sábado, 11 de abril de 2009

Relatoria da Plenária Estadual do Rio de Janeiro

Congresso Nacional de Estudantes
2º plenária Estadual do Rio de Janeiro


Mesa:
Leila Leal (Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa), Rafael Nunes (C.A. 6 out. UFRJ)

9 entidades presentes
26 cursos
47 estudantes


Aconteceu na UERJ Maracanã, no dia 2 de Abril, a segunda plenária de construção do CNE no Rio. Os pontos de pautas em discussão eram
1) informes das lutas estudantis,
2) Programação do CNE.


1) Informes


Foi dado o informe, das próprias representantes, da fundação do C.A. de Saúde Coletiva na UFRJ, a luta pelo bandejão da UERJ e seus desdobramentos com o DCE à frente da campanha, a palestra sobre crise econômica que ocorrerá no IFCS, UFRJ, no dia 7/04, terça-feira, às 18:30, com a participação de Valério Arcary, Hebert Carlos (Metalúrgico de São José dos campos) e Valério (Sindicato Metabase de Congonhas), a luta contra a perseguição ao grêmio do colégio Pedro II do Centro. O último informe foi a criação e participação da UFRJ no curso de licenciatura à distância em Química de São Gonçalo, através do consórcio CEDERJ, do Governo Estadual, que, apesar do DCE ter se posicionado contrário e ainda ter apresentado um parecer negativo à participação da universidade na criação do curso, ele foi aprovado por ampla maioria no Conselho Universitário.


2) Programação do CNE


Foi apresentada na reunião a programação que foi votada na última plenária nacional de Salvador e ainda tendo uma reunião marcada para Minas onde será votado, em definitivo, vários estudantes colocaram suas opiniões e contribuições para serem levadas para essa próxima plenária nacional.

As dicussões na plenária refletiram que o congresso, como está colocado no regimento, deve ser sempre construído nas principais lutas estudantis. O espaço de construção deve ser um reflexo das movimentações e mobilizações estudantis que preservam a educação pública, gratuida e de qualidade, que lutam contra a mercantilização e a privatização das escolas e universidades e contra a perseguição aos estudantes e entidades.

As principais críticas ficaram em torno de a programação estar muito extensa em todos os dias e da dificuldade de conseguir garantir todos os eventos. Foi colocada a necessidade de se modificar o número de mesas no porimeiro dia, pois, somados os horários, daria em torno de 7h e a necessidade de se diminuir esse espaço para colocar outros que garantissem uma dinâmica de maior debate. O ato foi também uma preocupação por conta de não haver tempo para acontecer e também garantir os espaços da manhã. Para isso, foi sugerido passar todas as oficinas para tarde. Faltou também na programação o café da manhã no dia do ato.

Foi colocada a necessidade de garantir mais espaços e eventos culturais durante todo o congresso para envolver a maioria dos estudantes e fazer com que o congresso seja parte da construção e defesa da cultura e da arte desalienante, não mercadológica e de resistência. Para isso, foi sugerida uma mesa de debate sobre cultura que expresse a fundo o caráter da luta pela meia entrada e a necessidade da cultura na formação dos indivíduos. Um maior tempo para as festas e eventos culturais que devem ocorrer diariamente à noite e em alguns momentos pela manhã e tarde. Foi apresentada para isso a necessidade de peças teatrais profissionais e estudantis, recitais de poesias, mística, alongamento pela manhã e shows. Para garantir uma apresentação artística e de fato cultural e de qualidade, foi sugerida, além de bandas alternativas, a apresentação de sambistas próximos das nossas entidades e das nossas lutas, a roda de funk que resgata os raps que fizeram sucesso na década de 90 com grandes MCs e tentar garantir um show com o grupo Farofa Carioca e com Belchior. Além de grupos de capoeira e dança afro.

Para as mesas, foi colocada a necessidade da presença do sindicato de metalúrgicos de São José dos Campos para refletir a luta operária e pela reestatização da EMBRAER.

Que as campanha financeiras devem ser levadas a sério como construção do congresso em todas as escolas e locais, como discussão política também, foi passada inclusive a sacolinha durante a plenária que arrecadou 20 reais. Com isso as finanças do Rio de Janeiro contam ao todo com 200,00 reais, que devem ser gastos com a confecção de camisas para angariar mais fundos.

Foi apresentado na plenária que através da construção desse congresso devemos refletir qual o tipo de educação queremos construir para a sociedade e para o país. Para que intuito e para que serventia e que o congresso deve assumir a responsabilidade de se projetar sobre o tema e acumular elaborações e propostas.

Para finalizar, foi deliberado que a próxima plenária, daqui a 15 dias, deverá já ser pautada no conteúdo do congresso através da apresentação e debate das pré-teses apresentadas.

A reunião se encerrou sem mais propostas e discussão sobre a pauta às 21:30.

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