domingo, 26 de abril de 2009

JORNAL DA CHAPA 4

A partir de amanhã, 27/04, a chapa 4 passará nas salas de aula de toda a UFRJ para apresentar seu jornal de campanha. Segue abaixo o conteúdo. Mande você também o nome para a lista de apoio! De 5 a 7 de maio na UFRJ é CHAPA 4 e PROPORCIONALIDADE!
















Enfrentar a crise com
o novo movimento
estudantil


Nós da Chapa 4 – Quem Vem Com Tudo Não Cansa! nos unimos por acreditar que a UFRJ passa por um momento decisivo, que exige dos estudantes a construção de uma sólida resposta em defesa da educação e de nossos direitos. Todo estudante da UFRJ sabe muito bem o que é deparar-se diariamente com os reflexos dos cortes de verbas para a educação: falta de professores, salas de aula superlotadas e em péssimo estado de conservação, falta de laboratórios e bibliotecas, reduzido número de bolsas e atrasos no seu pagamento, insuficiência da assistência
estudantil e vários outros problemas fazem parte do nosso cotidiano.

A situação se agrava com o aprofundamento da crise econômica internacional, que já atinge em cheio o Brasil. Ao mesmo tempo em que milhões do dinheiro público são utilizados para salvar empresários e banqueiros da falência, o Ministério da Educação sofre um corte de 10% em seu orçamento, o que nos atinge diretamente. Na UFRJ, os efeitos da crise se somam à implementação desastrosa do Reuni. Desde 2007, já alertávamos: expansão de qualidade se faz com mais verbas, mais professores e estrutura, e não através de chantagem. Agora, observamos novos alunos e cursos sofrendo diretamente as conseqüências da adesão da UFRJ ao projeto de Lula.


Para se contrapor a tudo isso, é fundamental que todos nós nos mobilizemos em defesa de uma UFRJ de qualidade. Para tal, a entidade que representa todos os estudantes da Universidade precisa estar organizada em torno de reivindicações e propostas consistentes, capazes de unificar e ampliar as lutas dos estudantes. De nosso ponto de vista, a última gestão do DCE deixou muito a desejar nesse sentido. Construída a partir de uma “unidade” artificial, esteve paralisada no segundo semestre do ano passado, quando a Reitoria empurrou o Plano Diretor do Reuni goela abaixo dos estudantes. O Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa impulsionou reuniões e conselhos de Centros Acadêmicos, o que infelizmente precisou ser feito por fora do DCE. A entidade chegou ao cúmulo de “desconvocar” a manifestação mais importante do ano, pela revogação do Plano Diretor, alegando “outras prioridades”. É hora de revertermos esta situação: vamos fortalecer o DCE como instrumento de luta e construir um novo movimento estudantil!

O que a UFRJ tem a ver com a crise?


Como dissemos, os efeitos da crise econômica mundial já atingem diretamente o Brasil, desmentindo diariamente o discurso da “marolinha” difundido pelo governo Lula/PT. As demissões, redução de postos de trabalho e salários, retirada de direitos dos trabalhadores e o corte nos orçamentos das áreas sociais, entre tantos outros exemplos, não deixam dúvidas: governo, empresários e banqueiros querem jogar o peso da crise nas costas da população, atacando ainda mais os trabalhadores e a juventude para salvar seus lucros.

E como isso nos afeta? Como fica a UFRJ diante da crise? Como sabemos, muitos dos problemas que enfrentamos atualmente são reflexos dos sistemáticos cortes de verbas para a educação pública, aprofundados desde a década de 90. A UFRJ, maior universidade federal do país, é claramente atingida por este processo: o comprometimento da qualidade do ensino e da própria estrutura física da universidade torna-se gritante Essa situação se agrava agora. Ao mesmo tempo em que injeta dinheiro público para salvar bancos, empresas e universidades particulares, o governo impõe mais um corte ao já deficitário orçamento da educação, no significativo valor de 10% do orçamento previsto anteriormente. Sem dúvidas, esse corte de verbas atinge em cheio a nossa universidade, que já sofre com a insuficiência de recursos e tem, ano a ano, registrado orçamentos deficitários.
Reuni na UFRJ: conseqüências graves para a educação.
É preciso defender
uma expansão de qualidade e barrar o Plano Diretor!


