Todos/as ao ENE:
Organizar as lutas, construir o novo movimento estudantil!
O ano de 2007 foi um marco para o movimento estudantil brasileiro. O processo que se desenvolveu em universidades públicas e privadas de todo o país significou uma importante retomada das lutas contra os ataques neoliberais do governo Lula/PT, dos governos estaduais e reitorias à educação. Tais lutas, que se desenvolveram em um novo patamar, recolocando o movimento estudantil no cenário político nacional e abrindo possibilidade de conquistas e vitórias concretas contra o neoliberalismo, exigem da esquerda um profundo e responsável balanço. Para além do super-dimensionamento e da agitação esvaziada, que exalta vitórias a qualquer custo, devemos refletir sobre os avanços e limites do processo de lutas pelo qual passamos, para que tenhamos condições concretas de identificar nossas debilidades e avançar em sua superação.
Por isso, precisamos entender que as lutas de 2007, que tiveram o mérito de fortalecer enormemente o movimento estudantil, ainda foram, em grande parte, insuficientes para garantir vitórias concretas e barrar os ataques à educação. E a principal dificuldade enfrentada pelo movimento estudantil neste processo de lutas, que o impediu de atingir todas as suas potencialidades e alcançar vitórias concretas, foi, sem dúvida, a incapacidade de se conferir um caráter nacional às lutas. É daí, e diante da definitiva falência da União Nacional dos Estudantes, irreversivelmente convertida em um braço do governo dentro do movimento estudantil, que se depreende claramente a importância da construção de uma nova entidade para avançarmos concretamente em nossas lutas.
Mas como se dará a construção de uma nova entidade? Diversos setores do movimento têm argumentado, corretamente, que este não pode ser um processo artificial, superestrutural, que apenas crie uma nova direção para o movimento. Para que o movimento estudantil possa avançar, é necessário compreendermos a construção de uma nova entidade e as lutas de base como um único e mesmo processo. Por isso, precisamos, desde já, discutir a necessidade de construção de um Congresso Nacional de Estudantes, com amplo processo de construção pela base, com eleição de delegados que representem a realidade das lutas em cada estrutura do Brasil. Este Congresso é imprescindível para impulsionar as lutas que alavancaremos no transcorrer do ano, para reunir e representar uma grande parcela do corpo discente de nosso país e discutir os rumos e tarefas do movimento estudantil, avançando no debate sobre a criação de uma nova entidade nacional para o ME.
Neste sentido, o Encontro Nacional de Estudantes deve cumprir o papel fundamental de avaliar o recente processo de lutas movimento estudantil, debater conseqüentemente sua reorganização e construir um calendário unificado de lutas. Não precisamos de mais um espaço de “falsos consensos” e agitações esvaziadas, e sim de instrumentos para avançar na consolidação e organicidade do novo movimento estudantil. O ENE pode e deve ser um espaço privilegiado para a construção desse necessário Congresso! Dia 2 de julho, todos/as ao Encontro Nacional de Estudantes: derrotar os ataques à educação e construir o novo movimento estudantil!
Contatos:
Daniel (Engenharia Química – UFRJ; DCE-UFRJ): (21) 9921-5530
Gabriel (Pedagogia – UFRJ; CAPED-UFRJ): (21)9655-2144
Leila (Comunicação – UFRJ): (21) 8677-9746
Luiz “Monstro” (Educação Física – UFRJ; CAEFD e DCE-UFRJ): (21) 8132-3758
Organizar as lutas, construir o novo movimento estudantil!
O ano de 2007 foi um marco para o movimento estudantil brasileiro. O processo que se desenvolveu em universidades públicas e privadas de todo o país significou uma importante retomada das lutas contra os ataques neoliberais do governo Lula/PT, dos governos estaduais e reitorias à educação. Tais lutas, que se desenvolveram em um novo patamar, recolocando o movimento estudantil no cenário político nacional e abrindo possibilidade de conquistas e vitórias concretas contra o neoliberalismo, exigem da esquerda um profundo e responsável balanço. Para além do super-dimensionamento e da agitação esvaziada, que exalta vitórias a qualquer custo, devemos refletir sobre os avanços e limites do processo de lutas pelo qual passamos, para que tenhamos condições concretas de identificar nossas debilidades e avançar em sua superação.
Por isso, precisamos entender que as lutas de 2007, que tiveram o mérito de fortalecer enormemente o movimento estudantil, ainda foram, em grande parte, insuficientes para garantir vitórias concretas e barrar os ataques à educação. E a principal dificuldade enfrentada pelo movimento estudantil neste processo de lutas, que o impediu de atingir todas as suas potencialidades e alcançar vitórias concretas, foi, sem dúvida, a incapacidade de se conferir um caráter nacional às lutas. É daí, e diante da definitiva falência da União Nacional dos Estudantes, irreversivelmente convertida em um braço do governo dentro do movimento estudantil, que se depreende claramente a importância da construção de uma nova entidade para avançarmos concretamente em nossas lutas.
Mas como se dará a construção de uma nova entidade? Diversos setores do movimento têm argumentado, corretamente, que este não pode ser um processo artificial, superestrutural, que apenas crie uma nova direção para o movimento. Para que o movimento estudantil possa avançar, é necessário compreendermos a construção de uma nova entidade e as lutas de base como um único e mesmo processo. Por isso, precisamos, desde já, discutir a necessidade de construção de um Congresso Nacional de Estudantes, com amplo processo de construção pela base, com eleição de delegados que representem a realidade das lutas em cada estrutura do Brasil. Este Congresso é imprescindível para impulsionar as lutas que alavancaremos no transcorrer do ano, para reunir e representar uma grande parcela do corpo discente de nosso país e discutir os rumos e tarefas do movimento estudantil, avançando no debate sobre a criação de uma nova entidade nacional para o ME.
Neste sentido, o Encontro Nacional de Estudantes deve cumprir o papel fundamental de avaliar o recente processo de lutas movimento estudantil, debater conseqüentemente sua reorganização e construir um calendário unificado de lutas. Não precisamos de mais um espaço de “falsos consensos” e agitações esvaziadas, e sim de instrumentos para avançar na consolidação e organicidade do novo movimento estudantil. O ENE pode e deve ser um espaço privilegiado para a construção desse necessário Congresso! Dia 2 de julho, todos/as ao Encontro Nacional de Estudantes: derrotar os ataques à educação e construir o novo movimento estudantil!
Contatos:
Daniel (Engenharia Química – UFRJ; DCE-UFRJ): (21) 9921-5530
Gabriel (Pedagogia – UFRJ; CAPED-UFRJ): (21)9655-2144
Leila (Comunicação – UFRJ): (21) 8677-9746
Luiz “Monstro” (Educação Física – UFRJ; CAEFD e DCE-UFRJ): (21) 8132-3758
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