual que estava se prostituindo próximo à Escola de Educação Física quando estava indo para o alojamento", informa.
Thiago explica que no campus todo, as vias são iluminadas, mas as áreas em torno não. Segundo o aluno, próximo ao alojamento também é muito mal iluminado. "Então, sempre fica um lugar de breu. Mas até pela via a gente tem medo de transitar a pé. Às vezes, passam carros que se aproximam mais devagar, você não sabe se vão apenas pedir informação ou te assediar", denuncia.


Vice-prefeito da UFRJ promete tomar providências


O Vice-prefeito da Cidade Universitária, Ivan Ferreira Carmo, explica que a questão principal da falta de segurança é o déficit de profissionais para desempenhar as atividades no campus. "Esperamos que o MPOG volte atrás para que possamos realizar concursos. Se isso não for possível, teremos que mudar a metodologia de trabalho dos terceirizados que cuidam do patrimonial dentro dos prédios", explica.

Segundo o vice-prefeito, hoje, é inviável colocá-los na ronda pela própria estrutura do trabalho. Os contratos com as prestadoras de serviço têm duração de um ou dois anos e esse profissional costuma ser remanejado de setor diversas vezes enquanto trabalha na instituição. Segundo Ivan, é importante destacar que o Plano Diretor de 2020 irá respeitar os projetos originais dos prédios já existentes, tentando criar mais áreas de convivência e aproximar os prédios, diminuindo as áreas inutilizadas entre as construções. "Com isso, iremos criar uma circulação maior, mais vida e movimento nos espaços. O que por si só já confere mais segurança à essas áreas", acredita.

O vice-prefeito observou as fotografias que a equipe da FOLHA DIRIGIDA fez no prédio da Escola de Educação Física e no entorno. O professor Ivan ficou chocado com o estado das áreas inutilizadas. As imagens mostram vestiários imundos e com muita água parada. Durante todo o tempo, apenas um carro da Divisão de Segurança (Diseg) foi visto fazendo a ronda."Eu irei falar com a direção da EEF, pois como acontece com a prefeitura do Rio, a prefeitura do campus não entra nas ‘casas’ para ver os problemas. Quanto às áreas externas, esperamos que as modificações do Plano Diretor possam resolver esses problemas, aumentando a densidade nestas áreas", afirma.

*Thais Loureiro, estagiária da Folha Dirigida
17/02/2009

Edital de seleção de alunos para benefício moradia e bolsa auxílio

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIVISÃO DE ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE/ DAE

AUXÍLIO AO ESTUDANTE/ 2009

EDITAL PARA SELEÇÃO DE ALUNOS PARA BENEFÍCIO MORADIA E BOLSA AUXÍLIO

A Pró-Reitoria de Graduação, com base na Resolução CEG 01/08, comunica que estão abertas as inscrições para seleção de novos alunos para Benefício Moradia e Bolsa Auxílio, segundo os termos deste Edital, aprovado em sessão ordinária do CEG em 11/02/2009. Serão disponibilizadas as vagas e as bolsas remanescentes do processo de renovação para o ano de 2009 dos referidos benefícios, conforme discriminado abaixo:
- Para o Beneficio Moradia serão concedidas as vagas remanescentes do processo de renovação, não ultrapassando 504 (quinhentas e quatro) vagas no total, incluindo renovações e novas.
- Para a Bolsa Auxílio serão concedidas as cotas de bolsas remanescentes do processo de renovação, não ultrapassando o total de 1.500 (mil e quinhentas) bolsas por ano, incluindo renovações e novas, no valor mínimo de uma bolsa de iniciação científica. A distribuição das bolsas remanescentes será na proporção de 3/5 para alunos calouros e 2/5 para alunos veteranos.

1. DAS INSCRIÇÕES:
1.1 - O formulário e a lista de documentos necessários à inscrição estarão à disposição dos alunos, a partir do dia 02 de março de 2009, na Divisão de Assistência ao Estudante/DAE, no prédio da Reitoria, sala 809 - Cidade Universitária, e deverão ser retirados pelos alunos interessados em participar da seleção até o dia 13 de março de 2008, no horário de 09:00h às 16:30h, ocasião em que será agendada entrevista com a Assistente Social.

1.2 - As entrevistas serão realizadas no período de 16 a 31 de março de 2009, conforme o agendamento das entrevistas, na Sala da Congregação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/UFRJ, 2º andar, Prédio da Reitoria – Cidade Universitária. Os alunos dos cursos de Macaé e Xerém serão entrevistados nos dias 01 e 02 de abril nos próprios campi, conforme agendamento.

1.3 - Só serão aceitas inscrições mediante a entrega do formulário preenchido, com a respectiva documentação comprobatória, abaixo relacionada, que deverá ser apresentada em original e cópia. Somente as cópias serão retidas.
O aluno deverá colar no formulário 01(um) retrato 3 x 4.

