No dia 10 de maio, a UFRJ finalmente reintegrou a posse de um espaço pelo qual lutava na Justiça há mais de 39 anos: o Canecão!
Esse era um espaço público, que foi cedido por um prazo de 5 anos à iniciativa privada – o que já estava equivocado. A partir do momento em que era um espaço público, deveria servir à população, e não a uma elite que pode pagar caro para assistir shows de artistas da MPB e outros.
Se por um lado temos um Canecão servindo à iniciativa privada pagando ínfima quantia de aluguel, do outro encontramos o caso do Colégio de Aplicação (CAp), que fica em um espaço isolado e alugado pela UFRJ. Será que o lugar do CAp não poderia ser no mesmo espaço em que o Canecão se encontra hoje? Sabendo que o Colégio possui estreito vínculo com a Faculdade de Educação, que se situa na Praia Vermelha? São questionamentos pertinentes. ..
Não podemos deixar de relacionar o fato de o nosso “querido” Reitor Aloísio Teixeira estar fazendo muitos esforços para transferir os cursos da Praia Vermelha para o Fundão (isso fica claro quando não se tem investimentos para restaurar o campus, além da falta de bandejão e nenhuma boa vontade para manter os cursos onde se encontram) e agora uma maior pressão para retomar o espaço do Canecão.
Para nós, isso se relaciona à pretensão de criar uma Casa de Cultura a partir de parceria público-privada, o que já foi declarado pela reitoria da UFRJ. Apesar de realmente a priori poder ter preços populares, claramente se transformará numa grande iniciativa que obviamente não servirá à população novamente, mas sim ao empresariado. É fundamental que, diante disso, lutemos para que o caráter público dos espaços da universidade seja garantido, e que a promoção de cultura possa ser uma atividade integrada à produção de conhecimento na UFRJ e colocada a serviço da sociedade.
É importante lembrar que as parcerias público-privadas são fortalecidas e incentivadas pelo Governo de Lula/PT, apoiadas pela União Nacional dos Estudantes. Isso mostra mais uma vez de que lado não só o Governo se encontra, mas principalmente o quanto é necessária a criação de uma nova entidade estudantil que realmente fale em nome dos mesmos e não dos grandes empresários e de implementadores do neoliberalismo como Lula/PT!
A partir dessas reflexões, fica claro que devemos lutar:
- Por uma Universidade Pública, sem parcerias público-privadas e que produzam conhecimento a serviço da humanidade;
- Em defesa de espaços culturais públicos e integrados à produção de conhecimento da universidade;
-Pela realocação do Colégio de Aplicação a algum espaço que já pertença à Universidade;
-Pela construção de bandejão na Praia Vermelha;
-Por uma nova entidade estudantil, que realmente fale em nome dos estudantes e que tenha o marco de rompimento com a União Nacional dos Estudantes.
Esse era um espaço público, que foi cedido por um prazo de 5 anos à iniciativa privada – o que já estava equivocado. A partir do momento em que era um espaço público, deveria servir à população, e não a uma elite que pode pagar caro para assistir shows de artistas da MPB e outros.
Se por um lado temos um Canecão servindo à iniciativa privada pagando ínfima quantia de aluguel, do outro encontramos o caso do Colégio de Aplicação (CAp), que fica em um espaço isolado e alugado pela UFRJ. Será que o lugar do CAp não poderia ser no mesmo espaço em que o Canecão se encontra hoje? Sabendo que o Colégio possui estreito vínculo com a Faculdade de Educação, que se situa na Praia Vermelha? São questionamentos pertinentes. ..
Não podemos deixar de relacionar o fato de o nosso “querido” Reitor Aloísio Teixeira estar fazendo muitos esforços para transferir os cursos da Praia Vermelha para o Fundão (isso fica claro quando não se tem investimentos para restaurar o campus, além da falta de bandejão e nenhuma boa vontade para manter os cursos onde se encontram) e agora uma maior pressão para retomar o espaço do Canecão.
Para nós, isso se relaciona à pretensão de criar uma Casa de Cultura a partir de parceria público-privada, o que já foi declarado pela reitoria da UFRJ. Apesar de realmente a priori poder ter preços populares, claramente se transformará numa grande iniciativa que obviamente não servirá à população novamente, mas sim ao empresariado. É fundamental que, diante disso, lutemos para que o caráter público dos espaços da universidade seja garantido, e que a promoção de cultura possa ser uma atividade integrada à produção de conhecimento na UFRJ e colocada a serviço da sociedade.
É importante lembrar que as parcerias público-privadas são fortalecidas e incentivadas pelo Governo de Lula/PT, apoiadas pela União Nacional dos Estudantes. Isso mostra mais uma vez de que lado não só o Governo se encontra, mas principalmente o quanto é necessária a criação de uma nova entidade estudantil que realmente fale em nome dos mesmos e não dos grandes empresários e de implementadores do neoliberalismo como Lula/PT!
A partir dessas reflexões, fica claro que devemos lutar:
- Por uma Universidade Pública, sem parcerias público-privadas e que produzam conhecimento a serviço da humanidade;
- Em defesa de espaços culturais públicos e integrados à produção de conhecimento da universidade;
-Pela realocação do Colégio de Aplicação a algum espaço que já pertença à Universidade;
-Pela construção de bandejão na Praia Vermelha;
-Por uma nova entidade estudantil, que realmente fale em nome dos estudantes e que tenha o marco de rompimento com a União Nacional dos Estudantes.
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