No contexto do crônico problema da falta de verbas para a universidade, agravado pela crise econômica internacional, observamos as primeiras conseqüências da aplicação do Reuni na UFRJ. Como sabemos, esse decreto do governo Lula/PT, defendido com unhas e dentes pela sua fiel aliada, a União Nacional dos Estudantes (UNE, entidade que deveria nos representar), utiliza um mecanismo de chantagem para condicionar o repasse de verbas às universidades à aceitação, pelas instituições de ensino, de seus planos de precarização. O decreto obriga as universidades a dobrarem o número de alunos e, para tanto, oferece um acréscimo de no máximo 20% em seu orçamento, “condicionado à capacidade orçamentária do MEC”. Não é preciso dizer que, em tempos de crise, quando o MEC sofre mais um drástico corte em seu orçamento, o repasse dos já
insuficientes 20% de acréscimo na receita das universidades é gravemente comprometido.

Sem a garantia de verbas e contratação significativa de professores para atender ao crescente número de alunos, a formação dos estudantes e o caráter do conhecimento produzido na universidade são gravemente afetados. É o que estamos observando claramente na UFRJ. As primeiras conseqüências concretas da aplicação do Reuni na nossa universidade comprovam aquilo que o movimento estudantil combativo denunciava desde 2007: o projeto do governo nada tem a ver com a tão reivindicada e necessária expansão da universidade. Trata-se, isso sim, de mais um plano de precarização, que abre mais espaço para a privatização e o sucateamento da educação pública.


Exemplos não faltam: a EBA, que já expandiu suas vagas, não recebeu as verbas prometidas para atender os novos alunos e enfrenta graves problemas estruturais. Em Macaé, os prédios prometidos para a alocação dos novos alunos que chegarão no segundo semestre não foram construídos por falta de verbas. Os alunos do novo curso de licenciatura em Ciências Sociais enfrentam problemas estruturais, como a falta de salas de aula, e acadêmicos, deparando-se com a falta de um currículo estruturado, capaz de garantir a qualidade na sua formação. Já os estudantes do curso de Biologia do Fundão, que neste semestre recebeu o dobro de alunos, sofrem com a falta de salas de aula capazes de comportá-los e a dificuldade de acesso aos laboratórios, dado o inchaço das turmas. Um dos casos mais graves é o do novo curso de Relações Internacionais, literalmente abandonado pela Reitoria da universidade. Planejado para funcionar no IFCS, o curso está alocado no subsolo do CCS, sem qualquer estrutura de bibliotecas e laboratórios compatíveis com suas necessidades. Já a criação do Bacharelado em Ciências da Matemática e da Terra, sob o discurso da ampliação de vagas, significou sua restrição: para viabilizar o novo curso sem o aumento de verbas, foi preciso cortar vagas dos outros cursos do CCMN.


Esses e muitos outros exemplos evidenciam a necessidade de organização dos estudantes para a garantia de uma expansão de qualidade na UFRJ. Nesse momento é preciso compreender que a luta em defesa da educação e contra o Reuni na UFRJ passa, necessariamente, pelo enfrentamento ao Plano Diretor da Reitoria. Aprovado de maneira extremamente autoritária, o Plano Diretor avança na privatização dos espaços públicos e busca implementar as metas do Reuni na universidade. Entre outros absurdos, prevê a construção de uma “moradia universitária” paga, a utilização de espaços da universidade para a construção de shoppings e a ocupação cada vez maior do Hospital Universitário pelos laboratórios privados. Em contrapartida, não prevê um centavo de investimento nos campi do Centro e Praia Vermelha, como chantagem para que se transfiram para o Fundão e, assim, viabilizem a criação dos cursos genéricos de curta duração (os bacharelados interdisciplinares, uma das metas do Reuni). Para garanti-los, é necessário que todos os cursos estejam no mesmo local. O que está em questão, portanto, não é uma suposta e abstrata “integração” dos cursos no Fundão ou as migalhas oferecidas pela Reitoria para as unidades que se transfiram para lá. A transferência está subordinada a implementação de um projeto que compromete a qualidade e o caráter do conhecimento produzido na UFRJ.


