quarta-feira, 4 de junho de 2008

Tempos

Cronológico, elucidativo
veloz, incansável
histórico, reflexivo
imaginário, admirável
biológico, mutável
feroz, fugitivo.

Ao ser bom, imediatamente se desfaz
quando ruim, infindável se apresenta
profundamente sentido, saudoso será.

Sempre há tempo
mas tempo de quê?
para o quê?
quem o rege?
natural ou forçado?
imaterial ou palpável?

Há o momento de:
aprender, desprender-se
brincar, socializar-se
cantar, alegrar-se
dançar, divertir-se
estudar, dedicar-se
descansar, apoiar-se
tentar, investigar-se
trabalhar, aprimorar-se
lutar pelo o que considera sensato
concretizar o “impossível”
ser capaz de superar-se
permitir-se ir além do infinito
dedilhar os sonhos
encorajar os planos
transformar para nascer o novo
ou renovar os inesgotáveis pés
fatigados de pôr as mãos à obra.

Tempo... gerador de idéias
segue o trajeto
à frente de quem quer que seja
mostra sua matiz e influência,
furtando a atenção dos momentos
que deveriam ser sublimes
sem dominadores
nem subordinados.

O intento?
recorrer ao ontem,
espelhar-se nos exemplos
aproveitar o hoje,
despertar as consciências
concentrar-se nas melhorias
rascunhar o amanhã,
e a existência não ser vã
extrair dos erros os acertos
a justiça do tempo
do abstrato as realidades
as virtudes dos hábitos
das promessas as verdades
a lógica do inexato
da ilusão a razão
a união da emoção
o respeito da humanidade
da coletividade a utilidade
a riqueza da pobreza
do subumano a dignidade
a solidariedade do individualismo
do medo a vitória,
compreendendo o ritmo de cada um.

Danielle Galante – Pedagogia - 1º período
(Rio, 22/05/08 – 11:43h)

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