1.3.1 - Documentação Acadêmica:
Veteranos - Boletim Escolar e plano de estudos/CRID 2009/1
Calouros 2009/1 - Comprovante de matrícula na UFRJ e plano de estudos/CRID 2009/1
Calouros 2009/2 - Comprovante de matrícula na UFRJ

1.3.2 - Documentação Sócio-Econômica:
· Imposto de Renda Pessoa Física
- Formulário completo da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda Pessoa Física Exercício 2008, Ano -Calendário 2007 e respectivo Recibo de Entrega de todas as pessoas maiores de 18 anos descritas no quadro de composição familiar que façam a declaração. Em caso de atividade rural, deverá ser apresentado o anexo do Imposto de Renda correspondente.

Comprovantes de Rendimentos:
Dentre os documentos abaixo relacionados, apresentar aquele(s) que comprove(m) o(s) rendimento(s) declarado(s), relativos ao mês de FEVEREIRO/2009, de todos os membros da família:
- contracheque;
- carteira profissional (com atualização do salário) ou declaração do empregador;
- extrato semestral ou extrato bancário comprovando o valor do benefício do INSS (aposentadoria, pensão, auxílio-doença, etc.). Só serão aceitos extratos bancários onde conste o número do benefício;
- declaração contábil de retirada de pró-labore e declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica, no caso de proprietários de empresa ou micro-empresa;
- declaração contendo a atividade e o rendimento médio mensal das pessoas que trabalharem por conta própria, assinada também por duas testemunhas, com número de identidade das mesmas. Deverá ser apresentada a Carteira de Trabalho para comprovar a inexistência de vínculo empregatício. Caso a pessoa contribua como autônomo, deverá anexar à declaração, a cópia do carnê de contribuição para o INSS. No caso de taxistas, deverá ser apresentada cópia do Cartão de Identificação de Transporte (permissionário ou auxiliar);
- recibos de aluguéis, no caso de a família possuir bens que estejam alugados a terceiros;
- documento comprobatório de pensão alimentícia (contracheque, extrato bancário, etc.);
- declaração das pessoas desempregadas, informando o tempo em que se encontram fora do mercado formal de trabalho e como têm se mantido. Essas pessoas deverão apresentar a carteira profissional, para que seja comprovado o desemprego. Em caso de desemprego recente apresentar também a Rescisão de Contrato e Comunicação de Dispensa - CD e comprovante do recebimento do auxílio-desemprego.
Obs.: Mesmo que o aluno não resida com a família de origem, deverá apresentar o comprovante de residência e de renda dos pais.

Comprovantes de despesas:
O aluno deverá comprovar suas despesas e as do grupo familiar relativas ao mês de FEVEREIRO/2009:
- habitação (prestação da casa, aluguel e condomínio);
- instrução (mensalidades escolares, cursos, etc.);
- saúde (convênios, planos);
- contas (luz, gás, telefone, água, IPTU);
- outras despesas mensais que possam ser comprovadas.

Certidões e outros documentos de todas as pessoas que compõem o grupo familiar:
- documento de identidade e CPF para maiores de 18 anos;
- certidão de nascimento ou comprovante de escolaridade para menores de 18 anos;
- certidão de casamento dos pais do aluno ou do próprio (com averbação, no caso de casais separados).
No caso de separação sem reconhecimento legal, deverá ser apresentada declaração de um dos cônjuges, contendo a informação acerca do valor da pensão alimentícia paga ou recebida. A declaração deve vir assinada por duas testemunhas, contendo número de identidade das mesmas. Deverá ser apresentado comprovante de residência do familiar (pai, mãe, esposo e esposa) com o qual o aluno não reside;
- certidão de óbito, em caso de familiares falecidos;
- certidões ou documentos referentes à tutela, adoção, termo de guarda e responsabilidade ou outras expedidas pelo juiz.
1.4 - Todas as informações fornecidas deverão ser comprovadas e estarão sujeitas à verificação.
1.5 - Comprovada a inveracidade de qualquer informação, o aluno será eliminado do processo seletivo.

2. DOS CRITÉRIOS:
A seleção de novos alunos far-se-á mediante a avaliação das condições sócio-econômicas e da distância do local de moradia do aluno e de sua família, nos termos da Resolução CEG 01/08.
Os alunos serão classificados conforme o grau de dificuldades sócio-econômicas efetivamente comprovadas.