É preciso dizer um taxativo NÃO ao Reuni e ao Plano Diretor para defender a UFRJ. Precisamos avançar em nossas lutas e protagonizar novos momentos como a ocupação de Reitoria em 2007 e os grandes atos do primeiro semestre de 2008. Para tanto, o nosso DCE precisa estar comprometido com essa luta, superando a paralisia da última gestão que, mesmo tendo como principal bandeira o enfrentamento ao Reuni, se absteve de organizar as lutas contra o Plano Diretor em momentos cruciais ao longo do segundo semestre do último ano.

Vote Chapa 4, contra o
Reuni e por uma
expansão de qualidade!


Para barrar o Reuni e conquistar vitórias,
consolidar o novo movimento estudantil:
Romper com a UNE e construir uma nova entidade nacional!


Por conta de tudo isso acreditamos na possibilidade - e na necessidade - de uma reorganização do movimento estudantil. As lutas que despontaram em todo o país nos últimos anos, expressas de maneira mais significativa nas importantes ocupações de Reitoria contra o Reuni que se alastraram por todo o país, demonstram claramente essa necessidade. Todas as mobilizações tiveram como pontos em comum a exigência de uma universidade de qualidade, comprometida com os problemas da sociedade, e a contrariedade ao projeto de ataque à universidade publica levado a frente pelo governo Lula/PT, quem tem no Reuni sua maior expressão.


No entanto, a grande dificuldade do movimento estudantil foi, justamente, unificar essas mobilizações que aconteciam em todo o país, com as mesmas reivindicações, e lhes conferir um caráter nacional. Mesmo tendo pautas muito semelhantes e orientadas para barrar um mesmo projeto, o Reuni, as dezenas de ocupações de Reitoria que aconteceram em 2007 e 2008 acabaram ficando dispersas. Isso não aconteceu por acaso. A União Nacional dos Estudantes (UNE), entidade que deveria representar os estudantes perante o conjunto da sociedade, se recusa a levar à frente qualquer tipo de mobilização, e opta por se posicionar ao lado do governo em todos os ataques que ele realiza contra as universidades.


Transformada em uma verdadeira fábrica de carteirinhas que ganha dinheiro às nossas custas, a entidade que deveria nos representar está hoje mais interessada em defender o governo e seu projeto de privatização das universidades públicas. Hoje, chega ao absurdo de defender parte do projeto de Lei que restringe a meia-entrada dos estudantes, no que se refere à volta de seu monopólio das carteirinhas. Ou seja, de acordo com a lei defendida pela UNE, teríamos que pagar um valor absurdo para termos a carteira da UNE e pagar a meia-entrada, o que hoje pode ser feito com a apresentação de documentos da universidade.


A própria estrutura da UNE já está totalmente corrompida e atrelada às instâncias governamentais. Nos seus congressos não existe nenhum espaço para o debate político. A direção da entidade (PT e PCdoB, representada nestas eleições pela Chapa 1) promove todo tipo de fraude para legitimar sua perpetuação no poder e, inclusive, utiliza a violência física contra aqueles que questionam suas fraudes - o que inviabiliza qualquer tipo de disputa dos seus rumos. Se não bastasse isso, quando os estudantes organizam uma mobilização, a UNE tenta destruí-la - quer seja se aproveitando de sua estrutura e visibilidade nos jornais e na TV para dizer que as mobilizações não têm legitimidade, quer seja tentando minálas para impedir que alcancem seus objetivos.


Para que todas estas mobilizações que hoje ocorrem de maneira isolada pelo país se unifiquem, achamos de importância fundamental a construção de uma nova entidade capaz de representar os estudantes a nível nacional. Essa entidade deve ser o instrumento de relação entre as reivindicações mais especificas dos estudantes de cada curso com uma plataforma geral, capaz de transformar a universidade num espaço de transformação social.

