segunda-feira, 13 de abril de 2009

Chapa 4 se apresenta para os estudantes da UFRJ

Segunda-feira, 13 de abril, integrantes da chapa 4 QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA já passam nas salas de aula e nos corredores de diversas Unidades com os panfletos de apresentação, cartazes e adesivos. É o novo Movimento Estudantil para o DCE Mario Prata!

Segue abaixo o conteúdo dos nossos panfletos.



Chapa 4: QUEM VEM COM TUDO NÃO CANSA!

O novo movimento estudantil na UFRJ





Nos próximos dias 5, 6 e 7 de maio acontecem as eleições para o DCE Mário Prata, a entidade representativa dos estudantes da UFRJ. Nós, da Chapa 4 - Quem vem com tudo não cansa, acreditamos na construção de um DCE realmente identificado com as necessidades dos estudantes, presente no seu dia-a-dia, que construa pautas permanentes para lutar pelas necessidades específicas de cada curso, e, ao mesmo, tempo, unifique estas pautas com a luta geral em defesa da universidade pública.

O sucateamento da universidade pública é uma realidade com a qual nos deparamos diariamente e que afeta a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão em nossa Universidade. Para piorar, o governo Lula ainda implementa uma Reforma Universitária que, longe de realizar as melhorias de que necessita a universidade, institucionaliza o corte de verbas para a universidade pública e a transferência de verbas públicas para o setor privado. A mais nova faceta da Reforma Universitária do governo Lula é o Reuni, um decreto que condiciona a tão necessária e reivindicada abertura de novas vagas nas universidades à aceitação, pelas instituições de ensino, de uma série de medidas que as transformam em verdadeiros escolões, comprometendo a qualidade do conhecimento produzido e a formação dos estudantes.

A situação se agrava em tempos de crise econômica internacional, quando, para socorrer empresários e banqueiros, o governo corta verbas das áreas sociais. No caso da educação, o corte de orçamento em 2009 já é de R$ 2 bi. Diante disso, aumenta a necessidade de os estudantes se organizarem. A União Nacional do Estudantes, entidade que deveria nos representar, não é mais capaz de cumprir este papel, porque optou por abandonar os estudantes e passar de vez para o lado do governo Lula/PT. Neste momento, torna-se ainda mais urgente a construção do Congresso Nacional de Estudantes e a criação de uma nova entidade que possa organizar e unificar as lutas dos estudantes.

As eleições para o DCE abrem possibilidade para consolidarmos um novo movimento estudantil na UFRJ. Por isso, fazemos um chamado a todos aqueles que queiram lutar em defesa da educação pública, por expansão de qualidade, contra o Reuni e a Reforma Universitária: venham construir conosco o novo movimento estudantil na UFRJ!

VOTE CHAPA 4, por um novo movimento estudantil!


Plano Diretor da Reitoria deixa as Unidades do Centro sem verbas. Organizar a luta dos estudantes!

Como se não bastasse o crônico problema de cortes de verbas que atinge as universidades federais em todo o país, algumas unidades da UFRJ sofrem, agora, com o abandono pela própria Reitoria da Universidade, como identificamos no Centro do Rio (IFCS, Escola de Música e Faculdade Nacional de Direito), que sofrem atualmente uma forte chantagem para que se transfiram para a Ilha do Fundão: a Reitoria as deixa à míngua, sem verbas, e só prevê recursos e investimentos se a transferência for realizada.

Esse é o princípio que orienta o Plano Diretor da Reitoria (o projeto do Reuni para a UFRJ), que não prevê um centavo de investimento para as Unidades do Centro. O que está por trás desta medida é a implementação das metas do Reuni na universidade, entre elas o aumento da relação professor/aluno em quase 100% e a criação dos cursos genéricos de curta duração (os bacharelados interdisciplinares). Para garanti-las, é necessário que todos os cursos estejam no mesmo local. Por isso, se dá a chantagem para que as unidades isoladas se mudem para o Fundão.

O que está em questão, portanto, não é uma suposta e abstrata “integração” dos cursos no Fundão ou as migalhas oferecidas pela Reitoria para as unidades que se transfiram para lá. A transferência está subordinada à implementação de um projeto que compromete a qualidade e o caráter do conhecimento produzido na UFRJ, transformando-a em uma fábrica de diplomas, um “escolão” de terceiro grau. A tão necessária expansão da universidade, com abertura de novas vagas, é feita de maneira totalmente irresponsável através do Reuni. Os maiores prejudicados são os próprios estudantes, que entram em cursos com graves problemas estruturais e acadêmicos.

É hora de organizar a luta por uma expansão de qualidade, contra o Reuni e seu Plano Diretor na UFRJ, em defesa das verbas para as unidades do Centro!



EEFD: queremos reformas estruturais e expansão de qualidade!

O crônico problema de cortes de verbas que atinge as universidades federais em todo o país se manifesta claramente na EEFD. Os estudantes dos cursos de Dança, Licenciatura em Educação Física e Bacharelado em Educação Física se deparam diariamente com problemas estruturais, falta de salas de aula e seu péssimo estado de conservação, goteiras, problemas com bibliotecas, laboratórios, falta de professores, entre outros. Tão grave quanto é o problema da assistência estudantil. Depois de muita luta dos estudantes, conquistamos a abertura do Bandejão central, no CCS, uma grande vitória. Mas ainda precisamos avançar mais: ampliar seu atendimento, o horário de funcionamento e conquistar sua gratuidade. Além disso, é preciso lutar por um maior número de bolsas e o aumento de seu valor e a reforma imediata e ampliação do alojamento estudantil, necessidades urgentes dos estudantes.

