"Cara diretora, caros colegas,
foi com grande consternação que, consultando a pauta da disciplina Questões Atuais de Educação Brasileira, por mim ministrada, pude observar que há mais de setenta estudantes inscritos na mesma. Quero afirmar que considero lamentável o crescimento constante do número de alunos matriculados em nossas turmas. Lamento e considero inaceitável que estejamos contribuindo para a destruição do respeito que a sociedade tem dedicado aos professores e estudantes de nossa Universidade há tantas décadas."
Profª Adonia A. Prado (Faculdade de Educação)
"Professora, saiba que nós alunos também compartilhamos dessa mesma preocupação!!
Esse caso é mais um entre tantos pelas Universidades Públicas a demonstrar o quão precarizado está o nosso ensino. Isso se agravará ainda mais após a total implementaçao das vagas de expansão trazidas pelo Reuni/Plano Diretor sem as modificações que realmente precisamos!
É necessario resistir a essas imposições, repensar as nossas práticas e lutar unidos para que a Educação continue pública e comprometida seriamente com a qualidade do ensino.
Seguiremos na luta."
Esse caso é mais um entre tantos pelas Universidades Públicas a demonstrar o quão precarizado está o nosso ensino. Isso se agravará ainda mais após a total implementaçao das vagas de expansão trazidas pelo Reuni/Plano Diretor sem as modificações que realmente precisamos!
É necessario resistir a essas imposições, repensar as nossas práticas e lutar unidos para que a Educação continue pública e comprometida seriamente com a qualidade do ensino.
Seguiremos na luta."
Danielle Galante, estudante de Pedagogia da UFRJ
O diálogo acima demonstra a realidade cada vez mais constante e notória nas salas de aula de diversos cursos da UFRJ e de outras instituições federais de ensino superior. A elevação da relação professor aluno para 1/18 prejudicará os debates em salas de aula, transformando esse espaço em grandes auditórios com palestras ministradas pelos docentes e utilização de monitores para corrigir os trabalhos, fazer as chamadas etc. É essa a Universidade que muitos setores conservadores já têm defendido! Na Faculdade de Educação, isso tem aparecido. A transferência para a Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, é parte essencial para a adequação ao novo modelo de Ensino Superior apresentado por Lula/PT.
Chega de precarização! Não queremos turmas superlotadas!
Precisamos ampliar nossa luta para defender a Educação Pública, Gratuita e de Qualidade. Ampliação de vagas sim, mas com ampliação de verbas para concursos públicos para professores e funcionários, construção e expansão de Alojamentos e Bandejões, mais bolsas de assistência estudantil etc.
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