É preciso posicionar-se diante da reorganização
do movimento: de que lado estamos?
A Chapa 4 defende o Congresso Nacional de Estudantes
e o novo movimento estudantil!


A UNE, portanto, é hoje um entrave aos estudantes que organizam suas lutas em defesa da educação. É preciso tirar uma lição dos processos de lutas pelos quais passamos nos últimos anos: só alcançaremos vitórias concretas na luta contra o Reuni e por mais verbas para a educação quando formos capazes de potencializar nossas lutas e unificá-las nacionalmente, o que passa, necessariamente, pela construção de uma nova entidade estudantil. Posicionar-se, portanto, diante do processo de reorganização do movimento estudantil é uma necessidade para sermos conseqüentes com as nossas lutas e as levarmos às últimas conseqüências, garantindo vitórias concretas para os estudantes.


Esse processo de reorganização já acontece em todo o país. Estudantes em luta já estão dando importantes demonstrações de que estão decididos a reverter o jogo e construir o novo movimento estudantil. Esse processo se reflete especialmente na construção de uma grande alternativa para a organização das nossas lutas, o Congresso Nacional de Estudantes, que acontecerá aqui no RJ, em junho, e unificará o movimento estudantil combativo e independente do governo e das Reitorias.


É diante da necessidade de rompermos com a velha estrutura da UNE para respondermos aos desafios impostos ao movimento estudantil que observamos, lamentavelmente, neste processo de eleições para o DCE, a Chapa 2 - atual direção da entidade - optando pela falta de conseqüência em seu discurso e em sua prática. Mesmo reconhecendo que a UNE já esta irremediavelmente falida como representação estudantil, se nega a defender a ruptura com a entidade e a abrir esta discussão com o conjunto dos estudantes, já que muitos de seus integrantes permanecem na entidade disseminando a ilusória concepção de "oposição à direção majoritária" - que, na prática, só serve para dar à UNE o direito de falar em nosso nome e, em contrapartida, para garantir alguns míseros benefícios para aqueles que têm cargos na sua diretoria.


Essa unidade artificial que sustenta a Chapa 2 impede que assuma uma posição clara sobre o tão importante processo de reorganização do movimento estudantil. Logo após as eleições do DCE, teremos uma clara polarização na UFRJ: parte dos estudantes organizando o novo movimento estudantil e nossa participação no Congresso Nacional de Estudantes, e outra parte querendo que elejamos representantes para falarem em nosso nome no Congresso da UNE, que também acontece neste ano. Não é por acaso que a Chapa 2 não fala sobre esse processo: ela simplesmente finge que ele não existe porque parte de seus integrantes defende o Congresso Nacional de Estudantes e outra parte defende o Congresso da UNE. Ou seja, essa aliança puramente eleitoral irá se desfazer alguns dias após a eleição do DCE. Quando chegar a hora de escolher entre o novo e o velho movimento estudantil, ficará difícil saber de que lado eles sambam...


Nós, da Chapa 4 - Quem Vem Com Tudo Não Cansa, acreditamos que nossa luta só será vitoriosa se pautada pela coerência em nossas posições. É por isso que fazemos um chamado a todos os estudantes da UFRJ: é hora de derrotar o velho e construir um novo movimento estudantil!


Simultaneamente às eleições para o DCE, é realizado um plebiscito para decidir a forma de organização da Diretoria, que pode ser a Proporcionalidade ou a Majoritariedade. Na Proporcionalidade, a Diretoria é composta de acordo com a votação obtida por cada chapa, enquanto que na Majoritariedade a chapa que obtiver mais votos ocupa todos os seus cargos.
Nós, da Chapa 4 - Quem vem com tudo não cansa, defendemos a Proporcionalidade por acreditarmos que a Diretoria deve ser um reflexo do que realmente é o movimento estudantil, expressando as diferentes posições existentes em seu interior. Não é justo que uma chapa vença por uma margem muito pequena de votos e ocupe todos os cargos da Diretoria, já que isso não será condizente com a vontade dos estudantes expressa nas urnas.