Infelizmente, os planos da Reitoria e do governo Lula/PT são exatamente opostos. O princípio que orienta o Plano Diretor da Reitoria, que ordena a ocupação da Ilha do Fundão até 2020, é o de avançar na privatização dos espaços e implementar as metas do Reuni na universidade, entre elas o aumento da relação professor/aluno em quase 100% e a criação dos cursos genéricos de curta duração (os bacharelados interdisciplinares). Entre outros absurdos, o Plano Diretor prevê a construção de uma “residência universitária” paga no Fundão.

O que está em questão, portanto, é a implementação de um projeto que compromete a qualidade e o caráter do conhecimento produzido na UFRJ, transformando-a em uma fábrica de diplomas, um “escolão” de terceiro grau. A tão necessária expansão da universidade, com abertura de novos cursos e novas vagas, é feita de maneira totalmente irresponsável através do Reuni. A criação de novos cursos em toda a Universidade vem prejudicando seus próprios estudantes, que entram em cursos com graves problemas estruturais e acadêmicos, sem receber as verbas “prometidas” pelo governo Lula e pela Reitoria.

É hora de organizar a luta por uma expansão de qualidade, contra o Reuni e seu Plano Diretor na UFRJ. Melhorias estruturais na EEFD Já!



Fundão: muito para as empresas, pouco para os estudantes.
Assistência Já!

O crônico problema de cortes de verbas que atinge as universidades federais em todo o país se manifesta claramente na Ilha do Fundão. Os estudantes dos cursos aqui localizados se deparam diariamente com problemas estruturais, falta de salas de aula e seu péssimo estado de conservação, problemas com bibliotecas, laboratórios, falta de professores, entre outros. Tão grave quanto é o problema da assistência estudantil. Depois de muita luta dos estudantes, conquistamos a abertura de dois bandejões, uma grande vitória. Mas ainda precisamos avançar mais: ampliar seu atendimento, o horário de funcionamento e garantir a construção do bandejão do CT/CCMN. Além disso, é preciso lutar por um maior número de bolsas e o aumento de seu valor e a reforma imediata e ampliação do alojamento estudantil, necessidades urgentes dos estudantes.

Infelizmente, os planos da Reitoria e do governo Lula/PT são exatamente opostos. O princípio que orienta o Plano Diretor da Reitoria, que ordena a ocupação da Ilha do Fundão até 2020, é o de avançar na privatização dos espaços e implementar as metas do Reuni na universidade, entre elas o aumento da relação professor/aluno em quase 100% e a criação dos cursos genéricos de curta duração (os bacharelados interdisciplinares). Entre outros absurdos, o Plano Diretor prevê a construção de uma “residência universitária” paga, a utilização de espaços da universidade para a construção de shoppings e a ocupação cada vez maior do Hospital Universitário pelos laboratórios privados.

O que está em questão, portanto, é a implementação de um projeto que compromete a qualidade e o caráter do conhecimento produzido na UFRJ, transformando-a em uma fábrica de diplomas, um “escolão” de terceiro grau. A tão necessária expansão da universidade, com abertura de novas vagas, é feita de maneira totalmente irresponsável através do Reuni. Os maiores prejudicados, como já estamos observando na UFRJ, são os próprios estudantes, que entram em cursos com graves problemas estruturais e acadêmicos.

É hora de organizar a luta por uma expansão de qualidade, contra o Reuni e seu Plano Diretor na UFRJ, por assistência estudantil já!



Praia Vermelha se nega a morrer! Universidade não é mercadoria

Como se não bastasse o crônico problema de cortes de verbas que atinge as universidades federais em todo o país, algumas unidades da UFRJ sofrem, agora, com o abandono pela própria Reitoria da Universidade. Esse é o caso das unidades localizadas no campus da Praia Vermelha, que sofrem uma forte chantagem para que se transfiram para a Ilha do Fundão: a Reitoria as deixa à míngua, sem verbas, e só prevê recursos e investimentos se a transferência for realizada.

Esse é o princípio que orienta o Plano Diretor da Reitoria (o projeto do Reuni para a UFRJ), que não prevê um centavo de investimento no campus da Praia Vermelha e espera desocupá-la para a construção de um Centro de Convenções a ser alugado a grandes empresas e de um hotel privado. O que está por trás desta medida é a implementação das metas do Reuni na universidade, entre elas o aumento da relação professor/aluno em quase 100% e a criação dos cursos genéricos de curta duração (os bacharelados interdisciplinares). Para garanti-las, é necessário que todos os cursos estejam no mesmo local. Por isso, se dá a chantagem para que as unidades isoladas se mudem para o Fundão.

O que está em questão, portanto, não é uma suposta e abstrata “integração” dos cursos no Fundão ou as migalhas oferecidas pela Reitoria para as unidades que se transfiram para lá. A transferência está subordinada à implementação de um projeto que compromete a qualidade e o caráter do conhecimento produzido na UFRJ, transformando-a em uma fábrica de diplomas, um “escolão” de terceiro grau. A tão necessária expansão da universidade, com abertura de novas vagas, é feita de maneira totalmente irresponsável através do Reuni. Os maiores prejudicados são os próprios estudantes, que entram em cursos com graves problemas estruturais e acadêmicos.

É hora de organizar a luta por uma expansão de qualidade, contra o Reuni e a privatização da Praia Vermelha!
Universidade pública é para os trabalhadores!

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