quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Manifestação pública lança campanha contra a perseguição política no CAp-UFRJ

Waldyr Lins (UFF), representando o ANDES-SN Vivian Dutra, pelo CAEFD-UFRJ e coordenadora da regional II da ExNEEF

Leonardo, estudante de Educação Física da UERJ e coordenador da regional II da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física

Luiz Carlos, do Centro Acadêmico de Educação Física e Dança da UFRJ

Leila Leal, pelo Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa, minoria do DCE Mario Prata.
Ao lado, Vera Salim, do Movimento Universidade Crítica

Professor Gabriel e membros do Grêmio do Colégio de Aplicação da UFRJ

Perseguido politicamente no Colégio, professor Gabriel dialoga com a comunidade CApiana

Estevão, membro da Comuna do Outeiro da Glória; Elielsom, diretor do CAEFD-UFRJ; Raphael Pequeno, estudante da UNESA e coordenador da regional II da ExNEEF

Alunas do Professor Gabriel se integram à campanha e confeccionam cartazes

O jornalista Carlos Leal questiona as arbitrariedades no CAp

Início da caminhada ao redor do CAp-UFRJ

Diversos estudantes solicitam adesivos e participam da manifestação

Grêmio do CAp manifesta o seu apoio à campanha contra a perseguição política

Quarta-feira 12 de novembro será um dia para marcar a história do Colégio de Aplicação da UFRJ. Durante o segundo recreio do primeiro turno, o professor Gabriel Marques e os representantes do Centro Acadêmico de Educação Física e Dança da UFRJ Luiz Carlos e Vivian Dutra já convocavam o corpo discente do Colégio para participar da manifestação pelo lançamento da campanha contra a perseguição política no CAp-UFRJ e pela renovação do contrato do referido professor.
Após ser constrangido e pressionado politicamente em uma reunião do Setor de Educação Física, Gabriel é o único professor sob o regime de contratação temporária do Colégio que não terá seu contrato renovado para o ano de 2009. A Direção da Unidade e o Setor de Educação Física afinam o discurso, alegando motivos pedagógicos sem que sejam explicitados os critérios de avaliação de todo o trabalho do professor, elogiado ao longo de 2008 por alunos, pais e colegas de outros setores curriculares.
Durante a manifestação, o carro de som apresentou músicas clamando pela liberdade do exercício político e demonstrando reflexões acerca da sociedade em que vivemos. Além disso, diversas entidades tiveram espaço para explanar seu apoio à luta encaminhada nesse ano em que o Colégio de Aplicação comemora 60 anos de existência e em que recordamos os 40 anos do Maio de 1968.
No final do ato, a Direção do Colégio não queria receber a comissão que tinha como objetivo realizar a entrega da moção de repúdio, onde está apresentada a reivindicação da renovação do contrato do professor Gabriel Marques. Após alguns minutos de negociação, a comissão formada pelo próprio professor, pelo representante do ANDES-SN Waldyr Lins, pelo representante da AdUFRJ-Ssind José Miguel, pela representante do Movimento Universidade Crítica Vera Salim e pelo representante do Grêmio do CAp-UFRJ Vicente Saraiva realizou a entrega do documento, recebido pela Diretora Celina, pela Vice-Diretora Miriam e pelo Diretor Adjunto de Licenciatura e Prática de Ensino Fábio. Infelizmente, a AdUFRJ apresentou outro documento, exigindo os critérios adotados pela instituição para não renovar o contrato do professor, fragmentando as reivindicações apresentadas.
A moção de repúdio à perseguição política no CAp-UFRJ já conta com expressivas assinaturas de estudantes, funcionários e professores da UFRJ, além de diversos trabalhadores de outras instituições e diversas entidades que têm pautado a luta em defesa da Educação Pública.

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