A luta pelos bandejões continua: mais refeições, ampliação do horário,
gratuidade e construção em todos os campi!


A triste e dura realidade enfrentada pela educação pública se reflete na UFRJ com diversos problemas para os estudantes, principalmente referentes à tão importante assistência estudantil.
Nos últimos anos, os estudantes protagonizaram importantes lutas que foram decisivas para uma das maiores vitórias que tivemos no período recente: depois de muita luta e pressão, conquistamos a abertura de dois bandejões na Ilha do Fundão. Mas a luta não para por aí. Precisamos avançar nas conquistas e garantir a ampliação da oferta de refeições, seu funcionamento à noite, a gratuidade e a construção de mais bandejões para suprimir toda a demanda existente na UFRJ.


Para tanto, precisamos aprofundar ainda mais a importante luta dos estudantes do CT e CCMN, pelo início imediato das obras para a construção de seu bandejão no espaço do “moscão”. Além disso, é fundamental organizar a luta pela construção de bandejões no Centro, Praia Vermelha e CAp, nos chocando diretamente com os planos da Reitoria de deixar as unidades isoladas à míngua para obrigá-las a se transferirem para o Fundão.


A luta por assistência estudantil não para por aí. O Alojamento Universitário comporta apenas 504 estudantes e sua estrutura está sendo precarizada a cada ano, fazendo urgentes sua melhoria e ampliação. As bolsas acadêmicas (monitoria, LIG, extensão, artístico-cultural) e de assistência estudantil (auxílio, apoio) estão ‘congeladas’ há anos em R$300 e não chegam perto
de atender à demanda existente.


Além disso, temos gastos consideráveis com transporte. Lutas pelo Reajuste e ampliação da quantidade de bolsas, Melhorias e Ampliação do Alojamento Gratuito, defesa do passe livre e disponibilização de mais ônibus para transporte interno da UFRJ serão lutas da Chapa 4 - Quem Vem Com Tudo Não Cansa! durante a gestão do DCE. Por isso, é fundamental articular esses problemas e demandas, existentes em todas as demais instituições de ensino superior, e organizar a luta por Mais Verbas Para a Educação, com uma entidade nacional que dê organicidade e gere vitórias concretas para os estudantes.


Precisamos ter clareza de que a luta por assistência estudantil é, necessariamente, uma luta contra o Plano Diretor do Reuni na UFRJ, já que sua lógica está voltada para a privatização da assistência, com a construção de restaurantes pagos, alojamentos a serem alugados e por aí vai.

Reformas estruturais e segurança na UFRJ! Estudar com qualidade!


Além disso, temos outras importantes pautas específicas para a melhoria da UFRJ que precisam ser encampadas pelo DCE. Nós da Chapa 4 – Quem Vem Com Tudo Não Cansa defendemos a organização de uma grande campanha por melhorias estruturais na UFRJ. Não podemos mais tolerar goteiras, situação que atinge de maneira calamitosa diversas unidades, como a EEFD, ou rebocos caindo do teto sobre nossas cabeças, como aconteceu recentemente na Praia Vermelha. Outra pauta importantíssima é a segurança na UFRJ, sobretudo na Ilha do Fundão. Os recentes episódios de assaltos em unidades da Universidade e até mesmo dentro de salas de aula evidenciam um problema há muito conhecido dos estudantes. Não podemos ficar calados diante dessa situação e muito menos cair no discurso fácil de que a saída para aumentar a segurança é isolar a universidade com muros e catracas. Precisamos, isso sim, se concursos públicos para segurança na UFRJ!


Pra levantar o DCE...


Nós da Chapa 4 - Quem Vem Com Tudo Não Cansa! acreditamos no caminho da luta como o único capaz de nos proporcionar vitórias. Por isso, estamos comprometidos com a construção de mobilizações em toda a Universidade, através da unificação das reivindicações específicas dos estudantes com a luta geral em defesa da universidade pública e contra a Reforma Universitária do governo Lula/PT.