3. DA DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS:
3.1 - A lista dos alunos selecionados para o Benefício Moradia bolsa auxílio deverá ser divulgada no dia 15 de junho de 2009 e a dos alunos contemplados com a Bolsa Auxílio no dia 10 de agosto de 2009.
3.2 - A partir da data de divulgação, os alunos terão 30 (trinta) dias para comparecer à DAE para assinatura do Termo de Compromisso e demais providências cabíveis. O não comparecimento neste prazo será considerado como desistência da Bolsa ou do Benefício Moradia. Os alunos que não forem contemplados poderão recorrer à DAE/PR-1 até o dia 22 de junho de 2009, no caso de solicitação do Benefício Moradia, e até o dia 17de agosto de 2009, no caso de solicitação da Bolsa Auxílio.

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2009.


Belkis Valdman
Pró-Reitor de Graduação



Informações: DAE – Avenida Pedro Calmon, nº 550, Prédio da Reitoria Sala 809, Ilha do Fundão, CEP 21.941-901
Telefones: 2598-1716, 2598-1718 e 2598-1724.
Mais informações:

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O caos da assistência estudantil da UFRJ*

O caos da assistência estudantil da UFRJ:
Bolsas atrasadas, alojamentos precários e bandejão insuficiente

Sabemos que as Universidades Federais brasileiras passam por muitos problemas em relação à permanência de seus estudantes, pois diversos têm origem popular e necessitam de algum tipo de auxílio para a manutenção dos estudos.

Por conta disso, na UFRJ, por exemplo, existem as bolsas-auxílio, que visam a manutenção dos estudantes, que recebem uma quantia financeira para pagar suas passagens, refeições e cópias.

Identificamos em nossa Universidade que essas bolsas não são suficientes, pois o valor é de apenas R$300,00, e os estudantes que necessitam ficar na faculdade durante o dia inteiro, mesmo com a bolsa, não possuem condições de se alimentar, pagar a passagem e as cópias que necessitam para o estudo etc., enquanto é notória a ausência de Bandejões que alcancem todos os estudantes da Universidade, piorando a situação.

Porém, outro grande problema enfrentado pelos estudantes que necessitam da bolsa para freqüentarem as aulas é o constante atraso das mesmas.

No mês de Novembro de 2008, por exemplo, até o dia 26, dia em que estamos escrevendo essa carta, os estudantes ainda não receberam suas bolsas.

O Centro Acadêmico de Educação Física e Dança - gestão Quem Vem Com Tudo Não Cansa -ouviu vários relatos de estudantes que necessitam das bolsas-auxílio, que estavam pedindo empréstimos a amig@s, namorad@s e familiares para poderem freqüentar a Universidade.

Deve ser destacada aqui também, a situação dos alojamentos da UFRJ.
O número de alojamentos é insuficiente para a quantidade de estudantes que necessitam do mesmo, além de a maioria dos existentes encontrarem-se em condições precárias, assim como a própria estrutura que aglomera os alojamentos.

Sem bandejões e bolsas atrasadas, a única alternativa para muitos estudantes dos alojamentos, é se alimentar dos lanches (pão e refresco) no horário da manhã e outro à tarde.

Sem bandejões para todos, com alojamentos precários e com bolsas atrasadas e estagnadas em seu valor por muito tempo: essa é a cruel realidade da UFRJ.

Os estudantes temem a piora da Universidade, pois ano que vem, com o Plano Diretor adequado ao REUNI de Lula/PT, a UFRJ receberá um maior número de estudantes, em cursos novos e ampliação de vagas, sem recursos suficientes para auxiliar os estudantes que necessitam e necessitarão de auxílio.

Muitos atos, pedidos de plebiscito e inúmeras outras medidas, foram tomadas pelos estudantes da UFRJ para impedir a aprovação e implementação do REUNI, que vem sucateando cada vez mais a educação pública. Porém, com medidas truculentas e autoritárias, e com o apoio da UNE, a Reitoria aprovou todas as propostas, conseguindo assim iniciar o processo de implementação desse decreto na Universidade, que piorará ainda mais a situação de permanência dos estudantes.

A assistência estudantil na UFRJ encontra-se caótica, e precisamos denunciar e exigir do Governo Lula/PT mais verbas públicas para a educação pública, para que possamos ter assistência estudantil de verdade!

Essa luta fica mais forte, se todas as Universidades que se encontram na mesma situação se reunirem e organizarem essa luta. Vemos na organização de um amplo Congresso Nacional de Estudantes a possibilidade de uma reorganização efetiva e forte, capaz de aglomerar os estudantes lutadores de todo país.


O CAEFD reivindica:

Mais verbas públicas para educação pública;
Ampliação da quantidade de bolsas, e que essas não tenham atrasos;
Reajuste no valor das bolsas;
Bandejões em todos os campi da UFRJ;
Contra o REUNI de Lula/PT!


*Centro Acadêmico de Educação Física e Dança – UFRJ
Gestão 2008 – Quem Vem Com Tudo Não Cansa!