Exemplos de experiências bem sucedidas neste sentido não faltam. Na EEFD, em 2005, o Centro Acadêmico de Educação Física e Dança ocupou a sala da direção, não permitindo a implementação de mais um curso pago na época, que seria na área de dança. Foi construído o Projeto COMUNIDANÇA, gratuito, que hoje oferece diversas modalidades de dança a centenas de estudantes de diversos cursos. Da mesma forma, o CAEFD impulsiona, hoje, a importante luta por melhorias estruturais na EEFD, em defesa das condições básicas para os estudantes assistirem suas aulas e terem qualidade em sua formação.

Propomos a organização do ‘DCE Itinerante’, em que a gestão do DCE irá percorrer os cursos, atuando de maneira conjunta com os CAs, a fim de organizar Assembléias Gerais dos Estudantes para levantamento dos problemas específicos e criação de uma grande pauta de reivindicações da UFRJ. A integração cultural também é de extrema relevância para o fortalecimento do Movimento Estudantil. Por isso, serão elaboradas propostas de torneios esportivos e atividades inter-cursos para transcorrer durante o ano e/ou com grandes encontros nos finais de semana, bem como palestras e debates; exibição de filmes; realização de festas; e apresentações culturais dos próprios estudantes nos horários de almoço e antes das aulas do turno da noite.


Estão comprometidos com o novo movimento estudantil na UFRJ:


Integrantes da Chapa 4:
Alan Rômulo Moraes Carvalho (Bach. Ed. Física),
Alex Lauriano “Nem” (Lic. Ed. Física),
Amanda Regina Kurosky (Bach. Ed. Física),
Ana Carla Leocádio (Lic. Ed. Física),
Ana Paula de Souza (Lic. Ed. Física),
André Gustavo Martins (Bach. Ed. Física),
Andréia Laurita (Lic. Ed. Física),
Antônio Augusto Mello (Lic. Ed. Física),
Augusto Pertot (Engenharia Química),
Bruno Duarte Rei “Silver” (Lic. Ed. Física),
Bruno Neves Nóbrica “Nevão” (Lic. Ed. Física),
Caliandra Dias de Alcântara (Biologia – Macaé),
Camila Gomes (EBA – Lic. Educação Artística / Desenho),
Carlos Eduardo Barbosa “Kadu” (Lic. Ed. Física),
Carolina Belcastro (Pedagogia),
Daniel Fonseca de Mello (Lic. Ed. Física),
Daniel Hoefle (Engenharia Química),
Danielle Galante (Pedagogia),
Diego Duarte (Bach. Ed. Física),
Diego Nogueira “Obina” (Lic. Ed. Física),
Diogo Lima (Bach. Ed. Física),
Elcio Alves da Silva (Letras),
Elielsom Oliveira dos Santos (Bach. Ed. Física),
Erickson Fernandes (Lic. Ed. Física),
Everton Bernardo Pereira (Biologia – Fundão),
Fabiano Batista de Carvalho (Lic. Ed. Física),
Felipe Jacovazzo (Bach. Ed. Física),
Felipe Macedo de Andrade (Lic. Ed. Física),
Fernando Roth “Ruffus” (Lic. Ed. Física),
Flavio Alves de Macedo (Bach. Ed. Física),
Gabriel Figueiredo Ide “Bael” (Dança),
Gabriel Marques (Pedagogia),
Gabriele dos Reis Crespo (Lic. Ed. Física),
Gustavo Oliveira “Braço” (Lic. Ed. Física),
Janaína Costa (Bach. Ed. Física),
Joana Maranhão (Psicologia),
João Paulo Araújo (História),
João Vitor Lima (Bach. Ed. Física),
Jony Novaes Machado (Lic. Ed. Física),
Juliana de Oliveira Tempone (Dança),
Karina Oliveira Ferreira (Lic. Ed. Física),
Karine Dias (Fisioterapia),
Karinna (Lic. Educação Física),
Laryssa Santos (Pedagogia),
Laura Barbosa Martins (Serviço Social),
Leandro Ferreira Fidêncio (Lic. Ed. Física),
Leonardo Alves (Bach. Ed. Física),
Leonardo Viveiros de Oliveira “Petrópolis” (Lic. Ed. Física),
Louise Eugênia Lemos (Bach. Ed. Física),
Luiz Carlos “Monstro” (Lic. Ed. Física),
Maíra Leão da Silveira (Geografia),
Marcos Poubel “Casão” (Lic. Ed. Física),
Maria Emília Bessa (Pedagogia),
Mariana Laus (Enfermagem e Obstetrícia),
Maurício Miléo (História),
Milena Oliveira (Bach. Ed. Física),
Morgana Athaize (Bach. Ed. Física),
Paulo Ricardo Cavalcante (Bach. Ed. Física),
Paulo Sérgio Machado (História),
Pedro Serro Monteiro (Bach. Ed. Física),
Priscila Pereira Gonçalves (Fisioterapia),
Priscila Piantanida (EBA - Escultura),
Rafael Marins C. Máximo de Medeiros “Bundinha” (Lic. Ed. Física),
Renato Braga (Lic. Ed. Física),
Roberta Matos Nunes (Bach. Ed. Física),
Rodrigo Magalhães (Lic. Ed. Física),
Rodrigo Oliveira (Lic. Ed. Física),
Rosângela Silveira de Carvalho (Bach. Ed. Física),
Sérgio Roberto da Silva (Lic. Ed. Física),
Teresa Herculano Carneiro (Lic. Ed. Física),
Thaísa Santana (Arquitetura),
Thiago Cardoso Dias (Bach. Ed. Física),
Thiago Ciodaro Xavier (Engenharia Eletrônica),
Thiago Coqueiro “Lenny” (Lic. Ed. Física),
Thiago Russo (Bach. Ed. Física),
Thiego Portugal de Souza (Lic. Ed. Física),
Vinícius César Azevedo Freitas “Gideão” (Lic. Ed. Física),
Vivian de Araújo (Bach. Ed. Física),
Vivian Dutra (Lic. Ed. Física),
Willian Clem Soares (Engenharia Química),
Yasmin Coelho de Andrade (Dança).

Apóiam:
Bruno Gomes (Lic. Educação Física),
Camila Gama Baião (Pedagogia),
Carina Costa do Santos (Pedagogia),
Carlos Leal (mestrando Comunicação),
Carolina (Dança),
Christiane Villar Nogueira (Pedagogia),
Cínthia Ramos (ex-aluna EEFD),
Elisabeth (Pedagogia),
Fernando Paulo de Santana (Pedagogia),
Jaqueline da Conceição Martins (Pedagogia),
José Carlos Felix (Lic. Ciências Sociais),
Júlia Silveira de Araújo (Comunicação),
Larissa Fonseca Souza (Pedagogia),
Leonardo “Panda” (estudante UERJ e ExNEEF),
Luizinho (Lic. Educação Física),
Maíra Cutrim de Souza (Pedagogia),
Mariana Simas Pereira Alves (Pedagogia),
Mirina dos Santos Carrara (Pedagogia),
Monique de Figueira do Pagels (Pedagogia),
Nathália Alves Seixas (Pedagogia),
Noemi Pacheco Viana (Pedagogia),
Noêmia (Bach. Ed. Física), Priscila Santos (Pedagogia),
Priscilla Frazão (Pedagogia),
Rafael Balthazar Ferreira (EBA),
Rafaela Rocha do Nascimento (Pedagogia),
Raphael Pequeno (UNESA e ExNEEF),
Renato Tavares do Carmo (Pedagogia),
Rosimar Ferreira (Pedagogia),
Suelen de Souza Soares (Pedagogia),
Talita (Bach. Ed. Física),
Valquíria Sequeira (Pedagogia),
Vera Salim (profa. Coppe),
etc., etc., etc...




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